A consciência colectiva da sociedade actual é em geral dominada por um prazo de validade.
Como vivemos num mundo de dualidade, cedemos à ideia de limitação. Julgamos que estamos limitados pelo corpo que possuimos. E este define quem tem sucesso ou insucesso. Aceitamos padrões de beleza que fazem a selecção dos melhores e dos mais fracos.
Nesta sociedade a embalagem é mais importante que o conteúdo.
Vivemos aprisionados à percepção dos nossos sentidos, apenas temos como real aquilo que estes captam. Estes estabelecem os limites do que é real para nós. E assim a escassez ganha o lugar central e se eu não guardar para mim, não vou ter o suficiente. É cada um por si, tentando ganhar o máximo, não importando à custa de quem, desde que não esteja na frente dos nossos olhos.
A violência ganha preponderância, os mais fortes e melhor preparados dominam e ditam quem fica com o quê.
Esta é uma sociedade dominada pelo medo, onde as grandes indústrias são as que tem o medo por base. Como por exemplo, a farmacêutica que vive do medo das doenças, quando não mesmo são eles os primeiros a criar a ideia de doenças para depois puderem vender a solução para as mesmas. Veja-se nos últimos anos a gripe das aves e a gripe a.
Outro exemplo de indústria gigantesca que vive do medo, são as seguradoras. Que incutem o medo da perda dos bens e da própria vida para poderem lucrar e prosperar.
Se na realidade escolherermos conectar com a nossa essência que é amor incondicional, iremos concluir como tudo isto é uma grande ilusão. Pois vivemos numa realidade de abundância infinita, acima de tudo de amor. De facto estamos todos ligados e o que acontece aos outros tem também origem em mim, não me passa ao lado.
E que todos os conflitos são desnecessários, pois tudo o que buscamos no exterior nada vai acrescentar áquilo que somos. Somos completos e perfeitos na nossa essência.
E elevando a nossa consciência podemos experenciar isso mesmo nesta realidade.
Para isso viva o momento presente, esteja focado no seu Ser e permita que este se manifeste .
Enquanto achar que depende so seu exterior para obter a sua realização e satisfação acabará por se desiludir. Pois por muito que acumule nunca será suficiente e terá de buscar por mais e mais.
Numa incessante busca por algo que se assemelhe ao que já tem, apenas não está totalmente consciente. Terá concerteza momentos que são semelhantes e espelham a sua essência e são esses que busca repetir.
Permita-se Ser e poderá tornar permanente na sua realidade essa harmonia e paz da plenitude.
E então a busca cessará e poderá disfrutar da imensidão do que é.
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