quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Giving meaning


Nothing has meaning until you give it meaning. Reality is as it is, it ain't big or small, good or bad, simple or complicated. It just is. What you take as reality for you is not reality as it is, but as you perceive it. Things happen and then you give them meaning, you judge what happens and by doing that you give it a meaning.

This meaning is your interpretation of reality, but it is not reality. And it is this that is in the origin of all the suffering and sense of separation that you believe to have.

Reality is as it is and not as you think or wished it to be, but you still focused in what it should be. And you insist on that and keep pushing it further and further. This consumes a lot of energy from you, this struggle is destined to fail, because reality is always right. 

It is always right because it is what happens and it is independent from your wishes or anyone else. Reality is to you what you need in each moment, and not what you think it should be. By accepting it as it is, you allow yourself to remember who you really are in essence.

Accepting it doesn't mean to stand still, to stay at home waiting for all to come to you. It means that you embrace what life brings you, because you are it, you are life unfolding in the now. You keep doing what you do but with trust in the guidance of life, of your heart and whatever has to change will change.

Because what really changes is your perception of reality, is the meaning you give to it.

Your essence is perfect as it is, is immutable, it needs nothing and no thing. Whatever comes within this unlimited space that you really are, is okay too, because if it happens you already accepted it, you already allowed it. Otherwise it wouldn't happen. 

Stop the war against yourself, against life, just find the peace that abides in you and is ever present.



segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Não leves nada pessoalmente


Nada do que ocorre na tua realidade é contra ti, nada do que acontece é feito para te diminuir. Não existe uma conspiração do universo para que sofras, para que as coisas corram mal para ti, mesmo nos piores momentos desta tua experiência humana.

E começas a tomar consciência de que nada é pessoal contra ti quando aceitas a realidade como ela é. Nada é contra ti, porque tudo emana de ti, tudo ocorre primeiro dentro de ti e depois manifesta-se na tua realidade. 

Assim sendo, usa a tua realidade como uma chamada de atenção para aquilo que vieste trabalhar nesta tua experiência humana. A vida que és envia sinais para que essa ideia limitada que tens de ti, essa personalidade que acreditas ser, o ego, possa despertar e relembrar quem é em essência. 

Essa essência é ilimitada, é puro amor e está sempre presente observando tudo o que ocorre e sempre preparada para te guiar, para te permitir experienciar apenas aquilo que estás preparado para lidar, apenas aquilo para o qual possuis recursos para superar.

As pessoas que existem na tua realidade estão ai representando as diversas facetas que constituem a tua personalidade, são um reflexo para que te revejas através das suas ações e comportamentos, como forma de lidares contigo mesmo e dessa forma te superares.

Estamos sempre a lidar com aspectos nossos na relação com os outros, pois nós vemos os outros como nós somos e não como eles são. Não temos forma de conhecer ninguém plenamente de forma a julgá-la. Todos os julgamentos que emitimos são sobre nós mesmos, sobre aspectos da nossa personalidade que podem estar inconscientes, mas que estão ai para que lidemos com eles. E é perfeito que assim seja, a vida é simples e perfeitamente equilibrada, nada ocorre por acaso.

Se, enquanto humanos, tivéssemos acesso à imagem geral do todo real, perceberíamos a razão adjacente a todas ações e inações. E o quão perfeito e equilibrado é a existência e o papel de cada um de nós nessa mesma existência.

Logo deixando de levar tudo o que acontece pessoalmente e desfrutando a realidade como ela é sem apego, a liberdade do ser torna-se presente, a paz que reside em ti surge à superfície e tudo abraça. 

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O amor é complicado?


O amor é o motor das vidas humanas e a base dos seus relacionamentos. 
Mas será o amor assim tão complicado? 

A ideia de complicação do amor é isso mesmo uma ideia, por si só o amor não é complicado, nem é simples. O verdadeiro amor não tem definição, ele é como é. A partir do momento que se tenta definir o amor estamos a criar uma separação entre aquilo que é o amor e aquilo que somos. 

