A sociedade em geral educa-nos de forma a nos vermos como separados de tudo o resto, somos educados para encontrar fora de nós aquilo que nos complete por forma a evoluirmos,por forma a sermos melhores do que somos.
Nos relacionamentos procuramos a cara metade, aquela que nos venha completar,nos venha fazer inteiros.Mas na verdade isso leva a mais separação,pois exigimos do outro aquilo que ele não pode nos dar.
Nada, nem ninguém nos pode dar aquilo que já existe em nós.
Devia-mos ser ensinados desde pequenos que já nascemos completos,que viemos equipados com todos os recursos para viver em pleno a nossa vida.Que o que quer que aconteça na nossa vida podemos lidar com isso e suplantar qualquer desafio que a vida nos proponha como experiência.
E tendo essa consciência em pleno estaríamos mais disponíveis para viver o presente ao máximo,sem achar que temos de batalhar imenso para pudermos alcançar aquilo que nos é apresentado como ideais de sucesso na vida e que se não alcançarmos seremos vistos como fracassados.
Num mundo de escassez onde apenas os melhores conseguem vencer e desfrutar de um lugar ao sol,enquanto os restantes são votados a terem de sobreviver com o que resta dos que vencem na vida.
Como tudo pode ser diferente,se despertarmos desta ilusão de separação e de imperfeição, onde apenas alguns predestinados podem usufruir da abundância da vida,que é muito mais que apenas o material.
Sendo educados desde o berço para aquela que é a nossa essência de amor,de paz e alegria a forma passaríamos a lidar uns com os outros seria muito diferente, veríamos que a unicidade é o nosso estado natural.E que aquilo que dá-mos aos outros estamos a dar a nós mesmos, e que quanto mais oferecermos mais teremos,pois o dar é um sinal de abundância.
Nunca é demasiado tarde ou demasiado cedo para que isso aconteça,podemos começar agora e cada um de nós pode mudar a sua perceção do mundo e a sua forma de estar no mundo,fazendo com isso uma verdadeira revolução na sua vida e na daqueles que com ele contactam.
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