segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O ego como um bonsai


O bonsai significa árvore em bandeja, ou em vaso, é no essencial uma árvore em miniatura de uma da mesma espécie em habitat natural, ela é plantada num vaso raso pequeno e dessa forma com um espaço limitado onde pode crescer. 

O ego é um pouco isso mesmo em relação à nossa essência, ao Ser que somos de verdade, o ego é uma limitação ao nosso potencial de crescimento, ele significa limitar-mo-nos a ser menos do que somos. Por si só ele nada pode, pois possui apenas o poder que lhe concedemos. Os problemas que surgem na nossa realidade resultam de acharmos, de crermos que somos apenas um corpo e a mente que o controla.

Achamos desse modo que temos de nos relacionar com outros seres que vivem em corpos e que eles possuem algo que nos pode servir, algo que nos pode completar e depois tudo gira em torno da persecução de obtermos deles aquilo que desejamos, num jogo de interesses onde uns ganham e outros perdem.

Este é um jogo que podes mudar para ganha-ganha em vez de ganha-perde, ninguém precisa de perder para que melhores a tua realidade, é precisamente o contrário, quando os outros ganham, tu ganhas também e quando tu ganhas os outros ganham também.

Cada um de nós, enquanto humanos, é responsável pela sua vida, mais ninguém a vive por nós.

Na nossa vida como humanos existem os assuntos que apenas a cada um de nós diz respeito e esses só dentro de nós podemos lidar com eles, só dentro podemos mudar o que quer que seja que desejamos mudar na nossa vida, mas que no final se resume apenas à forma como percecionamos a nossa vida e o nosso papel nela.

A nossa essência é ilimitada e nenhum vaso raso, corpo/mente, pode conter aquilo que somos, apenas nos podemos iludir sermos menos do que somos, através da identificação total com os pensamentos que ocorrem em nós. Esses pensamentos sim são limitados, mas nós somos o espaço onde eles ocorrem, somos que os presencia e nada pode beliscar o que quer que seja a nossa essência.

Aconteça o que acontecer tudo está sempre bem, mesmo quando parece que tudo se desmorona, aquilo que se desmorona é a limitação, são as barreiras ilusórias criadas dentro da nossa essência fazendo-nos acreditar que estamos dentro delas, quando de facto estamos do lado de fora observando-as.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O síndrome do príncipe encantado


Muitas pessoas encontram-se sozinhas e outras saltam de relacionamento em relacionamento, devido ao síndrome do príncipe encantado e que não é nada mais do que as elevadas expectativas criadas pela mente que dão origem a uma ideia de parceiro ideal perfeito que na prática se torna impossível de encontrar e isso acontece porque ele não existe a não ser sob a forma de pensamento da pessoa que o idealizou.

E como esse padrão criado é de tal maneira elevado qualquer candidato/a que surja está em desvantagem, porque nenhum ser humano é perfeito, alguns poderão numa fase inicial de ilusão amorosa passar por cumpridores dos requisitos estabelecidos, porque nesta fase não são vistos pelo que são, mas sim pela ilusão do ideal de quem os vê, seja por características físicas ou de personalidade.

Com o desenrolar da relação e passada a fase cor-de-rosa a ilusão desvanece-se e a desilusão toma o seu lugar dando-se ai a rutura e o início de uma nova busca. A questão aqui não se coloca apenas nos padrões elevados para encontrar um parceiro/a mas também aquilo que se espera dessa pessoa.

Esses padrões tão elevados resultam também da ideia de cara metade, o outro que nos complete, que nos ame plenamente, que nos faça sentir importantes. E isso leva a uma busca constante para encontrar a pessoa certa e no entanto procura-se em todos os lugares menos naquele onde se encontram as respostas aos anseios das pessoas que se encontram sós.

O único lugar onde encontras tudo o que precisas é dentro de ti, é aí que residem as respostas às tuas duvidas. Indo dentro de ti conhecerás verdadeiramente quem és e descobres que todo o amor que julgavas que te faltava,a cara metade que procuras, já existe em ti.

