sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

felicidade

aqui está algo que todos buscam, apenas procuram no sítio errado.
ou seja, procuram a felicidade externamente, nos bens materiais, nos relacionamentos, na profissão. e é também sempre algo que está no futuro, quando eu conseguir uma casa nova, vou ser feliz, quando tiver um emprego onde ganhe mais ,vou ser feliz, se os meus filhos fizerem isto ou forem aquilo, vou ser feliz, se o meu marido/esposa fosse assim ou assado eu seria feliz, etc.
é interminável as desculpas que inventamos para não sermos felizes. tudo isto reside no medo. entregamos ao medo do que está para vir a responsabilidade pela nossa felicidade. por um lado é um escape, se não conseguirmos ser felizes a culpa não será nossa, mas sim das circunstâncias, ou da vida ou então é o destino. nunca somos nós. seremos sempre o resultado da acção de algo ou alguém e nunca os criadores da nossa vida.
pois eu quero lhe dizer que não é assim. você é co-criador da sua vida é o responsável máximo por tudo que lhe acontece quer seja bom ou mau. isto é assim independentemente da consciência ou inconsciência do seu acto criativo. a realidade á sua volta nada mais é do que um espelho do seu interior. normalmente o que não gosta nas outras pessoas é aquilo que de alguma forma precisa de trabalhar em si, essas pessoas apenas são "actores" no seu teatro da vida, que representam uma chamada de atenção para os aspectos que precisa trabalhar.
a boa notícia é que agora que começa a estar mais consciente de que é assim voçê pode assumir de vez as rédeas da sua vida. e ser efectivamente o actor principal nesta sua peça.
para começar dedique-se a conhecer-se melhor, pois em si residem todas as respostas. para as suas dúvidas e orientações para o caminho a percorrer. dê ouvidos ao seu eu interior ao seu eu superior. procure dedicar alguns minutos por dia para estar consigo próprio, e não venha com a desculpa do tempo porque se há alguém a quem não pode fugir é de si próprio, sempre e em qualquer lugar. dê espaço para que a sua essência se manifeste pois esta é amor, é paz, é luz e ai verá o que é a verdadeira felicidade. quanto mais sintonizado estiver mais feliz será a realidade no seu entorno.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

perdoar

perdão é uma atitude que acima de tudo faz bem a quem a pratica. significa libertar-se, soltar amarras, deixar o apego. porque as situações que acontecem de menos bom na nossa perspectiva, permanecem vivas enquanto nos agarramos a elas, quanto mais as revivermos mais presentes elas se tornam e mais transtornados ficamos. e tudo isto é um ciclo vicioso incessante que só pode terminar se você quiser. e pode perdoar tudo e mais alguma coisa. porque isto não significa que está a aceitar as atitudes que, do seu ponto de vista, foram menos correctas por parte de outros. apenas está a escolher não alimentar esses sentimentos e comportamentos que apenas afectam a si e não à pessoa que cometeu tal acções. escolha ser livre, pois apenas voçê é o dono do seu destino. aquilo em que se foca é aquilo que obtém. e na medida em que praticar o perdão verá que as situações a perdoar serão cada vez em menor quantidade. pode adoptar uma atitude de espectador, ainda que a situação seja directamente consigo, veja como se estivesse a acontecer a uma terceira pessoa e analise a situação pelo que é em si e não por aquilo que lhe faz sentir, colocando em causa a pessoa que é. ou seja a situação é algo que lhe acontece não é aquilo que você é.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

