terça-feira, 29 de março de 2016

O que importa de verdade




Aquilo que é verdadeiramente importante de forma alguma pode ser condicionado por ti, ou seja, por essa ideia de personalidade que acreditas ser. Essa personalidade que acreditas ser, é o ego, que se encontra limitado por um corpo e uma mente que o controla, ou julga controlar. Na verdade nada há para controlar, a vida desenrola-se num fluxo constante, sem limites, sem condicionantes. E tu és essa vida, tu és vida.

Isso não implica que o ego seja mau, por si só, e não o é, porque ele existe, ele é parte de ti. Aquilo que consideras como problemas, na tua realidade, resulta de uma identificação total com o ego, quando acreditas ser apenas isso, essa personalidade centrada num corpo, imerso nos seus pensamentos em contraponto com o mundo externo, que acredita, essa personalidade, ser separado de si.

O que importa de verdade é que a essência do que és, é perfeita tal como é e nada pode alterar isso. Aconteça o que acontecer nesta tua experiência humana a tua essência continua sendo perfeita. Tudo acontece como tem de acontecer nesta tua experiência e não poderia ser de outro modo, porque é o que acontece e se acontece é perfeito. Acontece sempre no momento ideal para acontecer, nunca antes ou depois, sempre no momento certo.

Isto não significa que o vejas dessa forma, a tua perceção da realidade, é apenas uma vista limitada da mesma e não aquilo que ela é em plenitude. 

O que resulta disto é que por vezes acreditas que nada te corre bem, que aparenta haver uma conspiração universal para que sofras, como que se a felicidade fosse algo que existisse apenas para te fazer sofrer, porque sabes que existe, mas está muito longe de ti, e que não tens o direito de ser feliz.

A felicidade é apenas um conceito humano, ela não existe como algo que possas possuir e de igual modo possas perder. Enquanto ideia ela baseia-se muito nos elementos externos a ti, enquanto humana, sejam elementos físicos como bens materiais, casas, carros, dinheiro, etc. Sejam elementos sensoriais, como o amor e afeto que o outro te possa conceder.

E no entanto tudo isso apenas pode alimentar essa ideia que podes sofrer, que deves de sofrer para almejar um dia merecer ser feliz. E para isso batalhas imenso em busca desses elementos, sejam físicos ou sensoriais, para que te possas sentir completa, para que possas sentir realizada. Essa é a armadilha do ego e que te mantém prisioneira de ti mesma, uma ilusão de limitação. Uma espécie de prisão em que estando de fora, acreditas estar do lado de dentro dessa prisão.

A boa notícia é que tu podes despertar e reparar que estás do lado de fora, que na verdade essa prisão não existe, senão dentro de ti e que por isso podes deixar que desvaneça, que se esfume e relembres quem és de verdade.

Se achas que isso é algo muito fantasioso, que não passa de um conto de fadas e que na realidade o mundo é muito difícil e que o melhor é voltar à luta. Tudo bem, faz isso, enquanto te for útil, porque a tua essência continua sendo como é perfeita e nada pode mudar isso. Não podes escolher deixar de ser como és em essência. 

Logo o que importa de verdade é viveres a tua experiência como ela é no momento presente sem te apegares ao que quer que aconteça, apenas vivendo ao máximo o que és, o que é, tal como é. E tudo estará sempre bem, mesmo quando não pareça estar.

sábado, 26 de março de 2016

A ilusão aparente do amor romântico



O amor romântico é a maior das ilusões e a que mais te afasta daquilo que és em essência, O amor romântico resulta da crença de que necessitamos, enquanto humanos, do amor de outra pessoa para validar aquilo que somos, para que possamos ser completos, daí o mito da cara metade.  A forma como lidamos com essa ideia de amor, é diferente consoante o género, as mulheres de uma forma geral são mais idealistas, naquilo que é o amor e a forma como o querem viver. Os homens, em geral, são mais realistas, mais ligados ao aspecto físico do amor.

