segunda-feira, 28 de abril de 2014

Conceitos limitam a vida



Os conceitos limitam a vida tal como a crês viver, esses conceitos são os filtros que te mostram ou escondem aquilo que tens como sendo o real, como sendo verdadeiro para ti. Desde a infância que nos são incutidos conceitos que vamos absorvendo e que definem quem somos e como nos comportamos face à realidade externa.

Desde logo o conceito de uma personalidade limitada por um corpo e com um nome próprio, que baliza essa personalidade. Alguém que é alguém tem um nome, é esse nome o fio condutor de um conceito. Conceito esse que vive em função da diferença entre si mesmo e tudo o resto que lhe é externo, que vive para lá dos seus limites.

Os conceitos são muralhas que criam pequenas ilhas existenciais gravitando numa realidade ilusória, pois esta não é aquilo que pensamos que ela é.

Em defesa desses conceitos surgem os grandes conflitos, as clivagens entre quem os aceita e os que os ameaçam. Uma dualidade permanente entre um eu e os outros, os meus conceitos e os conceitos dos outros, sendo sempre o nossos aqueles que estão certos, sem na maior parte das vezes considerar a possibilidade de os outros poderem igualmente serem admissíveis, serem verdadeiros.

Os conceitos que tanto se protegem são maioritariamente definições do passado que se preservam sem questionamento, alguém nos incutiu que era assim e assim passa a ser, sem questionar, sem conhecer de verdade tal como é no momento presente.

Contudo a partir do momento em que se define um conceito o objeto sobre que recai esse conceito deixa de ser visto, percecionado tal como é, ele deixa de existir como tal e passa na mente de quem o perceciona a ser limitado por esses conceitos. Por exemplo uma rosa cada vez que vê uma flor que identifica como uma rosa deixa de ver a verdadeira flor e apenas vê o conceito criado sobre esse tipo de flor e todas serão igualmente vista como tal, deixando assim de as conhecer de facto, mesmo o conceito de flor reveste-se de uma caixa maior que limita a perceção do real. Isto aplica-se a todos os conceitos.

 Mas então é mau existirem conceitos? 

Isso cabe a cada um de nós definir por si se será bom ou mau, na medida em que nos deixarmos limitar por esses conceitos, na medida em que nos fecharmos nesses conceitos e desse modo deixando de vislumbram todo um mundo de possibilidades infinitas que existe para lá de qualquer conceito e englobando esses mesmos conceitos. 

A vida que és não conhece limites, nem divisões, tudo acontece em ti sendo perfeito tal como é.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sofro mais do que tu



Enquanto humanos deparamos por vezes com uma espécie de campeonato de sofrimento, onde cada um tenta provar que a sua vida é mais difícil que a do outro. Comentários do género,"se te acontecesse o mesmo que a mim, tua ias ver o que é sofrer", ou então quando as pessoas fazem o inventário das suas doenças para provarem que são mais sofredoras.

Mesmo naqueles que procuram se conhecer melhor, que procuram respostas para as suas dúvidas, que procuram evoluir conscientemente, espiritualmente; alimentam a ideia de que apenas aqueles que sofreram muito, que passaram por grandes provações, são merecedores de evoluírem, de atingirem o despertar de consciência, de alcançarem a iluminação.

Seja de uma forma ou de outra, e todas as outras por meio; na verdade tudo isso resulta da ação do ego, resulta de uma identificação plena com essa ideia de limitação que é o ego, essa personalidade que cremos ser.

O sofrimento é sempre opcional, por muito que esta afirmação possa chocar, aquele que se choca com esta afirmação é essa ideia limitada, é o ego a reagir, a defender-se para manter o seu controle, para sobreviver. O sofrimento é a estória que o ego cria sobre acontecimentos por si criados, são todas as assumções, todos os julgamentos sobre o que aconteceu.

A dor é real e quando ocorre é sempre no presente, já o sofrimento é a estória que se cria a partir dessa dor. O sofrimento alimenta-se a si próprio, vai criando mais estórias e procura evidências sobre a razão de existir. Quanto mais identificado com essa ideia limitada de si, com o ego, mais se entrega a esse sofrimento, mais vítima das circunstâncias se torna.