amor ou medo

podemos orientar a nossa vida estando sintonizados com a nossa essência que é o amor.
amor não no sentido restrito de romance, mas no seu sentido mais amplo de amor incondicional aquele que está ligado à fonte, a Deus, ao universo, dê-lhe o nome que quiser.
este amor não julga, não faz juizos de valor, não exige dos outros tudo nem se torna dependente.
amar é aceitar os outros como são, pois estes não são mais do que extensões de nós mesmos. estão a manifestar, a espelhar o nosso interior. se estivermos conectados com a fonte, se deixarmos a nossa luz brilhar e expandir-se, a nossa realidade será de felicidade e paz. só pode ser assim pois é disso que somos feitos, como criações de Deus e por isso somos perfeitos. apenas devemos eliminar as camadas que se intrepõe entre aquilo que pensamos ser a realidade e o nosso estado natural.
porém a realidade da maior parte de nós é condicionada pelo medo. este é o grande orientador da vida das pessoas. medo nas suas várias formas sendo a principal o apego.
o apego começa por uma identificação limitada do que somos, estabelecemos os nossos limites neste corpo que habitamos e nas projecções que fazemos no exterior do mesmo.
projectamos nas pessoas que nos rodeiam as nossas expectativas e esperamos que se comportem como achamos que se devem comportar e apegamo-nos a esses ideais tornando-nos prisioneiros dos mesmos. libertem-se dessas prisões, sejam livres. não criem ideais que balizem a vossa existência. permitam-se ser, apenas ser. porque ao criar ideais originam o medo da perda, e agem em função de esse medo. esquecendo-se de viver verdadeiramente pois estarão sempre a pensar na perda, na escassez. e torna-se um ciclo vicioso quanto mais tem medo mais esse sentimento o domina. e obtém mais do mesmo, aquilo em que se foca é aquilo que acaba por acontecer. por isso liberte-se, relaxe e deixe a vida fluir tenha pensamentos de amor incondicional sem esperar nada em troca e verá que a paz e a luz que o constitui se manifestará em todo o seu esplendor, em si e na sua envolvente.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

responsabilidade

somos responsáveis pela nossa vida, nós e apenas nós.
por isso as desculpas que tratamos de criar para justificar o que nos acontece não tem razão de existir. os factores externos, a nossa envolvente, a nossa família, o tempo que faz, a crise, etc. tudo serve para justificar os nossos supostos fracassos ou incapacidades para atingir o que nos propomos. e de facto quando delegamos nesses factores exógenos a responsabilidade pela nossa vida e pela forma como esta irá fluir, estamos a abrir mão da nossa felicidade por um lado e a criar a perfeita desculpa para não fazermos mais tomando as rédeas da nossa existência.
por isso desafio-o a ser responsável, diga não á preguiça e ao deixar andar, porque em si residem todas as respostas ás suas dúvidas, ás suas frustações, ás suas ambições, ao anseio de felicidade.
porque voçê é feliz por natureza, é um ser de amor e paz. estes valores constituem a sua matriz, são a sua essência. só tem de se libertar e permitir-se ser quem verdadeiramente é.
principie por tirar as camadas que lhe foram sobrepostas ao longo da vida por sua acção. para conhecer a realidade como ela é de facto sem filtros que condicionam o julgamento, ou melhor dizendo a capacidade de análise. os outros espelham as nossas caracteristicas, os nossos pensamentos. fomos nós que os colocamos nessas posições neste teatro da vida em que vivemos, representando os papeis que lhes atribuimos. mas a boa notícia é que isso não é negativo, porque apartir de uma tomada de consciência voçê pode alterar tudo isso. aprender com o de menos bom que sente em si e dar um novo rumo à sua vida, a caminho da sua verdadeira essência. apartir do momento que se harmonizar consigo mesmo, que permitir a paz que reina no seu interior manifestar-se em todo o seu esplendor verá que o seu entorno também se irá alterar e começará a fluir verdadeiramente, sendo actor principal nesta peça.
é chegada a hora tome a sua responsabilidade.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

