segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A importância de amar

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O amor é essencial na realidade humana, é o amor que coloca a roda da vida em movimento. O amor no entanto é muito mais do que pensas que ele é, esse amor mais "conhecido" é um amor ligado aos relacionamentos, principalmente o amor romântico, mas o verdadeiro amor vai muito para lá desse amor, sem no entanto o excluir.

Para conheceres de verdade o amor, é relevante a amar, saber amar. Compreender a importância de amar fará a diferença entre viver o amor e desejar o amor. Tudo isto poderá parecer apenas um jogo de palavras e que na prática não tem relevância, se concordas com esta última observação, isso resulta de uma ideia limitada de amor.

O amor é puro, é incondicional, é ilimitado, ele não pode ser adquirido, não pode ser regateado, não pode ser levado por ninguém, não pode ser impedido por ninguém. Ninguém é dono do amor de ninguém. 

A importância de amar torna-te livre para relembrares a verdade, para relembrares quem és de verdade. É importante amar começando pelo mais essencial, pelo "core" do amar que é o amor-próprio. Só amando quem és, sem condições, sem mas, apenas e só como és, que poderás deixar cair os limites e desse modo viver o amor, ser o amor, pois é isso que és, tu és amor.

Logo desejar amor é desejar ser algo que tu não és, é desejar algo que não te falta, é desejar limitar algo que não conhece limites. Significa isso que estás errada, que só tens feito asneiras?

A resposta é não, não importa o que fizeste até este momento, se aconteceu, é perfeito que tenha acontecido, foi tudo isso que te trouxe até este momento, o que importa de facto é o decidas fazer agora. Queres continuar a desejar mais amor, a ser mais amada ou escolhes ser quem és agora; não daqui a algum tempo depois de alcançar algum objetivo, mas sim agora, no momento presente.

Que escolhas estás preparada para fazer? Amar ou desejar ser amada?

Quanto mais desejas ser amada aquilo que irás obter é mais desejo de ser amada e não o amor por si só. É o desejo de ser amada que coloca um filtro entre aquilo que já és e aquilo que julgas querer ser. Esse filtro não altera o que és, não belisca em nada a tua essência, no entanto altera a tua perceção de quem és. Cria uma ilusão, um encadeado de estórias que te levam a entrar num rebuliço incessante procurando algo que não te falta.

Escolhendo amar quebras as barreiras, pois nada é passível de não ser amado, por mais difícil que possa parecer que assim seja. Quanto mais amas tudo que existe em ti, tudo o que desse modo existe na tua realidade humana, mais em sintonia com a vida, com o universo estás. 

Tu és amor, tu és vida, esta não te acontece de vez em quando e noutros momentos esquecesse de ti. Amando aquilo que é, tal como é, sem exceções, seja percecionado por ti como bom ou mau, desejado ou indesejado; fazendo isso viajas mais leve por esta experiência humana, em paz contigo mesma e com a realidade em que estás inserida.

Descobre a importância de amar, descobre a ti mesma, só por agora.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Usar o perdão para simplificar a tua vida




A vida é simples por si só, já a ideia que tens da vida é complexa. És tu que cria essa complexidade, através das estórias e suposições sobre o que acontece e o que deveria de acontecer. Enquanto te entretens nessas estórias a vida que és continua a acontecer.

A vida não para, tudo vai acontecendo no momento certo, não acontece cedo de mais ou tarde de mais, acontece sempre quando tem de acontecer. Tu podes ou não estar atento e quando te apercebes podes achar que te falta algo, seja porque ainda não aconteceu como desejarias que acontecesse, seja porque já aconteceu e não o podes mudar.

Esses pensamentos que ocorrem em ti, são isso mesmo pensamentos, e tu és quem está ciente deles, és o espaço onde eles acontecem. Para notares isso fica atento, observa os pensamentos, sem te apegares a eles. Observa apenas. De início poderá ser desconfortável, difícil, mas com a prática, com persistência verás as diferenças.