O sofrimento não é bom, nem mau por si só, ele pode ser usado como um meio de aprendizagem, como uma meio de se descolar dessa ilusão de limitação, dessa ideia de ser apenas um corpo e a mente que o controla. E faz isso observando o sofrimento, observando a estória que ele acarreta, sem assumir esse sofrimento como sendo algo que possua, como sendo uma propriedade sua, como sendo algo que a identifica.

Aconteça o que acontecer nada disso influi naquilo que é em essência. Tudo aquilo que julga faltar, já é parte da essência. A iluminação, o elevar de consciência já existe em essência, já é tudo isso, aqui e agora.

Mesmo que não tenha consciência disso, pois quem não tem consciência disso é o ego, é essa ideia limitada de si. E é natural que assim seja, faz parte do jogo de ser humano, se não fosse para ser assim, então não o seria.

O resultado final deste jogo é que tudo é perfeito assim como é, que o verdadeiro objetivo não é o resultado final, pois ele já existe desde o ponto de partida, mas sim o desfrutar da experiência que acontece momento a momento.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

As relações nunca falham



 As relações nunca falham, elas são perfeitas tal como são, aquilo que pode falhar é a tua perceção desses relacionamentos. Os relacionamentos não devem ser medidos pela sua duração, não é o tempo que duram que ditam se são bem sucedidos ou se são um falhanço, uma perda de tempo.

Quando os relacionamentos terminam procura-se culpados para esse desfecho, por vezes resulta uma ideia de uma vida desperdiçada num investimento total naquele relacionamento que vê chegar o seu término.

Todos os relacionamentos são perfeitos tal como são, independentemente do seu tempo de duração, e assim o é, porque é o que ocorre. Ninguém surge na nossa vida por acaso, todas as pessoas sem exceção acrescentam algo em nós e levam algo de nós consigo. Isto é assim para breves encontros como para longos relacionamentos.

As pessoas que surgem na nossa realidade espelham aspetos nossos, pedaços da nossa realidade interna exteriorizados para que os experienciemos ao máximo, no fundo estamos sempre a relacionar-mo-nos connosco próprios. Não com a ideia que temos de nós, mas sim com o ser pleno que somos.

Quando os relacionamentos terminam aquilo que falha de verdade são as expectativas que foram criadas acerca da outra pessoa, toda a estória de idealismo criada entorno dessa pessoa e não aquilo que ela é de verdade. Na maior parte dos relacionamentos as partes envolvidas são uma pessoa e as expectativas criadas sobre a outra pessoa e não a outra pessoa como ela é de verdade.

Os relacionamentos que duram mais tempo não são aqueles que são perfeitos no sentido que tudo corre sempre bem, mas sim aqueles onde cada uma das partes é genuíno, é honesto consigo mesmo e com o outro, mostrando-se como é e permitindo que o outro se mostre como é também, com todas as suas fragilidades e defeitos, pois é disso que se fazem os humanos.

A perfeição é algo que é o que somos em essência, logo o que enquanto humanos podemos criar e experienciar é a imperfeição, é a limitação e a tentativa de as superar.

Quando os relacionamentos terminam podemos optar por nos agarrarmos ao passado e ruminar nas causas do seu falhanço, procurando culpados para o sucedido. Ou então aprender com o que nos ensinaram, elevando a conexão com a essência e ficando recetivos a aprender mais e a partilhar o nosso amor de novo.

Pois o amor que possuímos, que somos de verdade, ele é inesgotável, ele é pleno, não necessita de nada mais para ser completo. Deixando de exigir que outrem nos complete, descobrimos que sempre tivemos o que julgávamos faltar e ficamos desse modo livres para desfrutar em pleno do outro tal como é, sem nos diminuirmos. 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Being human is living in duality. Awakening is loving it as it is.



Being human is living in duality, that's part of the nature of human kind, is part of the game.  In order to experience fully, it have to be contrasts, you can only know the meaning of good because you know also the bad. You can experience happiness, joy in contrast with sadness. And so on.