Tu és um ser pleno, inteiro, nada te falta, a tua essência é perfeita, é puro amor, logo nada, nem ninguém pode acrescentar o que quer que seja àquilo que és. Tomando consciência disso mesmo mudas o paradigma da tua realidade, em vez de sensação de falta, de necessidade de procura pelo que te complete; passas a partilhar aquilo que és, em vez de procurar amor, passas a dar o teu amor onde quer que vás.

Fazendo essa mudança de paradigma a tua realidade muda também, na verdade aquilo que muda, é a tua perceção dessa realidade e terás evidências várias da perfeição do teu Ser e do imenso amor que existe em ti. Se olhares com os olhos de amor irás ver o amor onde quer que vás, um amor incondicional.

E então sim surgirá alguém nesta tua experiência humana que não necessite do teu amor, mas que agregue o seu amor ao teu, fazendo com que cresça ainda mais, o amor na tua vida e na dos que te rodeiam.

O amor não se procura, ele é que nos encontra quando estamos recetivos a descobrir quem somos.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Nunca estás sozinho



Aconteça o que acontecer na tua vida tem a  certeza que nunca estás sozinho, não precisas de carregar com o peso do mundo às tuas costas.Existem momentos em que acreditas que tudo está contra ti, em que tudo corre mal e nada parece fazer sentido, como que se estivesses no fundo de um poço, prestes a desistir.

Mesmo numa situação dessas toma consciência que não estás sozinho, ainda que mais ninguém esteja ao teu lado, mesmo estando num lugar deserto, não estás sozinho.

A vida está sempre contigo, o teu "eu alargado", o universo, Deus, seja qual for o nome que mais se adeqúe às tuas crenças, o resultado é sempre o mesmo, não estás sozinho.

Tu és vida a acontecer, a ser vivida, a vida acontece em ti e para ti, não é algo que seja exterior a ti e assim sendo a vida ilimitada que és cuida de ti, dessa parte limitada, que é a ideia que tens de ti. Acreditas ser limitado por um corpo e pela mente que o controla, acreditas ser esses pensamentos que tens sobre quem és e sobre a tua realidade.

É essa ideia limitada que tens sobre ti, que crê que pode ficar sozinha e no entanto a tua essência sabe que isso é impossível, pois aquilo que é perfeito, aquilo que é pleno, nada lhe falta, nada a pode diminuir. E tudo o que ocorre nesta tua experiência humana serve para que despertes para a verdade fundamental da tua essência, que tu és parte do todo, tu és o todo a tomar consciência de si.

Tudo isto aqui escrito pode fazer pouco sentido para ti, dependendo do teu nível de consciência, mas o facto de estares a ler isto, é um sinal que começas a estar preparado para despertar desse sonho de limitação e na medida em que fores estando mais preparado terás mais evidências sobre a verdade do teu Ser, sobre a tua essência.

Aquilo que é o suficiente para ti e qualquer um de nós, neste momento é saber que a vida é aquilo que é, e assim sendo é perfeita e para a desfrutarmos em pleno basta-nos estar presentes no aqui e agora, deixando de tentar controlar a vida para que ela seja aquilo que julgamos que ela deve de ser, pois é dai que surgem aquilo que classificamos como problemas;esse batalhar constante contra a realidade tal como ela é, tentando forçar para que seja outra coisa diferente do que é e dai só advém frustração, conflito interno e que depois se nota na nossa realidade.

Confia na orientação da tua essência, entrega-te totalmente, pois nunca estás sozinho, o que quer que ocorra é para o teu benefício, permite que assim seja.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Parar para observar



Enquanto humanos achamos que temos de fazer muitas coisas, se não fizermos então algo está errado, como diz o ditado "parar é morrer" e no entanto é isso mesmo que precisamos de fazer, para por um momento, para de fazer e apenas observa o Ser.

E quando digo precisamos isso resulta apenas para esse conceito de seres humanos, pois a nossa essência sendo perfeita nada precisa, ela tudo é, tudo engloba.

Para relembrarmos quem somos de verdade precisamos de nos permitir ser quem somos, parar de tentar controlar a nossa ideia de vida, por forma a descobrir a vida que somos em toda a sua plenitude; deixando de tentar ser outra coisa diferente daquilo que somos encontramos tudo aquilo que temos procurado.