Na verdade é assim porque tu já és tudo aquilo que poderias desejar ser, és pleno assim como és. Pode te parecer difícil que assim seja quando olhas para a tua realidade, mas tu és muito mais do que essa realidade que pensas ser e o perdão pode-te ajudar a ver isso.

O perdão nada tem a ver com as outras pessoas, ele diz respeito apenas a ti. Perdoando ficas mais livre, mais leve para relembrar quem és de verdade. Perdoa-te por não ser aquilo que achas que deverias de ser, se algo está errado aqui é essa ideia de que não és o que deverias de ser. Essa ideia é uma ilusão que leva a tua atenção e crês desse modo ser real para ti. Reparando que assim é, aceitas essa ideia e deixas que parta e verás como ficas mais leve.

Perdoa aqueles que achas que te querem mal, na verdade eles simbolizam essa desconexão do momento presente, representam essa sensação que te falta algo, são uma chamada de atenção para que te voltes para ti, para que despertes do adormecimento em que tens vivido. Isso não significa que tenhas de aceitar tudo o que te fazem, deves defender-te e se necessário afastar essas pessoas da tua vida e isso acontecerá quando as perdoas e aceitas aquilo que te ensinam sobre ti, foi para isso que entraram na tua vida.

O  perdão mostra-te que na verdade nada há que perdoar,pois tudo acontece como tem de acontecer e quando tem de acontecer. Tudo é experiência, nada é bom ou mau por si só, é a tua perceção que as torna num ou noutro. Perdoar simplifica porque deixas de mergulhar em teorias da conspiração, como se o universo te quisesse fazer sofrer através de interpostas pessoas ou situações. 

E simplificas porque deixas de rejeitar o momento presente tal como ele é, vivenciando em pleno aquilo que ele te dá, pois sabes que nada afeta aquilo que és em essência. Se acontece é perfeito que aconteça e já foi aceite pela essência. Desfruta-o ao máximo tal como é.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Lidar com o pensamento negativo




O ser humano vive essencialmente a sua realidade através do diálogo interno permanente que ocorre na sua mente, esse diálogo faz um julgamento constante do que acontece na sua vida e daquilo que é a ideia que tem de si próprio. 

É parte desta realidade humana crer que somos esse diálogo interno, esses pensamentos que acontecem a todo o momento e sobre todos os assuntos. Quando esses pensamentos são positivos a aceitação é pacífica, já quando esses pensamentos são negativistas, estes tendem a ocupar mais a nossa atenção.

Porém quanto mais atenção lhes concedemos, a esses pensamentos negativos, mais poder ganham sobre nós e a forma como nos relacionamos connosco próprios e a nossa realidade, que na verdade é uma projeção dessa mesma, realidade interna.

Por vezes uma tentativa de lidar com esses pensamentos negativos passa pela sua rejeição, pela resistência aos mesmos, tentando evitar que aconteçam, ou quando acontecem, procurando enviá-los para o fundo do baú. Como se ignorá-los pudesse fazer com que desapareçam. No entanto quanto mais ignorámos esses pensamentos que julgámos negativos, mais reforçamos o poder que tem sobre nós.

Uma alternativa de lidar com esse tipo de pensamentos que consideras negativos é aceitá-los como eles surgem e notar nos efeitos que produzem em ti, de que forma se manifestam, sejam físicos ou não. Repara apenas, sem resistência. Faz esse esforço, sim podes considerar um esforço exigente para ti, de inicio, pois há pensamentos que são "insuportáveis", que mexem demasiado contigo.

Só que repara nisso de outra forma, se eles acontecem já os estás a suportar, logo cai a ideia de insuportáveis. Nada acontece por acaso na nossa vida e se acontece, temos a capacidade para lidar com isso, pois de outra forma não aconteceria. Ter esta noção não te resolve o que crês serem problemas, mas dá-te uma esperança para lidar com qualquer situação.