Duality in itself ain't good or bad. What can be good or bad is the way we relate to it, is the way we seize this opportunity to experience ourselves within this limitations, of body and mind. The real experience is to overcome this limitations not by avoiding them but by experience them fully.

There are several layers of limitation, several levels of awareness in order to allow different experiences, different challenges to consciousness become conscious of itself. By itself consciousness is perfect, the absolute is perfect, is whole and embraces within itself this experiences of limitation.

But humans are not left alone in this realm of duality, they can awake to their real essence, their real nature and being so allow others to remember their real nature and not fear whatever comes in their way.

True awakening is loving reality as it is, with all its dimensions, all its illusions.

The path to awakening is the point and not awakening by itself, because our essence still ever perfect, nothing can change that, nothing can damage or diminish that. It is as it is, it can not be defined by the human mind, or grasped in its totality.

Denying  duality won't make it away, it can only make it look like something different, but still dual. Instead be present and enjoying it all. All of it, be it perceived as good or bad. Whatever happens you already accepted it, because it is happening. 

Love reality as you perceive it, spread your love wherever you go. Whatever happens is okay.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Tudo está bem tal como é



Tudo está bem tal como é. Esta afirmação terá a discordância de muitas pessoas e de facto elas terão razão, pois de acordo com a sua perceção da realidade, nem tudo está bem, nem tudo é perfeito para que se possa assumir sem reservas de que tudo está bem tal como é.

Significa isso que a afirmação é incorreta, que ela não é sempre verdadeira? Não, não significa que esteja incorreta, porque de facto tudo está bem tal como é, se não estivesse bem não seria assim como é. A questão não se coloca ao nível do que está bem ou mal, estes são meros conceitos variáveis. Quer para uma mesma pessoa ao longo do tempo, quer de pessoa para pessoa. 

A realidade, aquilo que acontece é perfeito tal como é e não poderia ser de outra forma, pois é aquilo que acontece. A nossa relação com aquilo que acontece é que determina o efeito que isso tem sobre nós e está dependente da noção que cada um de nós tem do seu papel na ocorrência dessa mesma realidade. 

Se nos virmos como meras vítimas da realidade,sem qualquer influência sobre a mesma, iremos mais vezes entrar em conflito com essa realidade. Se por outro lado tivermos ciente que a realidade é um espelho do nosso mundo interior, que tudo se passa dentro e se espelha fora, veremos que não somos vítimas, mas sim que somos plenos assim como somos.

Então se a realidade é assim tão perfeita e eu não gosto da minha realidade tal como ela é, nada posso alterar? Perguntarão alguns de vocês.

A realidade é perfeita tal como é no momento presente e se esta não te agrada aquilo que depende apenas de ti é mudar a tua perceção dessa realidade e ela muda para ti. Na verdade nada se altera na realidade a não ser a forma como a vês, a forma como te relacionas com ela.

E esta é uma grande mudança, geradora de grandes mudanças, que poderão ser mais ou menos visíveis para ti. Pois para mudar a tua perceção da realidade só o poderás fazer dentro de ti e no agora. Se efetuares mudanças no teu interior sem elevar o teu nível de consciência, ou seja, se o teu objetivo for apenas obter ganhos para ti, para essa ideia que tens de ti. Mudando a tua perceção verás mudanças a ocorrer mas continuarás dentro dos limites ilusórios que tens de ti.

Por outro lado se elevares o teu nível de consciência mudarás a tua perceção sobre quem és, sobre a tua realidade e nada mudará de verdade, pois tudo é pleno assim como é. Tu és a vida na sua plenitude, esta não é algo que te acontece, mas sim aquilo que és. Sem limites, sem barreiras.

Acontecerá aquilo que estiveres preparado para que aconteça e mudará aquilo que tiver de mudar, bastando que estejas presente aqui e agora, recetivo a abraçar a realidade tal como ela é.


sexta-feira, 11 de abril de 2014

Onde encontrar tudo aquilo que procuras?


A natureza humana é feita de desejos, desejo de ter mais e mais. Totalmente orientados para o exterior em busca do que crêem faltar. Dai resulta uma insatisfação permanente na perseguição desse algo mais e esse algo mais vai mudando ao longo dos anos. 