Dessa relação com a ideia de amor parte-se em busca de quem possa completar essa estória, quem possa desempenhar o papel criado na mente de um alguém que nos resgate da incompletude e nos torne plenos e isso será assim enquanto durar a relação, até uma próxima estória surgir que diga que afinal ainda não estamos completos, então termina-se essa relação procurando outra que possa ser a tal.

Tudo isto é parte do jogo do ego, um incessante processo de busca mas não encontres, porque quando aparenta estar realizado o objetivo perseguido, um novo surge fazendo com que se inicie tudo de novo. Perpetuando-se desse modo o controlo do ego sobre quem julgas ser. 

O ego não é o inimigo, ele é parte de ti, daquilo que és em essência, logo não há necessidade de o subjugar, de o vencer, mas apenas de tomar consciência daquilo que ele é. O ego é essa ideia de personalidade que crês ser, associado a um nome,um corpo e mente que tudo controla. Ou julga controlar. E no entanto tudo isso acontece nesse espaço ilimitado que és em essência.

Acreditar nisto ou não, pouco importa para aquilo que é a tua relação com a vida, podes continuar acreditando que és apenas essa personalidade, que tudo o foi dito relativo à essência é mera fantasia e que em nada acrescenta à tua realidade, ou à resolução daquilo que são os teus problemas reais do dia a dia.

No entanto se estás insatisfeita com a tua realidade, se procuras por algo mais, se acreditas que o sofrimento deve terminar, isso significa que estás preparada para relembrar quem és de verdade, que o teu nível de consciência está mais acima que os instintos básicos, onde o amor romântico predomina, onde a sensação de dualidade é a regra primordial.

Um eu e os outros, constante, onde necessitamos de cobrar dos outros o que cremos que nos falta, resultando disso frustração,pelo facto da realidade não ser como desejamos que seja. E quanto mais procuramos forçar a realidade para que seja o que idealizamos, mais barreiras colocamos a nós próprios para superar, mais problemas parecem surgir.

A vida é simples e perfeita sendo como é. Já a relação que estabeleces com a vida, logo contigo própria, pode ser muito complicada, sendo sempre complexa porque crês ser limitada. É a tua perceção da realidade que vives e não a realidade como ela é. No amor romântico passa-se o mesmo, a outra pessoa com que te relacionas é apenas a ideia que criaste dela que percecionas e não como ela é de verdade.

Nós vemos os outros de acordo com aquilo que somos e não de acordo com aquilo que são em essência. Elas representam um papel resultante de uma projeção interna. Isso não significa que tudo o que façam esteja correcto e seja aceitável, mas significa que são representativos de aspectos semelhantes em nós e que precisamos de lidar nesta experiência humana. E essas pessoas permanecerão o tempo suficiente na nossa realidade para que possamos aprender e ensinar-lhes, o que há a aprender. Isso acontece com todas as pessoas que fazem parte da nossa realidade independentemente do tempo de permanência.

Tendo consciência de que assim é, ficas mais livre para desfrutar da vida tal como ela é, tal como és, com desapego. Sabendo que nada do que aconteça belisca a tua essência. Mesmo quando, enquanto humano, trocas a aparência pela essência como acontece na generalidade das relações românticas.

terça-feira, 22 de março de 2016

Dicas para elevar a auto-estima


A auto-estima ou a falta dela, condiciona a relação que estabeleces em primeiro lugar contigo própria e depois com a realidade em que vives. A boa notícia é que és tu quem decide o que fazer com essa auto-estima, através da atenção que lhe dispensas. 

A auto-estima é dito em palavras simples amar aquilo que és, tal como és e não como desejarias que fosses ou que te dizem que deverias de ser. 

És tu quem pode cuidar da auto-estima e para isso deixo-te algumas dicas que te podem ajudar nesse processo, isto porque, ninguém existe sozinho e recorrer a ajuda é um ato de coragem e de inteligência, quando assim o sentimos necessitar.