Um outro aspecto para lidar com o negativismo é o facto de que nada acontece verdadeiramente contra ti, não tem a ver contigo pessoalmente, com a tua essência, mas sim com essa ideia que tens de ti. É essa ideia de ti que podes pensar que é posta em causa, que pode ser danificada de alguma forma, pois a tua essência é perfeita e imutável, tal como é e nada pode alterar isso. 

Aproveita isso para ampliar essa ideia de ti, abre a tua mente para lá desses limites percecionados como sendo o que te define. És muito mais que apenas um corpo e as ideias que ocorrem na mente. Liberta espaço na tua atenção para o desconhecido, para o novo, só assim poderás evoluir, alargar horizontes. 

Deixa que a vida fale contigo, mergulha no silêncio e ouve a vida, pois se quiseres ser apenas tu a "falar", a mandar na tua vida, só poderás "falar" do que conheces, impedindo assim que o novo possa entrar. A vida tem tanto para te dizer, para te mostrar. Permite que assim seja, concede-lhe o centro do teu palco. Porque na realidade tu és essa vida, este tu não é essa ideia limitada de ti, mas sim do teu eu essência.

Sem ti não há mundo, tu és o teu mundo, tu és a vida que induz vida e pensamento algum, por mais negativo que seja, pode mudar isso. A única mudança tem a ver com a forma como te relacionas com essas ideias. Esses pensamentos negativos existem como uma chamada de atenção, para que olhes de verdade para aquilo que és e te conheças realmente.

Por si só os acontecimentos são neutros, já os julgamentos que fazes sobre esses acontecimentos é que poderão ser bons ou maus, na tua perceção. E a perceção depende apenas de ti e seja qual for o julgamento que faças, podes sempre olhar de novo e mudar de perceção, nenhum mal acontece se o fizeres. 



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A sombra existe por contraste com a luz



A vida humana é dual, é feita de contrastes. É assim e é perfeito que assim seja. A sombra só existe porque existe luz, sem luz não há sombra. Essa sombra também é parte de ti e o que escolheres fazer com ela dita o poder que terá sobre ti.

Se escolheres ignorar a sombra, se a evitares a todo o custo, ela terá uma força maior sobre ti e condicionará a tua realidade, ganhando preponderância, na tua atenção, face ao teu lado de luz. Por outro lado se a olhares de frente, se aceitares aquilo que ela te mostra, poderás integrar isso e controlar o poder que tem sobre ti.

É a tua atenção que escolhe o que se torna mais ou menos relevante para ti.

Tudo o que ocorre na tua realidade, tudo aquilo que existe em ti, é perfeito. E é assim, não porque eu o diga, mas sim porque é o que acontece. Se acontece já foi aceite pela tua essência e ela sabe o que é o melhor para ti. Aquilo que tens de experienciar para elevar o teu nível de consciência e te conheceres melhor.

Teremos um maior, ou menor, grau de dificuldade, na nossa perceção, de acordo com o nível de resistência que oferecemos ao que acontece na nossa vida em cada momento. Quanto mais resistimos àquilo que é, maiores serão as nossas "dificuldades", pois estas não são mais do que os sinais da nossa não aceitação da realidade.

A vida é simples e perfeita assim como é, já aquilo que pensamos sobre a vida tende a complicar. 

Normalmente o ser humano gosta de controlar a sua realidade, estabelece ideais do que deveria de acontecer e procura condicionar a que isso aconteça. No entanto isso limita a perceção de que caminhos diferentes daqueles que julgávamos serem os ideais, posam na verdade ser os mais certos para nós.

Aceitando a realidade como ela é entras em fluxo com a vida, e esta cuida de ti, se a deixares. Este aceitar não significa resignação, mas sim abertura de espírito para abraçar aquilo que é diferente do que desejaríamos à partida. E ver aquilo que nos pode ensinar, sobre nós e a nossa realidade.

Agindo sempre com o intuito de dar o nosso melhor em cada momento, sendo honestos connosco próprios e dessa forma também com os outros.  Sem querer que eles sejam como achamos que devem de ser e se comportar, estaremos a eliminar barreiras que nos impedem de realizar o quão felizes somos em essência.

