terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Ao encontro da paz



Sentir-se em paz é um desejo da maioria dos humanos, evitar conflitos e problemas é algo que, com raras excepções, todos procuram fazer. No entanto a verdadeira paz não reside na ausência de conflitos e problemas, mas sim na essência do que somos cada um de nós. E essa essência é a mesma sejam quais sejam as circunstâncias externas em que nos encontramos. Não importa que se encontre no meio de uma situação caótica  pois se olhar dentro de si, se procurar o seu centro este continuará sereno e perfeito tal como é.

Este conhecimento não altera aquilo que são as experiências que tem de viver, pois essas experiências servem para que amplie o seu nível de consciência, para isso terá situações que julgará como boas e outras que julgará como menos boas ou mesmo más. Mas todas elas são as necessárias para si em cada momento  Nada acontece por acaso e nada acontece fora do momento certo para acontecer. E se acontece é perfeito que aconteça e como tal de nada serve fazer de conta que não acontece ou então exagerar os efeitos daquilo que acontece.

Permita-se reconhecer aquilo que é, aprenda com isso  veja de que forma isso é um reflexo do que se passa dentro de si e depois faça aquilo que estiver ao seu alcance fazer, aceite aquilo que não pode mudar e não desperdice a sua energia tentando mudar os demais que fazem parte da sua vida  essa tarefa cabe a eles se for esse o seu desejo e o momento certo para acontecer.

Quando tiver de enfrentar situações que considera como menos boas, permita-se sentir aquilo que está a sentir, normalmente tenderá a rejeitar o que lhe causa desconforto, mas ao fazer isso está a rejeitar partes da sua vida, estará a rejeitar partes de si e no entanto o que daí resultará não é a paz que deseja, mas sim mais situações de desconforto até que aprenda aquilo que tiver de aprender isso acontecerá quer queira ou não.

Confie na sua intuição, deixe que ela a oriente ao encontro daquilo que cada situação traz de melhor para si, isto porque nada acontece sem um propósito, você pode não saber qual ele seja, mas que ele existe isso não há dúvida e a sua essência, o seu centro sabe isso.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Desfrutar do presente



Numa altura de balanço tendes a olhar para trás e ver o que correu melhor, o que correu pior e normalmente este último tende a concentrar mais a tua atenção e quanto mais lhe dedicares a tua atenção mais peso ganha sobre ti, condicionando desse modo a tua realidade e isso ocorre na maior parte das vezes de modo inconsciente.

O que consideramos como mau tende a levar a nossa atenção porque é algo que normalmente resistimos, algo que tendemos a rejeitar e isso requer esforço da nossa parte, exige remar contra a corrente. Já o que consideramos como bom tende a fluir, tende a acontecer sem a nossa resistência e é assim porque está em linha com a vida.

No entanto aquilo que consideramos como mau também está em fluxo com a vida, também é parte dela, pois sem isso não teríamos noção das diferenças, o bom só é bom porque conhecemos o mau, conhecemos o menos bom. É na dualidade que se exponencia a experiência humana, a luz e a sombra, o feminino e o masculino, a lua e o sol, etc.

Aquilo que consideras como menos bom está aí para te ensinar, para te relembrar quem és de verdade e te permitir saborear e estar agradecido pelas coisas boas que a vida te dá e que muitas vezes dás por garantidas e desse modo não dás o devido valor. Coisas tão simples como respirar, ter a possibilidade de viver esta experiência humana. O facto de estares vivo é uma conjugação de milhentas ações que ocorrem em perfeita conjugação e que dão origem à vida que és. 

A vida é um todo e que deves saborear, desfrutar como um todo que é. Normalmente tendes a rejeitar uma parte desse todo, tendes a rejeitar aquilo que te causa desconforto, aquilo que te faz duvidar, aquilo que te causa dor. E no entanto passe o que passe, seja considerado como bom ou mau por ti, é para o teu bem e se acontece é perfeito que aconteça.