O que quer que seja que estejas procurando para ti, para a tua vida, isso já existe em ti, já és tudo isso e muito mais que não consegues sequer imaginar. Existem possibilidades infinitas de te experienciares, de experienciares o puro amor e paz que residem em ti.

E como consegues encontrar,aceder a essas possibilidades infinitas?

Para e observa, observa tudo aquilo que és e tudo aquilo que ocorre nesse espaço ilimitado que és. Permite-te observar a vida que acontece por si só, não há um "EU" a viver uma vida, ou que possa sofrer, ou que seja vítima das circunstâncias ou vítima das ações dos outros.

Esse "eu" é uma mera ideia, um conceito, um hábito que vens alimentando e por isso é real para ti; no entanto não é necessário passar para o extremo oposto e considerares, esse "eu", o ego, como o teu inimigo, fazer dele o bode expiatório de tudo o que de "errado" aconteceu até aqui, porque nada disso é real. Essa ideia limitada, o ego, por si só nada pode, ele existe porque tu existes e lhe dás validação, ele tem a força que lhe concedes.

Por um momento apenas observa o ego e tudo aquilo que ocorre, sem te identificares com o que quer que ocorra, apenas estando presente, meramente observando, testemunhando o momento em pleno. Tudo é perfeito, o todo é perfeito e acontece aquilo que tem de acontecer e é perfeito que assim seja, nada pode beliscar a tua essência.

Observando reparas no puro amor e paz que existem em ti, que és e que é inabalável, mesmo quando iludes o que és e aceitas a limitação. Cada  pedaço teu é completo, cada coisa por mais simples que seja é perfeita, assim como é. Só por agora faz uma pausa e observa.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

4Tips to allow change


As human beings change is a constant in our daily lives, but we are ever seeking to change even more, we are not satisfied with what we have, what we think we are, and we are always trying to find more and more. Even if we don't know what that more is, but we know we want it, we are eager for more, and that eagerness is what keeps us away from realizing that whatever we think we need to change, is in fact already perfect, it can not be more than what it is already, the only difference is that we don't really know what we are; it's this that we have to change the perception of our true nature, the perception that we have about our essence. And it can only happen in this present moment, in the now is the only time we can really know and experience what we really are. 

How to change:
1 Accept that you don't know
The "you" you think you are doesn't know what's the best for you, because that you is a limited idea, that is far away from your true essence, but it's not excluded from it, it's part of it, but not all of it.

2 Trust Life to guide you
Life is ever present to guide you, to give you all that you may need in each moment to wake up from the illusion that you create, be you willing for it.

3 Change happens for itself
Real change occurs for itself when you're ready for it, because if the change that you need could do more harm than good to you it won't occur, until you can handle with it.

4 You know when you're ready
When you're ready whatever have to happen will happen, because in fact it has yet occurred, it's your awareness of it that need to change, not it for itself. 

 To summarize there's nothing you really need to change, there's nothing you need period, your essence is perfect as it is, life is perfect as it is, you are life, be it, be here now to seize it.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Só tu podes mudar


Só tu podes mudar a tua vida, esta é uma má notícia se não acreditas em ti, se achas que não és capaz de ir mais além, se achas que a vida é madrasta contigo, que tudo está contra ti, que nada te corre bem. E enquanto acreditares que assim é terás razão e a vida dar-te-à provas que assim é.

A boa notícia de que só tu podes mudar a tua vida é mesmo isso, depende apenas de ti mudar, sejam quais forem as tuas condicionantes externas, seja qual for a tua situação atual, nada disso muda o facto de que apenas tu podes mudar. 

Todas as mudanças que desejas que ocorram na tua vida só poderão ocorrer de dentro para fora e nunca é tarde de mais para mudar, não existe nenhum prazo de validade para a tua capacidade de mudança; apenas é necessária a tua vontade, a tua disponibilidade para mudar.

E mudar não significa necessariamente que tenhas que agir e tomar decisões radicais para que tudo mude; mudar não significa que tudo não possa permanecer como está agora.