Aceita quem és

Aceitar quem és, tal como és, é meio caminho andado para elevares a auto-estima. E isso não significa que gostes de tudo aquilo que és, mas sim que sabes que o primeiro passo para mudar o que desejas mudar passa pelo reconhecimento daquilo que és, sem escamotear nada, sem ignorar nada, sem rejeitar nada. Este aceitar significa estabelecer tréguas com a realidade e agindo com esta, procurar melhorar o que desejas melhorar.

O amor-próprio

O amor-próprio pode ser alimentado por ti, através da tua atenção, através do teu foco naquilo que gostas em ti e que consideras positivo, isto sem ignorar aquilo que não gostas. Pois aquilo que resistes persiste. Procurar esconder o que julgas ter de menos bom, não fará com que desapareça, como que por magia. O que julgas como menos bom em ti, só irás mudar na medida em que mudes a tua perceção disso que julgas como menos bom. É o teu julgamento que o considera como tal, logo mudando o teu julgamento, essa realidade muda para ti. O amor-próprio passa por amar aquilo que à partida julgas como sendo menos bom, pois isso também é parte de ti, também é vida. Através do amor tudo é superado, tudo encontra o seu lugar, nada é rejeitado.

Observa os pensamentos

O diálogo interno que ocorre em ti é importante para a forma como te percecionas, para as ideias que crias sobre ti e sobre o que te rodeia. Esse diálogo interno é esse conjunto de pensamentos que acontecem em permanência em ti. Para a maioria dos seres humanos é muito difícil desligar dos pensamentos, descolar dos pensamentos que acontecem em cada momento nas suas mentes. E isso acontece porque crêem ser aquilo que pensam que são. Mas os pensamentos tem o poder que lhes concedemos, eles acontecem em nós, mas não nos definem. Através da observação dos mesmos recuperamos poder sobre eles, não no sentido de os controlar, mas no sentido de os relativizar face ao que somos em essência. 

Confia na vida

A vida não é algo que seja externo à tua essência, algo que te vai acontecendo de fora para dentro e que possa ser controlada por outras pessoas ou circunstâncias. Estas existem na tua realidade humana, mas não do modo que acreditas existir. A realidade que acreditas ser externa, é-o apenas do ponto de vista humano, que é essa ideia de personalidade que crês ser, centrada no teu corpo e mente. Mas do ponto de vista da tua essência não existe externo e interno, tudo é vida, tudo és tu. A forma de o tornares mais consciente, desde esse ponto de vista limitado humano, é através da confiança, através da fé, se quiseres, que significa acreditar em algo para lá daquilo que é visível aos teus sentidos, para lá daquilo que possa ser provado. A vida cuida de ti, mesmo nos momentos mais difíceis em que tudo aparenta ser mau, a vida que és não te abandona, não se esquece de ti, pois não pode ignorar aquilo que é, não pode deixar de ser o que é, o que és.

Relembra quem és

O autoconhecimento conduz-te às respostas que procuras, porque na realidade nada há a melhorar em ti, pois a tua essência já é perfeita. É o facto de não teres presente aquilo que és em essência que te leva a procurar aquilo que pensas faltar em ti. E no entanto esse processo de busca não tem nada de errado por si só, porque como te disse a tua essência é perfeita, logo nada há a melhorar, nada há a acrescentar ao que já é pleno, tal como é. Apenas relembra quem és e toda a busca termina. É essa procura por respostas que te leva a mais dúvidas, a mais questionamento. A tentativa de tudo racionalizar, de tudo entender leva a uma desconfiança que te desliga da tua essência, ainda que apenas em aparência, pois não podes deixar de ser quem és em essência.

sábado, 19 de março de 2016

5 Tips to turbocharge your life



Expect nothing have it all

Expectations are a way of frustration, because reality is much more wider than what you can grasp. And when you expect something you are limiting your attention and closing  it to all other possibilities out there. By letting go expectations you allow yourself to be open to infinite possibilities and ready to enjoy what may come.