Nada do que acontece é forte de mais para que possas aguentar, nada é insuportável de verdade para ti, se acontece na tua realidade é porque possuís os recursos, sejam internos e externos, para os enfrentar e te superares. É nessa superação que te vais conhecendo melhor e que vais elevando a tua frequência de vibração, elevando o teu nível de consciência.

Abraça o presente tal como ele se apresenta, tal como ele se manifesta. Quanto mais resistes àquilo que é, menos desfrutas do que és de verdade e mais dificuldades crias a ti próprio, és tu o teu pior inimigo quando sabotas internamente o teu potencial, quando duvidas das tuas capacidades, quando te focas apenas no que não tens e deixas de reparar no quanto tens de facto.

O momento presente é pleno, é completo tal como é apenas a nossa perceção do mesmo é incompleta, enquanto humanos temos apenas uma pequena perceção daquilo que a realidade é e com base nessa perceção limitada julgamos o todo pensando que sabemos o que é o melhor para nós. Essa necessidade de controlo apenas nos limita em vez de nos libertar. E essa liberdade reside em confiar na vida, confiar que ela sabe o que é o melhor para nós e deixando que elas nos guie e oriente ao encontro da essência do que somos. E aquilo que somos é amor, puro amor que está presente em todas as coisas.






terça-feira, 6 de novembro de 2018

Aquilo que és já é o suficiente




Uma fonte de problemas emana da não aceitação daquilo que és, o facto de acreditares que não és suficiente assim como és, que tens de melhorar muito para poder almejar a ser alguém. E quanto mais acreditas nesta estória, mais desconfortável estás com aquilo que és, mais suscetível estás a sentir frustração e desânimo.

Acreditas que os outros são melhores do que tu, que tem melhores vidas do que tu . Achas sempre que te falta algo mais para poder ser feliz, para alcançar a vida que desejas e que vês outros a terem. Tens receio do julgamento dos outros, aquilo que eles pensam sobre ti e isso deixa-te desconfortável e a reparar mais nos teus defeitos.

No entanto os defeitos são parte daquilo que é ser humano, são estes que tornam mais evidentes as virtudes, sem não houvessem defeitos não saberíamos o que são as virtudes. É o mau que liberta espaço à apreciação do que consideramos como sendo bom. É a escuridão que permite à luz brilhar e ser mais notada.

Encontra o caminho até ti, o caminho de redescoberta, de autoconhecimento onde de facto notas na imensidão das tuas virtudes, relembras que tens muito valor e que és merecedora de desfrutar em pleno da vida em toda a sua amplitude, e sim, isso inclui o que julgas como menos bom. Tudo isso é parte de ti, não podes rejeitar partes de ti.

Quanto mais relembras quem és de verdade descobres que nada te falta de essencial, tudo aquilo que poderias desejar ser, já o és e isto está muito para lá dos bens materiais, das dúvidas que tenhas. O que és em essência não tem preço e não pode ser quantificado.

Isto que te estou a dizer já é do teu conhecimento, a tua essência sabe tudo isto, ela não vacila, não tem dúvidas, não julga, ela é como é e não se questiona. Enquanto ser humano tens uma visão limitada do que és em essência, e é suposto que assim seja. No entanto podes ir tornando mais ciente em ti a essência do que és e fazes isso estando mais presente no agora.

O momento presente é o único que existe, o único que é real, tudo o resto são considerações da tua mente, são estórias construídas com pensamentos e construções sobre o que é, o que passou, o que deveria de ser. E isso apenas te distrai do essencial e que acontece sempre no presente, no agora.

Neste momento em que lês estas palavras repara se te falta algo, faz isso sem tomar nenhuma ação, repara apenas, observa. Surgirão vários pensamentos que te dirão que sim, que te falta dinheiro, ou um par de sapatos novo, ou um emprego melhor, ou uma casa maior. Observa apenas esses pensamentos que surjam, sem atender a nenhum em especial. Nota nos espaços entre esses pensamentos, sente a paz que os envolve e começarás a vislumbrar a resposta, a senti-la.