À medida que se vai conseguindo alcançar aquilo que antes era tido como fundamental e, que uma vez conseguido, se verifica que não era assim tão fundamental pois a insatisfação volta novamente ao fim de pouco tempo.  

Este é um processo incessante, uma busca permanente sem de facto conseguir alcançar aquilo que se julgava necessitar. Isto é assim porque o foco está desviado para longe da origem de tal insatisfação. Esta tem lugar no mundo interno do ser humano, dentro de si reside tal insatisfação. Mas como ele se entretém procurando fora de si não encontra aquilo que procura.

Para ilustrar este processo ilusório de busca incessante sem encontrar, imagine alguém que perde as chaves do carro dentro de casa, é noite e falhou a electricidade, existindo apenas a iluminação pública e como dentro de casa não consegue ver, vai procurar as chaves do carro lá fora porque ai existe iluminação. Ao ler esta estória facilmente conclui que não faz sentido, pois a pessoa nunca irá encontrar as chaves fora de casa se as perdeu dentro de casa. 

O mesmo acontece com os seres humanos relativamente às suas vidas, relativamente ao seu papel na sociedade. O único lugar onde se perdem é dentro de si mesmos, mas como estão orientados, focados para fora é ai que colocam a sua atenção, procurando ai encontrar aquilo que julgam perdido.

Daqui no entanto resulta uma boa notícia e que é nada está perdido. Tudo o que é necessário existe em nós, dentro de cada um de nós. Podemos, quando assim o entendermos, quando para isso estivermos preparados, mergulhar dentro de nós e encontrar tudo aquilo que julgávamos faltar.

Essa sensação de falta é uma mera ilusão, ela não é aquilo que pensávamos que era. Ela era real para nós porque lhe dedicávamos a nossa atenção. Quando procuramos no lugar certo, tudo encontra o seu lugar e as ilusões desvanecem-se. Para tal basta que te permitas estar presente de verdade, deixando de divagar nos pensamentos limitadores que te levam para fora e ficando presente no agora, observando a vida que és em plenitude, inteira, completa.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Become a change maker



Change will happen in your life when you stop wanting to change. It is this wanting that prevents you from focusing your attention in the now. Being aligned with this moment, with the now, you will realize that all that you wished for, you are it already. 

Wanting to change means that you are in war with what is, that you are disconnected from your essence, in fact, that you think you are something different from your true nature. You believe to be separate from everything else, that you have to struggle a lot in order to survive, in order to strive. You believe in scarcity and only the well fitted and stronger are winners and all others are losers.

Change is a desire to be different from what you are, but you can not not be what you really are, because you are it. You are all of it, you are life in its fulness. Whatever appears in it, it is okay. Embrace yourself, embrace life with love.

Stopping the war against what is, you allow your attention to be open to the perfectness of this moment, of the now. Whatever happens is perfect because is what happens, you can choose to live it as it is, or drain out your energy  trying to make it what it ain't.

You become a change maker when you accept yourself as you are and make peace with what is. Doing so whatever have to change will occur naturally and you will notice it because you are aware of it, you are aware of the present moment. And you will flow with life confidently, loving what is, trusting in your heart to take the right decisions when they are required.

You become a change maker by being the example that others can look up to, and will follow if they feel to.They are as they are and not as you think they should be, but if you are honest with yourself, if you honer your essence, you set and example that they will recognize within themselves.

What you can change right now is the way you relate with yourself, is the way you perceive your reality. Because you are always relating to yourself, reality is a mirror of your inner world. Just observe what happens within, you are this pure presence that watches it all. Rest in silence, be present.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

4 Dicas para Positivar a tua vida


Onde colocas a tua atenção torna-se experienciado para ti e isto acontece apenas em cem por cento das ocasiões. 

Tendo ciente que enquanto humanos tendemos a fixar mais a atenção naquilo que é negativo. Tudo aquilo que é negativo acaba por absorver mais a nossa atenção, por exemplo num grupo de pessoas se alguma delas estiver com má cara e as restantes a sorrir, irás reparar mais na que está de má cara e indagarás sobre os motivos para tal.