Se é assim, então o que é mudar?

As verdadeiras mudanças ocorrem apenas dentro de ti e significam mudares a forma como te percecionas, a forma como te relacionas contigo, mudar a ideia que possuis sobre ti e sobre a tua capacidade de extravasar a tua zona de conforto.

Mudar não implica um processo moroso, nem exige sacrifício pessoal para que a mudança ocorra. O tempo que a mudança leva será o necessário ao teu nível de consciência, porque o que quer que venha a mudar, na verdade, já mudou, apenas a tua perceção disso não ocorreu.

Assim sendo a mudança pode ser imediata e aquilo que é necessário da tua parte é disponibilidade, é abertura de mente para ver mais além, para te permitires colocar a possibilidade de que tudo o que ocorre neste momento é perfeito por si só, porque de facto, assim é.

A mudança começa quando abraças a realidade tal como ela é e não como achas que ela deveria de ser, logo, mudar não depende da tua ação, mas sim da tua aceitação, da tua entrega ao momento presente tal como ele é. Aquilo que tu mudas é a tua relação com aquilo que é, através da tua atenção, dedicas a tua atenção à realidade atual tal como ela se te apresenta.

Aceitas os desafios que a vida te dá, sem exceção, principalmente aquilo que consideras de negativo, pois são estas situações que te colocam mais próximo de despertar dessa ilusão de separação e de limitação. Estando recetiva libertas a tua atenção para as possibilidades infinitas que existem neste momento, aqui e agora.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A realidade ganha-te sempre


A realidade é como é, aquilo que varia é a nossa relação com ela, quando tentamos controlar a realidade, tentamos que ela seja aquilo que julgamos que ela deveria de ser em vez de ser aquilo que é, dai só pode resultar em sofrimento para nós, pois a realidade ganha sempre.

E a realidade ganha sempre pois ela não entra em nenhuma competição, ela sendo como é, desconhece aquilo que achamos que ela deve de ser. Sendo como é a realidade é perfeita e é perfeita não porque alguém o disse que teria de ser, mas porque é aquilo que é, é aquilo que ocorre em cada momento.

A cada um de nós só é pedido que estejamos presentes para a desfrutar como ela é, quanto mais presentes estivermos mais cientes da nossa perfeição e simplicidade estaremos; estando presentes estaremos mais cientes dos pensamentos que surgem, sem nos limitar-mos nesses pensamentos, somos essa presença pura que os observa, que lhes dá espaço para que ocorram.

Quando estamos de tal maneira colados aos pensamentos que surgem mergulhamos numa claustrofobia que asfixia a liberdade de Ser, encolhemos o espaço de movimento dessa manifestação de vida que somos, e no entanto tudo isso é uma ilusão, pois nada pode limitar aquilo que é ilimitado por natureza, podemos no entanto crer numa estória de limitação, numa estória que desafia a realidade, que a ignora e tenta que ela seja algo que não é, nem pode ser.

A realidade ganha sempre e a realidade somos nós, nós somos todas as manifestações de vida, nada está excluído, nada é menosprezável, basta uma escolha nossa para despertar do torpor ilusório daquilo que somos e essa escolha pode ser feita em qualquer momento, quando estivermos preparados para fazer essa escolha, pois a vida, a realidade sendo perfeita está disponível, aqui e agora, sempre.

Não é preciso fazer nada de especial, nenhum processo de especialidade que esteja reservado a uns poucos que possuam as características perfeitas para o fazerem. todos nós já somos aquilo que desejaríamos ser ou ter e tudo isso está aqui agora, neste preciso momento disponível; não é algo que esteja afastado num longínquo futuro de um caminho de dificuldades até o alcançar.   

A realidade é muito maior que os pensamentos que tens sobre ela, pois esses pensamentos não conseguem abranger a totalidade da essência que somos, nem consegue entender aquilo que somos, e o bom disto tudo é que não precisa de o fazer, basta-nos apenas Ser e fluir com a vida, aceitando-a plenamente, seja percecionada em cada momento como boa ou má. 

