Estamos permanentemente a encontrar-nos em tudo o que fazemos e em todas as pessoas que contactamos.Quando estamos a lidar com outras pessoas elas meramente estão a representar um papel "atribuído" por nós, ou seja, elas espalham situações nossas que precisamos lidar para despertar para a nossa essência.
Como essas pessoas são um reflexo do nosso interior, na verdade raramente conhecemos alguém como é de verdade, pois conhecemos apenas aquilo que projetamos nela e que ela espelha para nós. Dai que aquilo que fazemos aos outros, o modo como os tratamos diz mais sobre nós do que sobre eles.
Isso serve como uma chamada de atenção para procuramos de facto onde residem as respostas que temos procurado e esse lugar é dentro de nós. É ai que tudo o que julgamos necessitar se pode encontrar, pois já somos tudo aquilo que poderíamos ser. A única diferença reside na consciência que temos disso ou não e o nosso nível de consciência vai ditar a realidade que experienciamos enquanto humanos.
A boa notícia é que tudo é simples e perfeito assim como é, a vida que julgávamos ser algo exterior a nós e que teríamos de nos sujeitar às condicionantes externas como forma de as superar e procurar singrar através dessa superação.
A vida não é algo que nos acontece, mas é sim aquilo que nós somos.
Como dizia S. Francisco aquilo que procuramos já existe de onde procuramos, ou seja, tudo o que achamos que nos falta já existe em nós. A questão reside naquilo que julgámos que somos, dai que seja importante conhecer quem somos de verdade.
Quem achamos que somos é uma mera ilusão, é uma pequena representação, uma ideia limitada e não aquilo que é a nossa essência, aquilo que somos de verdade.
Para nos conhecermos de verdade só indo dentro de nós conheceremos quem somos, é deixando de tentar ser algo que desejamos ser e aceitando quem somos que perceberemos a perfeição e completude que já somos no momento presente.
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