Quando na verdade nós somos amor, nada nos separa do amor que somos, mesmo quando acreditamos estar separados dele, mesmo quando acreditamos que nos falta amor. Ele continua sendo como é, sempre presente em nós e nunca nos deixando sós, pois não podemos deixar de ser quem somos.

Aquilo que temos como sendo amor, enquanto humanos, resulta de uma ilusão. E ilusão não significa que não seja real, mas sim que não é aquilo que julgamos que é. O amor mais comummente aceite como tal é um amor de exigência, um amor de falta, que se perceciona como incompleto e que busca a sua completude no outro.

E isto aplica-se às diferentes formas que vivênciamos este amor exigente, seja na amizade, na família, seja nas relações amorosas. Esta forma de percecionar o amor projeta no outro a obrigação de lhe dar aquilo que o outro não lhe pode dar, pois quando a chávena está cheia não aguenta mais líquido dentro de si.

Este amor exigente, sim é complicado e na maior parte da vezes termina em frustração, em sofrimento, em desilusão. E nem sempre se encontra justificação para que assim seja, porque aquele que se vê como necessitando de amor não consegue encontrar justificação suficiente para as suas dúvidas.

No entanto esse amor exigente pode ser uma motivação para uma busca pelo autoconhecimento, pode induzir um contacto com a verdade que reside em cada ser humano. Cada ser humano possui em si todos os recursos que necessita para lidar com qualquer desafio que a vida  lhe coloque.

Indo ao encontro de si irá encontrar tudo aquilo que julgava necessitar, tudo aquilo que julgava faltar e que buscava no outro para que a sensação de completude, de inteireza pudesse surgir. O amor é complicado se assim quisermos que seja, é complicado quando prescindimos de ser quem somos de verdade. Quando nos afastamos da realidade daquilo que é.

Aceitando a realidade como ela é, liberta espaço na sua atenção para descobrir que é perfeito assim como é, mesmo com todos os defeitos que reconhece em si, continua sendo perfeito na sua essência. Tudo aquilo que aconteceu na sua vida é perfeito que tenha ocorrido, porque foi o que aconteceu. 

Tem a opção de aceitar aquilo que é ou lutar contra aquilo que é. A primeira dá-lhe a conexão à paz e serenidade amorosa que reside em si. A segunda leva-o a uma luta que não pode ganhar, pois aquilo que é ganha sempre e já foi aceite por si, na sua essência, pois de outro modo não aconteceria.

Entregue-se ao amor que é, deixe que ele o oriente ao melhor de si em cada momento.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O que farias se não tivesses medo


O medo tem o poder que lhe concedemos sobre nós e sendo parte da nossa experiência humana, ele condiciona a nossa realidade. Cada ser humano em algum momento da sua vida tem de lidar com o medo e a forma como o faz induz a sua perceção da vida.

Desafio-te a fazer um exercício de imaginação e que é:

O que farias de diferente na tua vida neste momento se não tivesses medo?

Permite-te fazer este exercício sem limitações. Procura registar todas as coisas, desde as mais pequenas às maiores, que farias de diferente se não existisse o medo. Depois olha para a lista que fizeste e escolhe uma dessas coisas e desafia-te a fazeres essa coisa. Começa por algo mais simples e faz.

O medo só tem preponderância sobre ti porque te resignas, porque não lidas com ele de frente. Em si mesmo o medo não é bom, nem mau. Ele é aquilo que fizeres dele, se o usares com utilidade ele pode ser um amigo para ti. 

Ou seja, pode ser um amigo porque sinaliza aquilo que te condiciona, aquilo que mexe contigo. Logo em vez de o rejeitares podes usá-lo para tomares consciência daquilo que te condiciona e lidando com isso de frente tornares-te livre para desenvolver o teu potencial em pleno.