Deixando de competir com a realidade venceremos a maior competição que é apenas connosco próprios.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Amor de verdade


O amor é o principal motor da vida dos seres humanos, é ele também a maior causa do sofrimento, a falta de amor leva as pessoas a cometer as maiores loucuras. E no entanto o que falamos quando falamos de amor? Será o amor o mesmo para todos nós?

Aquilo que é comummente aceite como amor é na verdade uma ilusão, é apenas um mecanismo de separação, pois ilude-nos daquilo que somos, faz-nos crer como sendo menos do que somos, como que sendo incompletos e que algures por ai, existe alguém que está na posse daquilo que nos falta. E baseados nesta crença os humanos sujeitam-se aos maiores sofrimentos para encontrar isso que julgam faltar.

Esse amor que no habituamos a considerar como verdadeiro é um amor que exige do outro, é um amor condicionado ao que o outro consegue corresponder ao encontro das expectativas criadas, é um amor em permanente julgamento, numa contabilidade permanente entre aquilo que damos e aquilo que recebemos.

Este amor é muito exigente, nunca está satisfeito e essa insatisfação resulta não da ação ou inação do outro, mas sim do auto-desconhecimento. Como desconhecemos quem somos de verdade, cremos ser incompletos, insuficientes tal como somos, iremos projetar essas insatisfações no exterior, na nossa realidade, esta é um espelho do nosso interior; E dai resultam os conflitos, as desavenças que experienciamos nos nossos relacionamentos.

E assim sendo a pessoa que está connosco neste momento é a certa, a ideal. Isto é assim porque é a pessoa que está connosco, de outra forma não estaria e estará enquanto tiver que estar, seja isso por muito ou pouco tempo. 

Essa pessoa está a espelhar situações em nós que precisamos de lidar e essas situações são algumas delas boas e outras,julgaremos como, más; nos relacionamentos serão tocados pontos sensíveis precisamente para que sejamos desafiados a despertar para a verdade em nós. E o mesmo papel desempenhamos para essa pessoa.

Se estivermos disponíveis para aceitar aquilo que acontece pelo que é, sem julgamentos e usarmos isso para nos questionarmos, para pesquisarmos em nós o que essas situações nos comunicam, iremos descobrir que tudo aquilo que procurávamos já existe em nós.

Que o amor que julgávamos faltar, sempre esteve em nós, em quem nós somos, nós somos amor.

E com essa consciência o nosso foco muda, o paradigma muda e em vez de procurar amor, passamos a oferecer, a dar o nosso amor e quanto mais damos mais provas de amor surge na nossa realidade. E os nossos relacionamentos fluem melhor e quando surgem desavenças, porque enquanto formos humanos eles continuarão a acontecer, saberemos que eles não beliscam a nossa essência, não colocam em causa o amor que reside em nós, o amor que somos.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

5 Ideias para aliviar a tua situação "problemática"



Ao longo da nossa vida vamos experienciando situações que temos como problemáticas para nós e por vezes sentimos que não teem solução, que estamos "condenados" a sofrer as suas consequências e aguentar o melhor possível, que a vida é feita de sofrimento e que talvez um dia possamos,se o merecermos, ser um pouco felizes.

Como lidar com essas situações que classificamos de problemáticas?

 Deixo-te cinco ideias para lidares com essas situações:

1 Faz uma pausa
Pára por um momento de te fazeres de vitima, de achares que tudo está contra ti e que nada podes fazer, tudo isso resulta de um julgamento teu, é uma perceção tua e que está longe daquilo que é a realidade. Fazendo uma pausa libertas a tua atenção para as possibilidades que existem para ti.

2 Todos os problemas trazem a solução
Seja qual for o problema que julgues ter na tua vida, por muito difícil que pareça ser esse problema, ele acarreta em si mesmo a solução. E se ainda não a viste, isso resulta de teres focada a tua atenção apenas naquilo que é o problema, quanto mais focada está a tua atenção no problema, menos espaço concedes para que a solução que está em frente a ti, se possa revelar na tua atenção. Assim desfoca do problema e liberta a tua atenção para as soluções.