Tudo sabes, a tua essência é perfeita tal como é e isso vai-se tornando mais evidente, mais presente à medida que vais deixando cair as barreiras que foste criando ao longo dos anos em redor de uma ideia de ti, de uma ideia de personalidade que crês ser e que também és tu, só que uma pequeníssima parte do que és. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Aprender com o presente e encontrar a paz




A vida cuida de nós em cada momento, ela não nos dá nada que não tenhamos força e capacidade para lidar. E teremos o número de experiências suficientes até que possamos aprender aquilo que é suposto aprendermos, aquilo que nos fará ficar mais cientes daquilo que somos de verdade, daquilo que é a nossa essência.

E no entanto há situações que se vão repetindo na nossa vida ao longo do decurso da mesma e isso é assim para que possamos lidar com essas ocorrências em diferentes situações, em diferentes momentos no tempo por forma a que possamos incorporar de verdade as mudanças que essas situações acarretam em nós.

Porque em determinadas circunstâncias extremas somos levados a mudar à força e no entanto quando cessam essas circunstâncias tudo volta à forma inicial sem se dar uma verdadeira mudança. Mas a vida não desiste de nós ela trará novas oportunidades de real mudança e serão tantas quantas as que necessárias forem até que essas mudanças se concretizem.

O que acontece por vezes é que queremos controlar a nossa realidade, pois achamos que sabemos o que é o melhor para nós e vamos insistindo em determinados comportamentos e decisões na esperança de forçar que a realidade se molde aos nossos desejos. 

Só que a realidade é o que é, se aquilo que achamos que é o melhor para nós ou para aqueles que nos são mais queridos, não ocorre é porque de facto não é o mais adequado para nós ou os nossos, ou então ainda não é o momento adequado para que aconteça, seja porque ainda não temos um nível de consciência para lidar com essa realidade desejada, seja porque ainda há experiências que temos que viver primeiro antes dessa realidade desejada.

E então como sabemos que determinada realidade é a desejada para nós ou não?

Isso é respondido pela realidade, se acontecer é porque é o momento certo para acontecer e se não acontecer é porque não o é. É assim de simples, nós é que não acreditamos que assim seja, acreditamos que há algo de errado connosco se não acontece, ou que alguém nos quer mal e por isso não atingimos aquilo que tanto desejamos.

É mais fácil encontrar bodes expiatórios que nos ilibem de responsabilidade e atribuir a eles os nossos "fracassos", que são vistos assim porque achamos que deveríamos ser algo mais do que somos no presente ou que devíamos estar melhor do que estamos no momento presente e essa insatisfação é produtora de frustração, de desânimo.

Nós somos e estamos onde devíamos de estar no momento presente, nem mais longe, nem mais perto, nem mais alto ou mais baixo. E quanto mais ciente disso estivermos, mais em fluxo com a realidade estamos, mais sintonizados com a vida estamos e tudo fica mais simples, encontras a paz que tanto desejas e que está mais perto de ti do que poderias desejar. 

A paz que desejas existe dentro de ti, ela vai onde tu fores, mesmo que no meio do caos mundano, a paz habita em ti, é o teu centro que te diz e mostra que passe o que passe nada belisca a tua essência perfeita tal como ela é.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Compreender o medo



O medo é algo de natural no ser humano e tentar evitar que ele ocorra apenas te irá desgastar e não terás sucesso. Mais do que evitar sentir o medo aquilo que mais importa é o que fazes quando sentes medo, aquilo que permites que o medo impacte em ti. E aqui reside a boa notícia, és tu quem define o quanto permites que o medo influencie a tua vida.

Podes deixar que o medo te limite, te impeça de fazer coisas diferentes, de arriscar ir mais além porque tens medo do que os outros possam pensar de ti, tens medo de cair no ridículo, tens medo de não ser capaz ou mesmo medo de vencer e lidar com o sucesso. Pois é, o medo manifesta-se de muitas formas e intensidades.

O medo quando usado de uma forma positiva permite-te ficar mais alerta, mais desperto para o que se passa em teu redor e isso pode permitir-te ficar mais focado no que desejas e levar-te a agir ao encontro dos teus objetivos.