É precisamente desafiando-te a fazeres aquilo que te mete medo que irás superar esse medo, pois aquilo que imaginas sobre esse medo é muito maior do que a realidade do evento em si mesmo. Por exemplo se tiveres medo de falar em público, se te desafiares a falar em público, começando por grupos pequenos, como por exemplo uma reunião de condóminos ou um grupo de amigo de algum conhecido teu. Fazendo-o verás que nada de mais acontece contigo, podes sentir constrangimento de inicio, mas através da prática vais ficando mais à vontade a fazê-lo.

Mesmo que nas primeiras vezes corra menos bem fica a experiência para melhorares na próxima. Ninguém nasce ensinado, como diz o ditado a prática faz o mestre.

Isto aplica-se a todos os teus medos. Olhando-os de frente, lidando com eles verás que não são como imaginavas que fossem. Assim desafia-te a agir como se não tivesses medo e desfruta da vida como ela é, simplesmente como ela é.



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

It is all about you



1 You are the one 
Whatever you've been looking for, you already are it. Stop looking outside and go deep within in order to really know who you are. And you will realize that your essence is perfect as it is. That no one can give you nothing beyond what you are in fact. You are the guru of your life, no one knows you better than yourself, no one has the right tips for you beside yourself. Just trust your inner guidance, listen your intuition and follow your heart and you will never be wrong, no matter what happens.
2 You are where you are supposed to be
Life is perfect as it is and nothing happens against you. Whatever happens it is okay, because it is what happens. Otherwise it would not happen and proof for it rightness is its occurrence. Whatever your situation right now it is okay, even if it does not seem like it. Having it seen from the bigger picture all makes sense, all fit in the right place. All is experience in order to make you remember your essence.
3 Say yes to your life
You are life, it ain't something that happens to you. You are it in its full experience, in all its manifestations. When you try to negate something in your life, you are trying to negate yourself. Whatever you push aside it will come back at you even harder in order for you to deal with it. Say yes to life in whatever form it presents to you, doing so you get in the flow of life, in the flow of essence and all it is okay.
4 Giving is the secret of receiving 
And this statement ain't just about material things, it is most of all about who you really are. It is about your true nature. The way we treat others speaks most about who we are and not about who they are. Other people in our life are playing the roles we assigned to them, the projections we laid upon them. All happens first within and then it is mirrored outside. In order to know thy self better you can look around you, around what is happening in your reality. If you don't like what you see, then change what you are giving. Start spreading your love wherever you go and you will see some changes happening in your life.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O verdadeiro namoro



O amor próprio é o pilar que sustenta a tua felicidade. Amando quem és, aceitando e conhecendo em pleno tudo aquilo que és, irás descobrir que tudo aquilo que julgavas faltar na verdade já existe em ti. É o desejo de ser algo de diferente daquilo que julgas ser, que te impede de veres o quão plena és.

Cada momento é uma oportunidade de encetares o verdadeiro namoro e esse é o namoro com a vida que és. Tu és vida por inteiro nada te falta, mesmo quando te parece faltar algo, esse algo nada descura aquilo que és em essência.

Nada existe fora de ti, a vida és tu em todas as suas múltiplas manifestações, a vida não é algo externo que te acontece por acaso, algo que te torna numa vítima das circunstâncias. Namora cada momento da vida, desfruta de cada momento, tal como ele é. Permite-te não julgar por uns instantes e saboreia a vida como ela se presenteia em ti e para ti.

E sim, como todos os namoros, por vezes, podem surgir arrufos na forma como percecionas a vida. Esta pode parecer que descuida de ti, que te trata por menos do que julgas merecer e no entanto quando consegues ver essas situações através de uma imagem alargada ou através da distância do tempo,percebes que foi perfeito que tivesse sido assim, que aquilo permitiu que elevasses o teu nível de consciência, que crescesses enquanto ser humano.

Podemos sempre aprender com todas as experiências da vida, basta estarmos recetivos a isso, disponíveis para nos entregar ao que a vida nos dá, pois somos nós a conversar, a namorar connosco próprios. A relembrar quem somos em essência.