mudanças

as mudanças são uma constante na nossa vida, a começar pelo próprio corpo que todos os dias se vai alterando, regeneração celular, a pele, etc. básicamente somos energia e esta é mutável, está em constante movimento.
a diferença reside na consciência dessas alterações, porque de uma forma ou de outra elas acontecem. e nós podemos defenir o rumo dessas alterações, que essas mudanças sejam para o nosso benefício e de todos que nos rodeiam. em vez de delegar no exterior e nas circunstâncias da "vida" a responsabilidade daquilo que nos acontece. porque não existem acasos, não há coincidências. somos nós os criadores da realidade que se nos apresenta, esta não é mais que um espelho do nosso interior, dos nossos pensamentos. e apartir do momento que tomamos esta consciência devemos tomar as rédeas da nossa vida. devemos cuidar dos nossos pensamentos, abandonar os julgamentos que fazemos sobre os outros. quando criticamos algo ou alguém essa critica reflecte-se em nós, se evitarmos a critica fácil sem conhecimento de todas as razões que podem assistir a determinados comportamentos, a nossa vida irá fluir muito melhor. estaremos mais em sintonia com a nossa verdadeira essência que é o amor, que é ser felizes. se retirarmos os filtros que impedem uma visão clara da realidade poderemos enfim ver com os olhos de Deus, o criador(chame-lhe o nome que quiser não é importante). ele criou a perfeição que nós fomos deturpando, só nos resta um caminho que é regressar a casa, de volta para ele e permitirmo-nos ser felizes.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

amor

estar inteiro
incondicional
na eternidade

sensações
querer saber mais
beijo cúmplice

estar em todo o lado
dentro de ti
assimilados

procura incessante
porquê
regresso a casa

liberdade
essência pura
soltei-me

estado natural
paz interior
existir

nele me defino
aconchegante
despertei

inevitável
finalmente
despertei

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

julgar

passamos a vida a fazer julgamentos de valor.
um dos principios para libertar a felicidade que é a nossa essência. está em precisamente não fazer julgamentos de valor, porque estes são necessáriamente injustos. quando vemos determinada situação e a julgamos, basta mudar o ângulo de visão e a nossa impressão sobre a situação já será diferente. se pararmos um pouco, se respirarmos fundo antes de fazer um qualquer julgamento, a nossa vida fluirá muito melhor estaremos conectados com ser que somos, unos com toda a existência.
por vezes temos filtros que distorcem a nossa visão e capacidade de análise.
vou contar uma pequena estória que ilustra o que estou a dizer:
"um jovem casal recem casados estreava o seu novo apartamento, e na manhã após a sua primeira noite no novo lar a jovem esposa havia-se levantado e dirigido à cozinha para preparar o pequeno-almoço. quando olha pela janela vê a vizinha da frente a estender as toalhas de mesa para secar e pensa para si : será que a mulher não vê que a toalha está toda suja, deixa para lá. comentou com o seu marido a situação.
na manhã seguinte quando novamente fazia o pequeno-almoço repara de novo na vizinha a estender a sua roupa e pensa para ela: não acredito outra vez a roupa toda suja, já começo a pensar que a mulher é pouco cuidada. comentando de seguida com o seu marido.
os dias sucederam-se e ela via que acontecia sempre o mesmo e disse para o seu marido: já viste isto a nossa vizinha da frente a mulher não aprende, se calhar vou ter de ir lá para lhe ensinar como se usa o detergente. no dia seguinte para seu espanto quando tomava o pequeno-almoço preparado pelo seu marido repara que nesse dia finalmente a mulher havia acertado na lavagem pois a roupa tinha um branco relosente e as cores eram vivas. e comenta com o seu marido: viste a nossa vizinha parece que finalmente aprendeu a lavar roupa hoje pela primeira vez desde que aqui estamos ela apresenta a roupa bem lavada. e o seu marido respondeu-lhe: sabes como acordei mais cêdo levantei-me e foi para a cozinha para fazer o pequeno-almoço, mas para não te acordar resolvi limpar os vidros da nossa janela." de autor desconhecido.
é sempre melhor tirarmos os filtros que temos á frente antes de julgarmos alogo ou alguém.
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