Num relacionamento os comportamentos negativos são mais marcantes do que os positivos, estes últimos desvanecem os seus efeitos muito mais rapidamente do que os negativos, pois estes continuarão a sobreviver na mente da pessoa, sob a forma de pensamentos, muito para lá do seu término.

Este tipo de reação acontece automaticamente, desde os primórdios dos seres humanos e estão relacionados com o instinto de sobrevivência, que ao longo dos séculos artilharam o cérebro humano para estar mais atento aos sinais negativos como forma de preservação e prontidão de resposta para se defenderem ou fugirem dos perigos que estavam sujeitos.

No entanto hoje em dia as nossas necessidades de sobrevivência não estão eminentemente ameaçadas como nos primórdios existenciais. Dai que seja necessário estar cada vez mais cientes daquilo que ocorre em nós a cada momento. Quando mais presentes no agora estivermos mais libertos desses condicionalismos estaremos.

Como positivar então a tua vida, aqui ficam algumas dicas:

1 Meditar
A meditação permite-te um contacto contigo próprio, permite dedicares a tua atenção ao momento presente e a tudo o que ocorre nele. Isto não implica um esforço da tua parte para controlar os pensamentos, ou para esvaziar a tua mente. O que meditar significa de verdade é que está de facto presente no agora e consciente do que surge. Sim ao praticar a tua atenção irá vaguear e é normal que ocorra, mas com a prática cada vez mais rápido retomarás a tua atenção ao agora. 

2 Cuida de ti
Cuida de ti, trata-te com carinho e amor. Alimentando o amor-próprio estarás a alimentar o teu amor pelos outros e poderás partilhar esse teu amor onde quer que vás. Cuidar de ti passa por tratar da tua higiene mental, deixares de ser escrava dos pensamentos, dos julgamentos constantes que te denigrem e/ou que te fazem criticar o mundo que te rodeia. A questão não está em julgar por si só, mas sim em acreditares e te identificares totalmente com esses julgamentos. Cuidar de ti passa por uma alimentação mais consciente e com equilíbrio, sem dogmas ou fundamentalismos.

3 Olhar o bem
Focando a tua atenção no bem é isso que irás ver em todas as coisas. Quanto mais focada no bem estás, mais o bem se torna ciente em ti. O bem existe em todo o lado, em cada situação, mesmo nas que aparentemente são más. Cada pessoa procura o seu melhor, ainda que isso possa ser interpretado de forma diversa por outras pessoas. Mas nós vemos as outras pessoas de acordo com o que somos e não de acordo com o que elas são. Assim se procurares o bem nos outros, isso será um reflexo do bem que existe em ti.

4 Simplificar
Positivas a tua vida quando escolhes simplificar, quando escolhes o mais simples. E simplificar pode passar ser mais minimalista, deixando de acumular coisas que não tem uso, mas que ocupam muito espaço na tua realidade. Isto aplica-se a bens materiais como também às tuas memórias, estas são pensamentos que ocorrem no presente sobre acontecimentos passados, e que tem a importância que lhes dedicas através da tua atenção. As memórias passadas são úteis como aprendizagem, como referencia, mas não como guião para o presente. Assim escolhe simplificar a tua vida, em cada momento está presente de facto, recetivo ao que a vida te presenteia, com mente aberta para elevar o teu nível de consciência. Em caso de dúvida escolhe o que seja mais simples, seguindo a intuição.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O equilibrio vida vs trabalho


Esta é uma das questões que muitas pessoas se colocam, a relação de equilíbrio da vida e do trabalho, tentar conjugar tudo de modo que funcione em pleno. No entanto o verdadeiro desequilíbrio resulta dessa ideia de separação de uma e outra, a ideia de que existe a "vida" e o trabalho. Sendo desse modo necessário haver um equilíbrio para que se possa desfrutar e retirar o máximo de cada situação.

A vida é tudo aquilo que te diz respeito, na verdade, a vida é aquilo que és. Tu és vida, esta não é algo que te acontece, que surja separada de ti e que te vai acontecendo de fora para dentro. E que tenha de ser compartimentada  em funções.