O lado sombra existe para isso mesmo, para servir de contraste e para que possamos valorizar ainda mais tudo o que de bom vai acontecendo na nossa vida e que já existe em nós, só que damos pouco valor. Coisas pequenas que damos por adquiridas, tais como o simples respirar, este corpo que nos permite viver todas estas experiências humanas, o sorriso de alguém ao nosso lado, um simples obrigado e tantas outras coisas.

Diz sim à vida e tudo o que dela faz parte, a sombra e a luz, tudo isso és tu também. Sabendo que ocorra o que ocorrer tudo está bem, a tua essência continua sendo perfeita assim como é.




segunda-feira, 17 de agosto de 2015

How to perfect your life



When you don't accept the present moment as it is you create a story of disconnection between you and life. But you are life, so you cannot be disconnected from it, from yourself. You can only believe that you are something apart from life, someone that life happens sometimes and others don't.

And if that is what happens to you right now, if you feel that life is harsh to you, that it is difficult to you, if you feel disconnected. I have something to say to you, it is okay. It is "normal" to feel like that. So stop being so demanding on yourself, stop the war against what you are feeling and wished not to feel.

The more you resist to what you are feeling, the more you'll have to deal with it. In so many different ways and it is so until you face it, deal with it and learn from it.If you feel overwhelmed and not knowing what to do. It is okay too. 

Start by accepting that you don't accept what you are feeling right now. That you wished it to be different. This is the first step within acceptance. Doing it you will open yourself up and realize how greater are your resources to deal with whatever may come into your way.

Acceptance is about everything, it makes no distinction between acceptable and not acceptable. Acceptance means embracing all as it is. It doesn't mean however to stay put, not doing nothing and waiting for things to be done by itself. No, acceptance means to be aware of what arises in you and around you,in all situations with detachment.

Whatever happens your essence already accepted it otherwise it would not happen. But as humans we don't have full knowledge and we judge things by contrast, and some of them we like and others not. Some are joyful others sad and so on. And it is supposed to be like that, it is a privilege of this human experience. To be able to experience this full range of emotions and sensations.

It is life, all of it. Just embrace it all, because all happens in you and not to you. Don't try to rationalize this, but experience it, deep within, you know this is true. Go and find out.
There is no big secret or holy goal to achieve, you already are perfect as you are. Not what you think you are, but as you really are, in essence. 

To realize all this just accept reality as it is with detachment now. And repeat, repeat, until it fades away when no longer is necessary to repeat again. Whenever you are ready it will be clear for you, as human, to experience it fully.


sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A grata experiência de viver




A vida que somos é uma dádiva pela qual devemos estar gratos. A vida não é algo descartável, algo de menor quando corre menos bem, na nossa ótica. A vida não nos deve nada. Ela não é um favor que nos é concedido, mas sim um privilégio que nos permite vivenciar experiências únicas, que de outra forma não poderiam ser vividas.

E essas experiências são julgadas por nós, enquanto humanos, é a nossa perceção que classifica a todo o momento aquilo que ocorre. 

Normalmente quando as ocorrências são diferentes para pior do que aquilo que desejávamos que fosse, então cremos que a vida conspira contra nós. Essas situações menos boas ou dolorosas, procuramos a todo custo evitar que aconteçam ou quando acontecem procuramos evitar lidar com elas.

No entanto tudo é vida, tudo é experiência que apenas nesta forma humana é passível de ser vivida. Quando a dor vem e mais do que a dor o sofrimento que construímos sobre essa dor, surge procuramos fazer com que desapareça, usamos tudo, desde medicamentos ao álcool, para evitar lidar com a dor. 

A dor por si só não é boa ou má, ela é uma manifestação que sinaliza aspectos em nós por forma a chamar a nossa atenção. Mas se a evitarmos, se tentarmos de imediato apagar a dor, não saberemos o que nos quer comunicar, que chamada de atenção ela está a sinalizar. 