Trust your inner guidance

You know better when you are really listening your essence, when you are feeling with your heart. Because you are not separate from life, you are it all. You are life in its fullest range. Be aware, be willing to trust that all happens in the right moment, as it could happen and if it occurs it is okay. You already accepted it in essence.

Love is the answer

When in doubt choose love, let it be your action plan to deal with the unknown, to deal with what appears to be painful to you. Love begets love, love leaves nothing behind, love embraces all, love is whole. You are love, it ain't something that lacks in you and that you have to search for it outward. Sense it now. Be in silence and hear love talking to you.

It is about you, not someone else

You hold all that you may think to need, no one can give you what you believe to be lacking. You may consider others to be in your way, to be guilty for your unhappiness but it is all on you. And that means that you are responsible, that you are response able to deal with whatever occurs in your reality. Being conscious of that you know that others are mirroring what lies within you. It doesn't make you to accept their behavior, that is their business, you just have to search within what is projecting that and how to deal with it.

Now is the moment

Past or future are just stories occuring in you in the now. It is your attachment to those thoughts that make you believe them to be true. Look at them now, just observe thoughts appearing and going. You are the one observing, looking even further you will realize that you are beyond the observer also. All occurences happens in the now. Now is timeless, is limitless. The now you believe to know as human is just a transition moment between past and future in a linear timeline. But it is a illusion, it can be helpful to schedule a dentist session or a vacation, but not your worthiness to live fully your life.

terça-feira, 15 de março de 2016

Livre para lá do que pensas



Aquilo que consideras como sendo a tua vida na verdade é uma interpretação da mesma e não a vida como ela é. Estás sempre a relacionar-te com os teu pensamentos sobre a vida, estás na realidade a viver os pensamentos sobre os teus pensamentos. E quanto mais emaranhado estás nesses pensamentos mais complicada parece ser a tua vida.

Os pensamentos acontecem em ti, mas não são quem tu és, tu és muito maior que qualquer pensamento ou conjunto de pensamentos que ocorram em ti. No entanto acreditas ser aquilo que pensas ser, estás identificado plenamente com esses pensamentos e isso faz divergir a tua atenção daquilo que és de verdade, daquilo que é a tua vida.

Tu és vida, em toda a sua plenitude, nada fica de fora, nada pode ser excluído, mesmo que um pensamento te diga que não faz parte de ti, que não pertence à tua vida.

O bom, o mau e tudo de permeio são parte daquilo que tu és em essência, por muito que te custe aceitar que o que julgas como mau possa ser parte de ti, é precisamente essa rejeição que dá, ao que consideras como mau, imenso poder sobre ti, pois aquilo que resistes persiste até que o olhes de frente, aprendas o que tens de aprender e evoluas a tua consciência.

Nada acontece por acaso na tua realidade, se acontece, é perfeito que acontece e não poderia ser de outro modo, pois é como acontece. É aquilo que é e já foi aceite pela tua essência,logo significa que é para o teu bem, para que o vivas em pleno. Toma consciência que acontecendo implica que tenhas os recursos, internos e externos, necessários para lidar com a situação, seja ela como for.

Há momentos em que crês que nada de certo acontece na tua vida, tudo parece errado, sentes como que se o universo conspirasse contra ti e isso é assim tanto quanto identificado estiveres com essa ideia de personalidade, que se vê como separado de tudo o resto na realidade e se compara com o seu entorno.

A realidade pode levar-te aos limites para que te permitas deixar partir a ideia de controlo, a ideia de que podes fazer com que a realidade seja como desejas que seja. Indo aos limites chega um momento em que desistes, em que te entregas e quando esperarias que tudo acabasse, na verdade o que acontece é que ficas livre.

Relembras quem és de verdade e o quão livre e perfeito já és, sendo como és, e que nunca deixaste de o ser, em momento algum. E isso pensamento nenhum pode negar, estória alguma pode modificar. Não podes deixar de ser aquilo que és, mesmo que penses que podes mudar aquilo que és.