És um ser pleno em todas as manifestações da vida que és. A necessidade de criar conceitos e de te apegares a esses conceitos por forma a criarem uma identidade que consideras a tua, gera um conflito interno onde surge essa necessidade de equilíbrio.

Só crês necessitar de equilíbrio porque à partida te vês como separada de tudo, crês ser essa soma de vertentes diferentes, desses diferentes papeis da tua realidade, seja dentro da tua família, seja no teu lugar perante o mundo.

Esta ideia de separação faz com que por vezes, julgues que tens de sacrificar uma dessas vertentes em favor da outra. Aceitas que para ser bem sucedida profissionalmente há que haver sacrifícios pessoais, que tenhas que preterir de algo da tua família, seja na sua constituição, seja mais tarde, na tua presença e dedicação à mesma.

Ou se por outro lado, se a tua opção maior for pela família a ideia de uma carreira profissional satisfatória tenha de ser colocada de lado, para eventualmente mais tarde se as condições o permitirem.

Deste conflito só pode surgir insatisfação, pois qualquer que seja a tua opção ficarás sempre com a ideia de que estás a abdicar de algo importante, algo que te traria realização pessoal, que te fizesse sentir como plena.

No entanto tudo isso é isso mesmo uma ideia, uma ilusão, pois não é aquilo que pensas que é. Essa separação não é real, tu és plena aqui e agora, possuis em ti tudo aquilo que julgas faltar para te sentires plenamente realizada.

Para estares ciente disso começa por aceitar a realidade tal como ela é. Deixa de a rejeitares, de entrar em conflito com aquilo que é. Aceitando aquilo que é ficas livre para reconhecer aquilo que és de verdade. Libertas a tua atenção para elevares o teu nível de consciência e aquilo que antes parecia ser uma grande problema ganha agora uma nova perceção, uma nova dimensão para ti, permitindo desse modo que as soluções se apresentem e percebas a perfeição da vida tal como ela é, aqui e agora.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Eu quero...


"Eu quero..." Tudo aquilo que começa por estas duas palavras resultam de uma ideia de limitação, de um esquecimento de quem és de verdade, daquela que é a tua essência. O "eu quero", implica que te vês como sendo incompleto e que necessitas de algo externo para te sentires pleno.

Sim é verdade, enquanto humanos são necessários alguns bens materiais para a tua subsistência, tal como alimentos. Os bens materiais, mesmo os mais supérfluos, por si só não são problemáticos, nada tem de errado. Eles só te condicionam a partir do momento em que tudo o que fazes é orientado para eles, quando vives em função desses bens materiais.

Quando estás de tal forma apegado a esses bens materiais, que crês que eles te definem, que definem quem és e a tua valia neste mundo. Fazendo-o tornas-te escravo dessa ideia de limitação, totalmente orientada para o exterior, para aquilo que é visível, descuidando desse modo da tua verdadeira natureza.

Aquilo que és está definido dentro de ti, é ai que encontras tudo aquilo que és e o que julgas te faltar. Conhecendo quem és de verdade, mergulhando dentro de ti tornarás ciente a imensidão da tua essência e verás que a escassez é uma mera ilusão, que ela existe para que relembres quem és.

A sensação de "eu quero" desvia a tua atenção do que é essencial, enquanto te entretens em busca de colmatar essas faltas deixas de conhecer quem és de verdade, deixas de conhecer esse verdadeiro tesouro que habita em ti, esperando que lhe dês uso.

Para descobrir esse tesouro, começa por deixar de querer, quando te libertas do desejo de ter mais, de acumular mais bens materiais, irás descobrir que aquilo que tens é de um valor incalculável, que já és perfeito assim como és, que tu és pleno, és a vida por inteiro e não um mero expectador da mesma.

A vida és tu e não algo que te acontece de fora para dentro.

Quando os desejos de ter mais, os pensamento de "eu quero" surgem permite-te apenas observá-los, vê como mexem contigo, como se manifestam em ti. Mas apenas observa, sê essa presença silenciosa e verás que partem como chegaram e tu permaneces constante.

Libertando do desejo de ter mais verás que tudo aquilo que for necessário virá a ti ou serás conduzido à sua obtenção quando disso não fizeres o teu objetivo principal. 
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...