A dor é física, é sintomática, já o sofrimento é mental, é uma estória que criamos em redor da dor. E é o sofrimento que nos desgasta mais, ele consome a nossa energia e atenção e impede-nos de aprender o que a dor quis sinalizar. 

O sofrimento é opcional, já a dor não.

A dor acontece no momento, mas o sofrimento é intemporal, ele pode acompanhar-te por muitos e muitos anos, consumindo as tuas entranhas, sorvendo a tua energia e alegria de viver. A boa notícia é que, tal como criaste o sofrimento, também tu o podes extinguir. Essa é uma escolha que podes fazer a qualquer momento.

Podes escolher agora deixar de sofrer, deixar de dar a tua atenção a essas estórias sobre o que vai acontecendo e que na tua forma de ver deveria ser diferente do que é. As coisas são como são, é o modo como lidas com elas, a importância que lhes dás, que pode ou não originar o teu sofrimento. São os teus julgamentos que criam o guião do sofrimento.

Seja sofrimento ou alegria, tudo isso é resultado da tua criação, ambas são estórias que crias. A vida é como é e sendo como é, é plena, é simples e perfeita. Aquilo que pensas sobre a vida é complicado e complicativo, tende a complicar o simples, vendo o que não está lá. E no entanto também isso está bem, pois é o que acontece nesta realidade humana.

O ser humano complica o simples e desse modo cria as diversas experiências que originam essas sensações e emoções que somadas consideras a tua realidade, a tua história de vida. E isso é um privilégio que apenas nós, enquanto humanos podemos ter, uma consciência dessas diversas experiências e a possibilidade de gostar de umas e detestar outras.

O segredo da felicidade é relembrar que aconteça o que acontecer na nossa vida, nada disso afecta a nossa essência e como tal podemos aceitar o que quer que aconteça, desfrutar do que ocorrer com desapego, tendo a certeza que estaremos sempre bem. E ser gratos pela oportunidade de viver tais experiências em segurança, pois em essência continuamos perfeitos tal como somos.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dá férias ao ego

Nesta época do ano, de férias para a maior parte das pessoas, momento para relaxar do ritmo intenso do trabalho e das rotinas do dia a dia, serve também para olhares mais para ti, para cuidares de ti. E por isso um bom desafio para ti, pode ser este que te deixo, seria tirar férias do ego.

O ego é essa ideia que tens de ti, essa personalidade que acreditas ser e que é limitada, no tempo, no espaço e na matéria. Crês ser apenas um corpo e a mente que o controla e no entanto aquilo que és em nada é limitado por essa ou qualquer outra ideia que possa surgir.

Isto não significa que o ego tenha de ser destruído, ou que ele seja o inimigo que te impede de viveres o teu pleno potencial. O ego tem a sua utilidade e razão de existir, pois de outro modo ele não existiria, o ego já foi aceite pela essência que és e é amado por esta. O ego permite-te funcionar nesta realidade humana.

No entanto quanto te identificas totalmente com ele, quando crês ser apenas isso e nada mais, estás a potenciar aquilo que consideras como problemas, aquilo que terás como mau e que surge sob diversas formas na tua realidade, seja através de pessoas "difíceis", seja das muitas dificuldades que tens de enfrentar.

Então como fazer para tirar férias do ego?

Começa por observar
Observa os pensamentos que surgem sobre ti, sobre quem és e sobre o mundo ao teu redor. Onde tens colocado mais a tua atenção. Tens criticado bastante a situação ao teu redor e as pessoas que dela fazem parte ou tudo flui naturalmente? Observa os pensamentos e a tua realidade atual, pois aquilo que consideras a tua realidade é uma projeção do teu interior, olhando para esta ficas a conhecer-te um pouco melhor.

Aceita aquilo que é
Sempre que crias resistências àquilo que é, estás a ampliar a ideia de separação, estás a elevar o grau de dificuldade que terás de suplantar até que se quebrem as resistências e relembres quem és de verdade. É a tua não aceitação da realidade como ela é que dá origem aos teus problemas, pois estes são para ti resultado do facto da realidade ser diferente daquilo que desejavas que fosse.