Na verdade nada há a mudar, apenas necessitas de vivenciar em pleno a tua experiência humana, sentido totalmente o que há para sentir, sem negar nada e aceitando tudo com amor, tal como acontece. Isso não significa que concordes com tudo o que acontece na tua realidade humana, apenas tens ciente que nada do que ocorra belisca a tua essência e estás liberto para lidar com o que quer que aconteça com desapego.

A vida é simples tal como é, já aquilo que pensas sobre ela é complexo, é complicativo. Repara nisso.

sábado, 12 de março de 2016

O ideal de felicidade



O comum dos mortais deseja ser feliz e procura encontrar aquilo que o faz feliz, mas é precisamente esse ideal de felicidade que cria que o leva a afastar mais da felicidade. Isto ocorre porque o ser humano crê que a felicidade é algo externo, algo que terá de encontrar e até mercer para a poder desfrutar.

A questão está nesse ideal de felicidade, o que é a felicidade de verdade para ti? De que modo consideras que és feliz? O que acreditas que tem de acontecer para que te vejas como sendo feliz?

Estas são algumas das questões que te podes colocar e que te podem ajudar a tomar consciência do que é a felicidade para ti, pois quando se fala de felicidade, não estamos todos a falar da mesma coisa, cada ser humano tem um ideal de felicidade, que pode ser influenciado por questões culturais, desde logo o lugar onde nasce, a cultura e educação na qual é criado e isso pode ir variando ao longo dos tempos.

No entanto aquilo que verdadeiramente é invariável é a tua essência. Ela sendo perfeita como é, já é feliz, já é plena, nada lhe falta, nada a condiciona e é essa mesma natureza que te permite desfrutar em pleno daquilo que é a vida humana, uma experiência limitada de perceção daquilo que é a tua essência.

Logo todos os teus problemas, todos os dogmas do quão terás de sofrer para poder algum dia, quem sabe ser feliz, ou poder desfrutar de momentos de felicidade que crês sejam raros. Tudo isso é aceite pela tua essência, porque para ela nada disso representa mais que uma mera perceção limitada que ocorre tal como outra qualquer perceção.

A essência nada julga, tudo aceita, tudo envolve. Mesmo os maiores dramas que possas crer que tenhas vivido ou estejas a viver, a essência sabe que nada te belisca e que podes superar qualquer desafio que te seja colocado viver, pois se acontece já foi aceite por ela.

Desafio algum é demasiado elevado para ti quando te aceitas como és, quando confias que tudo está bem de verdade, mesmo quando a tua perceção te diz o contrário e isso não significa que te resignes, mas sim que te permites viver ao máximo o que a vida te traz e sentes o que tens de sentir, pois tudo isso é experiência, tudo isso é vida, tudo isso és tu.

O ideal de felicidade é uma estória de expectativas que crias que tem como resultado mais certo a frustração, quanto mais expectativas tens, mais facilmente serão defraudadas porque não podes controlar a realidade, mas apenas a tua perceção dessa realidade. 

Quanto mais tentas controlar a realidade maiores serão os confrontos com essa mesma realidade, maior será o rol daquilo que tens como problemas, porque tu não possuis a visão do todo, a tua visão é parcial e enviesada. A vida dá-te sempre o que necessitas em cada momento e por vezes o mais simples nem sempre é o caminho mais direto.

A vida, a essência só te pede que tenhas confiança em ti, confiança na vida que és e que te ames tal como és, que te permitas partilhar esse amor onde quer que vás. Fazendo isso verás que ideal algum que pudesses ter tido se assemelhará ao que já és de verdade, agora, neste momento e não num momento qualquer num futuro idealizado.


terça-feira, 8 de março de 2016

Embracing the want's



Whatever you think you want is a sign of where you are focusing your attention and a sign of disconnection. Because you only want what you believe is lacking in you, in your life. And it is this idea of lack that deludes you from what you really are in essence. Your essence is perfect it lacks nothing and no thing. It is whole and all.