Quando o medo surge aprende aquilo que ele te quer ensinar, "ouve" o que te quer dizer e para isso é necessário que o olhes de frente em vez de o rejeitar de imediato. Este ouvir o medo passa por reparar nos efeitos que ele produz em ti, nas sensações que se manifestam no teu corpo e no diálogo interno que se processa na tua mente.

Que tipo de pensamentos surgem quando estás com medo? O que te dizem eles?

De seguida questiona esses pensamentos, será verdade aquilo que eles dizem? E se sim, de que forma isso mexe contigo? De que forma isso acrescenta ou diminui aquilo que és? Será que isso será relevante no dia seguinte, no mês seguinte, no ano seguinte?

É importante questionar os pensamentos, pois a mente mente, por vezes, ela induz-te em erro. Mas tu és mais do que aquilo que pensas que és, és maior que a soma dos teus pensamentos, és o espaço onde eles ocorrem e através da observação dos mesmos ficas mais ciente disso. 

Repara nos espaços entre os pensamentos, eles estão lá apenas não tens reparado neles, mas com prática vais ficando mais ciente e desse modo mais apto a valorizar aqueles que te são mais úteis e a deixar partir aqueles que não o são.

O medo é uma construção tua, és tu quem classifica algo como bom ou mau, como agradável ou desagradável. E como tal tens o poder de o desmontar, de lhe retirar a utilidade que pode ter e fazer dele um impulsionador da ação, uma ação mais orientada  e mais consciente aproveitando os imensos recursos que tens.

Quando o medo vem, aceita-o com amor e verás como isso faz a diferença na tua vida e na daqueles que te rodeiam.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Permitir a mudança



Mudar custa muito, é um processo lento e que leva a que a maior parte das pessoas nem tente, ou então desistam ao fim de poucas tentativas porque os resultados não aparecem. Há muitos obstáculos que te impedem de mudar, mas o principal obstáculo és tu mesmo. São essas ideias, essas crenças que te habitam e que são alimentadas por ti que te impedem de mudar e ir ao encontro das tuas capacidades.

A começar pelo medo de mudar, o medo daquilo que os outros iriam pensar de ti se falhares, se estiveres abaixo das expectativas. O medo do ridículo, o medo de ser colocado de lado, tudo isso leva-te a aprisionar-te na tua zona de conforto sem te atreveres a colocar o pé fora dela.

E se é essa a tua situação agora tenho uma boa notícia para ti. Isso é humano, por isso deixa de te bater, de achar que és menos do que os outros que vês a fazer coisas que gostarias de fazer também e que achas que poderias fazer igual de bem ou melhor, só que achas que os outros talvez não gostassem e que iriam dizer mal de ti.

Este é o momento em que escolhes parar o massacre, parar essa negatividade e desconfiança em relação a ti, em relação às tuas capacidades. Tu és capaz, tens muito mais recursos do que crês ter, tens capacidades que estão adormecidas esperando que olhes para elas e lhes dês uso. 

O que quer que queiras fazer começa agora com pequenos passos. Se gostas de escrever e gostarias de publicar algo, começa por escrever pequenos textos, criar um blog e vai praticando, quanto mais o fizeres mais perícia vais ganhando e mais próximo de concretizar o que desejas ficas. 

Se gostarias de falar para grandes audiências mas tens medo de não o conseguir, começa por falar para um grupo de amigos e vai alargando passo a passo. Com a experiência vais aprendendo o que te deixa mais desconfortável, vais ajustando e melhorando, ficando mais à vontade e poderás ir testando com grupos maiores até que poderás, se for esse o caso, chegar aos grandes palcos, se for essa a tua missão. 

Se não também não vem mal ao mundo, nada acontece por acaso, nem acontece antes do tempo e sim apenas acontece no momento certo para acontecer e quando acontecer será perfeito que aconteça. Por isso acredita, confia e vai em frente, dá o teu melhor, aprende no processo e entra em fluxo com a vida que és e que está ligada a tudo o que te rodeia.