Deixa de tentar controlar
Cessando a tentativa de controlar a tua realidade tudo se simplifica para ti, encontras menos resistência e começas a fluir com a vida, tal como ela é, e a vida que és indica-te o caminho a seguir. A forma como as pessoas ao teu redor se comportam não depende de ti, cada um é livre de tomar as suas decisões e o melhor disto é que quanto menos tentas controlar o comportamento dessas pessoas, mais influência sobre elas acabas por ter, pois tornas-te um exemplo a seguir.

Ama o ego
Essa personalidade é parte integrante de ti, ela existe em ti, mas não te limita. Sabendo isso, a tua escolha pode simplesmente ser amar essa ideia de ti. Quanto mais o fazes, mais presente, mais ciente estás do amor que reside em ti e se vê refletido em todas as coisas. Pois se quiseres verás o amor em todas as coisas, se essa for a tua escolha.

Estar atento nos sinais
A vida é um diálogo constante entre as suas múltiplas manifestações e se estiveres de facto presente no momento presente, no agora, verás os sinais que te orientam e ajudam a navegar nas "águas da vida" sem ser apenas mais um, adormecido na corrente, mas alguém que flui e ama a realidade como ela é.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A ilusão do amor

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O amor não é algo que possas possuir. Acreditar que tens amor ou falta do mesmo é uma mera ilusão. O amor seja em que forma for, não é palpável, nem pode ser contido em recipiente algum. E terás consciência do verdadeiro amor quando te libertas dessas ilusões. Deixando de procurar o amor, o amor que és encontra-te.

E ele encontra-te preparado para o reconhecer e fazer crescer. O amor cresce na medida em que é partilhado. É através da sua partilha que tornas ciente o quão amorosa é a tua essência. Aquilo que te falta não é o amor que crês que te falta, mas sim a consciência do amor que és em essência. 

A consciência do que és em essência ganha-se através do autoconhecimento.

As respostas que procuras serão encontradas a partir do mesmo local onde colocas as questões, onde estás ciente dessas mesmas dúvidas. É em ti que residem todas as respostas. Pois cada desafio que a vida te dá, também comporta a solução do mesmo e és tu quem possui a chave dessa mesma solução. 

Chave essa que é a tua atenção, é o teu foco, a tua disponibilidade para aceder às soluções em vez de te focares apenas nos problemas. Focando-te apenas nos problemas terás mais do mesmo. A tua atenção dá vida ao que experiencias na tua realidade humana. Mudando a tua atenção mudas a tua realidade também.

Desse modo o amor que procuras está contigo onde quer que estejas, vai contigo onde quer que vás. E ninguém pode acrescentar o que quer que seja a esse amor. O que outros podem fazer é espelhar para ti esse amor que reside em ti. Ou então na falta de atenção da tua parte, podem espelhar essa mesma desconexão.

Mas enquanto delegares noutras pessoas o poder do amor sobre ti, estarás sempre mais próximo da desilusão, porque o amor genuíno é aquele que existe em ti, aquele que és em essência. O amor romântico é um amor dependente e exigente, pois exige do outro a atenção que ele próprio não se dá. Exige do outro que complete algo que não está incompleto, logo o outro nunca poderá corresponder em pleno às expectativas que criaste.

Estando ciente do que és de verdade, da tua essência de amor, ficas liberta para desfrutar da tua vida, tal como ela é, sem exigir do outros aquilo que não te podem dar, mas sim começas a dedicar a tua atenção mais em partilhar o teu amor e começando a fazer isso, mais provas de amor a vida te dá.

O amor está em todo o lado, em todas as coisas, são os teus olhos que o podem ver ou não, é a tua atenção que o desfoca ou foca, por forma a estares ciente dele, mas ele está sempre presente para ti, em todas as circunstâncias, mesmo aquelas que julgas como más, como negativas. O amor estará lá para cuidar de ti, se deixares, se lhe deres espaço para que ele se revele.
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