Somos amor, puro amor. 

Estando em harmonia com aquilo que somos, poderemos sim, encontrar outra pessoa para partilhar aquilo que somos e fazer crescer o nosso amor através da dádiva. Estaremos numa relação não para receber algo do outro porque necessitamos, porque estamos incompletos, mas sim para partilhar aquilo que somos e receber do outro aquilo que ele é, tal como é.

Um amor que liberta e não aprisiona, por forma a crescer sem barreiras.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Estando aqui apenas de passagem


Todas as posses que julgamos ter são apenas uma ilusão, de verdade nada possuímos. Estamos de passagem por esta realidade humana, ela é temporária e daqui nada levamos. Assim quanto mais livre de posses estivermos, mais leves viajamos e mais desfrutamos da simplicidade perfeita de cada momento.

E as posses que refiro não se cingem ao material, refere-se sobretudo à bagagem constante que carregamos dentro de nós. Por vezes caminhamos muito vergados pelo peso dessa bagagem interna, tornando muito difícil o caminho, que por si só é simples quando feito de despojamento.

O peso da história sobre o que somos e todas as memórias colecionadas que habitam em permanência a nossa atenção, procurando condicionar a perceção da realidade que nos envolve em cada momento. Fazendo essas memórias uma projeção constante sobre aquilo que é percecionado na realidade e desse modo retirando-nos da nossa vida.

Ver a realidade atual pelo prisma das memórias afasta-nos da vida que somos, crendo desse modo que somos vítimas da vida, como que se esta fosse algo externo a nós e que nos vai acontecendo sem qualquer responsabilização da nossa parte. 

E no entanto a vida é aquilo que somos, nós somos vida, em toda a sua extensão. Por muito iludidos que possamos estar nunca deixamos de ser vida, ela é muito maior que o conjunto das nossas memórias.

A vida que somos acontece sempre no aqui e agora, não existe outro momento ou lugar onde ela possa ocorrer. Esta vida humana é uma faceta dessa vida essência ilimitada que somos e como tal devemos desfrutar em pleno cada momento deste pedaço de vida humana.

Simplificar a nossa existência libertando a bagagem que carregamos, perdoando esse passado que se insinua a cada instante querendo condicionar aquilo que acontece no presente. Livres viajamos despertos, com desapego. Sem necessidade de agradar a quem quer que seja, sendo apenas e só aquilo que somos. Sendo como somos, sem máscaras, sem subterfúgios.

Estamos aqui apenas de passagem, nada trouxemos e nada levaremos. Apenas as experiências vividas a cada momento com a intensidade de estar presentes por inteiro em contacto com a essência.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O amor está sempre presente

 

O amor está sempre presente, mesmo quando te parece faltar amor e o procuras nos braços de outra pessoa. Porque esse amor que normalmente se busca receber dos outros não é o amor essencial, aquele que és em essência. 

Este amor que é a tua essência, ele é perfeito, ele é inteiro, é pleno e incondicional. Já o amor que se procura receber de outra pessoa, da suposta cara metade, esse amor é condicional. Ele exige do outro aquilo que ele não lhe pode dar, porque resulta de uma ilusão, de uma ideia de escassez e falta.

Temporariamente essa ilusão de falta poderá ser suprida por essa pessoa, mas aquilo que ocorre de verdade é um desvio da tua atenção, é um estado de dormência que será despertado pela realidade dos factos. Quando isso acontece os relacionamentos tendem a terminar ou então perpetuam-se apenas por habituação,  acompanhado de imenso rancor e cobrança.

Significa isto que os relacionamentos com outra pessoa estão condenados ao fracasso? Que sendo esse amor essencial aquilo que somos, plenos desse amor não poderemos desfrutar de um relacionamento?