Lack is a human concept, is just ideas popping up in your mind about what you see around you, what you see others possessing and believing that you need it also, in order to be happy, to be fulfilled. When you compare yourself with other people you are reinforcing the idea of separation, you are believing that there is them and you. And that you have to fight in order to survive in a harsh world.

When asked people tend to say they want to be happy, to have more love and so on. That means they believe they don't have those "things" and that they have to pursuit them in order to feel complete, in order to feel a meaningful life.

In itself it is okay to believe that something or a lot of things are missing in your life. And it is okay not because I say so, but because it is as it is. It is all part of this human experience that allows essence to be aware of itself. It is awareness being aware of itself in this multiple little points of connection.

In essence all is perfect but as humans we are not perfect and that is part of the play, it is part of the game. You just to play along and if is allowed, to remember who you really are. The better way to remember who you really are is by accepting reality as it is and not as you think it should be.

Letting go the should's you start to detach from this limited idea of you, the ego, and start to enjoy with love reality as it unfolds to you, moment by moment.

No matter what your worries are in the end it wont matter, because your essence is immutable in knows no change. Only your human perception of what is real or not, of what is good or not, can be changed and will change as you are ready to deal with those changes. Nothing happens for no reason and it will happen in the right moment, no sooner or latter. And when it happens it means that you are ready to deal with it.


sábado, 5 de março de 2016

Deixando cair a ilusão



A ilusão criada pelo ego e na qual te revês completamente, de uma personalidade vivendo separada daquilo que a rodeia incluindo todas as outras pessoas, é indutora daquilo que tens como sendo os teus problemas. A raiz dessa ilusão de separação é a ideia de que te falta algo e que deves procurar esse algo fora de ti.

A principal sensação de falta e que mais faz mover o ser humano é o amor. Por amor e em nome deste já foram cometidos desde os mais simples gestos aos mais hediondos crimes. Na busca de amor e na sua aparente aquisição e perda do mesmo, vai ocorrendo o jogo do ego. Jogo esse que é um busca mas não encontres, por forma a alimentar a ilusão e o controlo do ego.

Quando aparenta teres conseguido o que procuravas e pensas que enfim poderás desfrutar em pleno tal situação, uma nova sensação de falta surge. E tudo começa de novo, uma nova busca tem início tornando incessante o jogo do ego. Por si só isto não tem mal nenhum, é parte natural desta experiência de ser humano.

Os teus problemas só surgem quando te identificas totalmente com essa ideia de personalidade, o ego, e te permites sofrer porque a realidade não é como desejarias que fosse. O sofrimento é uma história criada por ti e por isso mesmo crês nela e encontras provas que sustentam essa história.

E será assim até que o sofrimento seja insustentável e desistas, entregando-te numa rendição à força da realidade tal como ela é. O que resulta disso não é o teu fim, mas sim a libertação das grilhetas que te impediam relembrar quem és de verdade em essência. O bom é que não é preciso que o ego se extinga para que isso aconteça.

O ego é útil para a essência que és possa funcionar nesta dimensão de alta densidade energética. O ego também é parte de ti, logo não deve ser rejeitado, pois de verdade não o podes fazer, não podes rejeitar nada do que és, senão acreditar que tal seja possível, sendo isso apenas mais uma ilusão.

A maior ilusão criada pelo ego é a de que te falta amor e que precisas de encontrar alguém que te ame, que seja a tal cara metade que resolva todos os teus problemas e possas por fim sentir-te completa. No entanto o ser humano não ama ninguém de verdade. O ser humano consegue amar a ideia que cria sobre a outra pessoa e não aquilo que ela é de verdade.

Só amando aquilo que é tal como é, poderá despertar da ilusão e relembrar que nada lhe falta, que o que quer que cria faltar já existe em si. Através do amor-próprio fica livre para desfrutar da realidade com desapego, sem limites nem condicionantes.
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