Não existe uma vida e nós que estamos sujeitos às suas boas ou más graças. A vida não existe de fora para dentro, a vida é aquilo que somos em plenitude. Nós somos vida, ela começa dentro de nós e espelha-se na nossa realidade. Por isso se não te agrada a tua situação atual em vez de esperneares contra a situação, vai dentro de ti e observa o que tal significa. O que em ti se projeta na realidade.

Ouve a realidade ela está a dialogar contigo mostrando aquilo a que deves dar a tua atenção, depois de a ouvir vai dentro de ti e muda o que tiveres de mudar e verás como as coisas mudam para ti, verás como tudo se torna mais simples, tudo parece fazer mais sentido para ti, tudo se ajusta e acontece no momento certo para acontecer.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Aceitar e amar o presente



A ideia de que a vida tem de seguir um rumo certo e que podemos alcançar a felicidade algures mais à frente no tempo, é isso mesmo, uma ideia. Esta é uma crença que é generalizada na população e que condiciona a realidade. E isso conduz a que o presente nunca seja suficiente como é e haja algo mais a alcançar, a conquistar, mas que nem todos o poderão fazer, apenas alguns mais afortunados e/ou mais merecedores o poderão alcançar.

Isto é um adiar constante da presença no momento presente em prole de um amanhã pleno de alegria e felicidade. A questão é que o amanhã nunca chega, ele existe apenas na forma de pensamento, tal como o passado. Pois apenas o presente momento existe, é o único momento onde vivemos de facto, em mais nenhum momento poderás experienciar a vida.

Tudo aquilo que adias viver agora, não viverás mais, poderás nalgumas circunstâncias passar por experiências idênticas, mas cada momento é único quando acontece e por isso irrepetível. 

E aquilo que acontece no momento presente é pleno em si mesmo e se acontece, é perfeito que aconteça e não poderia ser de outro modo, porque é aquilo que acontece. É apenas a nossa interpretação daquilo que acontece que o julga como suficiente ou insuficiente, como faltando algo ou que poderia ser diferente num aspecto ou noutro. Tudo isso é mera ilusão que nos afasta daquilo que é o presente.

Quanto mais afastados do presente estamos menos desfrutamos daquilo que somos, daquilo que é a vida. E este afastado não significa distância física, pois o corpo pode estar presente no local e a mente estar muito distante, perdida no tempo e no espaço.

A boa notícia é que passe o que passe, tudo está bem, por muito iludido estejas com aquilo que crês ser a tua realidade, nada, mas mesmo, nada, altera aquilo que és em essência. Para a essência do que somos, as diferenças não existem, o tempo não existe, nem o espaço existe, na forma como os concebemos.

A essência tudo abarca, tudo aceita pois ela não rejeita partes de si, não julga algumas partes como boas e por isso a conservar e outras partes como más e por isso a descartar. É parte da natureza humana e da experiência que vivenciamos, esta visão limitada daquilo que é a essência, daquilo que chamamos de realidade, pois é na interação dessas visões limitadas do todo que vamos experienciando o que temos de experienciar e que a essência se vai experienciando a si mesma.

Como tal nada do que ocorra nesta experiência humana  é errado por si só, porque se acontece, é suposto que aconteça e já foi aceite pela essência do que somos. Do ponto de vista humano nós temos a possibilidade de escolher aceitar a simplicidade e perfeição da realidade ou então escolher alterar essa realidade, o que resultará nos conflitos e adversidades que enfrentamos.

Somos nós quem tem o poder de complicar a realidade que experiênciamos, sempre que entramos em conflito ou nos ausentamos do momento presente tal como ele é. E assim sendo também temos o poder de escolher simplificar a nossa realidade deixando de a complicar, deixando de criar suposições ou expectativas sobre o que acontece ou deveria acontecer.

Esta consciência vai-se tornando mais clara em ti na medida em que pratiques a aceitação, na medida em que vás relembrando quem és de verdade em essência, na medida em que alimentes o amor-próprio e partilhes o teu melhor com o demais.
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