A resposta às duas questões é negativa. Os relacionamentos com outra pessoa e o desfrutar do mesmo  resulta numa maior satisfação quando realizamos a verdadeira essência plena de amor que somos e que é também a outra pessoa. E é assim porque sendo amor essencial entra-se num relacionamento não por necessidade de obter algo, mas sim pela partilha daquilo que somos com o outro.

Dois seres plenos desfrutando da companhia um do outro e desfrutando ao máximo cada experiência. Podendo assim conhecer o outro como ele é, com todas as suas limitações inerentes à condição de humano, mas sendo como é e não como achamos que deveria de ser, como idealizamos que fosse.

Um relação onde a cobrança não existe, pois não estamos dependentes do outro para nos sentirmos plenos, para sermos felizes. É um relacionamento baseado no dar e não focado no receber. Pois para receber é preciso saber dar. E dando recebemos multiplicado tudo aquilo que damos no exacto momento em que damos.

O amor está sempre presente onde quer que estejas. Tu és amor, perfeito amor.


sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Limpeza interna


De uma forma geral as pessoas cuidam da limpeza dos espaços que habitam e dos espaços onde trabalham. E no entanto a maior parte das pessoas esquecesse de cuidar da limpeza do mais importante espaço que ocupa, onde tudo se passa primeiro. E esse espaço é o interior, o teu interior merece que cuides bem dele, que o mantenhas limpo.

A limpeza interna passa por arrumares os teus pensamentos, aqui a regra de ouro é,  'menos é mais'.
Menos tentativa de controlar os teus pensamentos, eles ocorrem por si só, não os consegues controlar. Quanto mais tentas controlar esse fluxo de pensamentos mais preso a eles ficas. 

O foco está no apego, na identificação que tens com os pensamentos. Em vez de os controlares permite-te apenas observá-los, sem interferires verás como eles chegam e partem de igual modo, só aqueles que "alimentas" com a tua atenção ganham força sobre ti.

A limpeza interna passa por perceberes que os pensamentos não te definem, a não ser que o permitas. 

Passa ainda pela gestão da emoções que surgem em ti, mas mais uma vez tu não és essas emoções, mas sim o espaço onde elas ocorrem. Permite-te vivenciar aquilo que elas te trazem, seja isso considerado por ti como positivo ou não. E muito aprenderás sobre ti, sobre aquilo que passa dentro de ti e de que forma isso se manifesta na tua realidade, pois esta é um espelho do teu interior.

Se queres saber qual o estado do teu interior basta olhares para a tua realidade e perceberás. E isso inclui tudo, principalmente aquilo que evitas, o que desgostas ao teu redor, são um sinal de tudo aquilo que tens ignorado em ti, o teu lado sombra que preferes evitar, pensando assim que nada te acontece, que isso não tem influencia sobre ti.

Essa limpeza interna passa por arejares a tua mente e fazes isso através de uma respiração consciente, através da atenção plena, que te traz ao momento presente. Ao aqui e agora tal como ele é, sem filtro, sem condicionantes. E que é o único momento onde vives de facto.

Um boa limpeza interna permite ver que nada é feito contra ti, que nada é pessoal, que tudo é simples e perfeito assim como é. Que só ocorre aquilo que tem de ocorrer, pois é o que ocorre de outro modo não aconteceria. A ti só te é pedido que estejas presente desfrutando da tua realidade sem apego, pois tudo é temporário apenas a essência é permanente.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

5 Coisas para deixares de fazer


1 Deixar de tentar ser feliz
É a tua tentativa de ser feliz que te impede de vivenciares a felicidade que reside em ti, que é parte da tua essência. Pois essa ideia de falta de felicidade desvia a tua atenção de todas as coisas boas que existem em ti e ao teu redor, mas que não reparas porque estás sempre à procura de algo mais e que nunca alcanças.

2 Deixar de procurar o amor
Tal como a felicidade, o amor é aquilo que és em essência. Tudo o que és é feito de amor. Logo não tens falta de amor e ninguém te pode completar, pois já és pleno assim como és. Mas aquilo que és não se limita a ser aquilo que pensas que és. Deixando de procurar o amor este encontra-te, pois já existe em ti. Quando deixas de procurar libertas a tua atenção para relembrares quem és de verdade.

3 Deixar de tentar melhorar os outros
Os outros são como são e não como achas que deveriam de ser. E quando tentas que eles sejam como achas que devem de ser, deixas de os conhecer de verdade. Pois apenas lidas com a ideia que criaste deles e não como eles são de verdade. Por outro lado aproveita aquilo que desgostas nos outros para te conheceres melhor, pois eles sinalizam aspectos em ti que precisas de lidar. Vemos os outros de acordo com o que somos e não como eles são.

4 Deixar de tentar controlar a tua vida
A realidade é como é e não pode ser de outra forma. E é perfeito que assim seja, no entanto aquilo que consideras problemas só acontecem porque achas que as coisas deveriam ser de outra maneira e tentas controlar a tua vida para que seja outra coisa qualquer que não aquilo que é. Isto desgasta-te imenso e é uma luta inglória e que perderás sempre. Deixando de tentar controlar a vida e aceitando-a como é, essa luta termina e tudo flui para ti e percebes como tudo é perfeito assim como é, mesmo quando não parece que seja.

5 Deixar de desfocar a tua atenção do momento presente
A vida que és acontece sempre no momento presente. Apenas o agora existe, todos os outros momentos de tempo são uma construção mental que tem a sua utilidade como aprendizagem. Aqui e agora existes e é no presente que desfrutas da vida tal como ela é, tal como tu és. O que quer que ocorra só acontece no agora, se estiveres presente poderás aproveitar ao máximo cada momento.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O verdadeiro segredo da vida


O verdadeiro segredo da vida esconde-se na vida em si. Esse segredo está à vista de todos. O verdadeiro segredo da vida é desfrutar de cada momento tal como ele é. Tu és vida, tu és a tua vida. Nada existe fora de ti, para lá daquilo que és em essência. 

A vida não tem segredos para ti, nada se esconde de ti. És perfeita assim como és, nada mais te é pedido que sejas para além daquilo que és. E de facto nada te pode ser perdido para além daquilo que és, pois já és tudo aquilo que poderias ser. 

Aquilo que és, no entanto, não é apenas aquilo que julgas ser. E aqui é que reside a ilusão, crês ser uma versão limitada de ti, não tens consciência plena daquilo que és em essência. Na verdade não é suposto que saibas, que tenhas essa consciência enquanto humano. Faz parte das regras do jogo, a ilusão de limitação, a ilusão de separação e a necessidade de lidar com as diferentes partes desse mesmo todo.

Enquanto humanos a nossa essência de amor continua a estar presente em tudo o que somos e fazemos. E no entanto criamos a ilusão do medo que condiciona a perceção daquilo que somos. O medo cria um véu que tenta toldar o amor que somos e por vezes é mais fácil aceitar esse medo do que enfrentar a verdade do amor que somos em essência.

Torna-se mais temerosa a ideia de um amor incondicional e perfeitamente puro. O ter de lidar com esse brilho intenso que habita o âmago daquilo que somos, que aproveitamos a desculpa do medo para desviar a nossa atenção desse amor e preferimos lidar com a ilusão do que com a verdade do amor que somos.

O segredo da vida está em aceitar tudo o que surge, mesmo a ilusão de separação, mesmo o medo de perca de identidade, o medo de deixar de ser quem cremos ser. Aceitar o medo, aceitar o lado sombra que só existe porque o lado de luz é maior, tudo engloba nada exclui. Esse lado sombra é um véu temporário que permite esta experiência de dualidade e desse modo a vida tornar-se ciente de si mesma.

O segredo da vida é que não há segredos, tudo te é conhecido ainda que possa estar inconsciente, pois tu és parte do todo. Tu és simples e perfeita, tal como és neste momento presente. Aqui e agora simplesmente amor.


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