3 Mudar a perceção
A tua perceção resulta da forma como interpretas a situação e é essa interpretação que é o teu problema e não a situação por si só. Se estiveres disponível para mudar a tua perceção verás como tudo muda para ti, ainda que tudo permaneça na mesma. E isso pode começar por em vez de um problema veres a situação como um desafio para que evoluas, para que te conheças melhor.

4 Disponível para aprender
A ti só te é pedido que estejas disponível para aprender com todas as situações que consideras como problemáticas, são estas que mais exigem de ti e que também mais podem contribuir para que despertes para a tua essência feliz e ilimitada. Essa tua disponibilidade é um sinal que dás à vida que prescindes do controle, que te permites deixar de tentar controlar o que achas que deve de ser a tua vida.

5 Confiar e entregar
A vida é simples e perfeita assim como é e tu és vida, não és algo que esteja separado da vida, que sejas algo que esteja exposto aos acontecimentos externos que consideras ser a vida, algo exterior a ti, algo que te acontece. Tu és vida a ser vivida e para tornares isso mais consciente em ti começa por confiar na perfeição da vida e entregar-te completamente. Prescinde de tentares que a vida seja como achas que ela devia de ser e aceita-a como ela é, aceita a inteligência intrínseca que é a vida na sua perfeição e entra em fluxo com ela. Ama aquilo que é e verás o quanto és amada de volta pela tua essência, deixa que ela cuide de ti. 


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Owning the moment



It is time for you to own your life back and you accomplish that by owning this moment, owning the now. And that doesn't mean that you have to control your life, it's quite the opposite, it means that you let go the need for control, the need to understand what happens in your life. 

It's the let go of the attachment of the limited idea of you, that idea of a body and all the stories that it collected along the way, all those stories are illusions, are just excuses of the ego to keep your attention away from the truth, from your true essence.

And it's ok, the ego ain't your enemy, it has the power that you allow it to have. but it can't change whatsoever your essence. You are perfect as you are and there's nothing you need to change or improve in order to be as you already are, this pure presence of love.

What keeps you away from your true essence is the belief that you are limited, that you are wrong in some way, and that you need to change to be a better person. This limited idea makes you believe that you are incomplete and that you have to search for what's been messing; being this search that diverts your attention from your essence and realizing that you are already what you've been looking for.

When you decide to own your life every need that you think you could have stops and you free yourself and the world from the illusion of scarcity and of separation.

All is here right now, the truth about your Self is here at this moment, you don't have to do some long process of evolution to realize that, you don't have to suffer a lot first in order to realize the truth about who you really are. The truth is as it is and you can choose to be aware of it right now if you're willing to detach of that limited idea of yourself. 


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O Ego em guerra



O ego é essa ideia limitada de ti, é essa história sobre essa personalidade que te habituaste a acreditar como sendo quem és, constituída por um corpo e pela mente que o controla; o ego é uma guerra permanente entre aquilo que é a realidade e aquilo que julgas que ela é.

E enquanto não despertas dessa guerra, continuarás num conflito permanente para encontrares algo mais que julgas te faltar, julgas sempre que és imperfeita e que há algo externo a ti que te poderá dar aquilo que te falta; que existem outras pessoas que possuem aquilo que também desejas para ti e que ambicionas alcançar um dia e para isso estás disponível para fazer sacrifícios para o conseguir.

Toda essa guerra, todo esse conflito é interno, é uma ilusão que ocorre dentro de ti, nesse espaço de pura consciência que és; esses conflitos são um mero encadeado de pensamentos que aceitas que te limitem, com os quais te identificas plenamente e assim permites que condicionem aquilo que experiencías na tua realidade.

É agora, o momento certo para fazeres umas tréguas nessa guerra que ocorre em ti. E como o podes fazer?

Através do auto-inquirimento, questionando os pensamentos que ocorrem em ti, sem os aceitar completamente só porque ocorrem, por vezes os pensamentos enganam-te, induzem-te em erro, quando te identificas totalmente com eles.

Por si só os pensamentos são neutros, é a tua atenção que os torna poderosos ou não.

Tu tens a escolha de ser livre, de te aceitares como és plenamente, pois a tua essência é perfeita, nada do que faças, ou do que pensas que fazes pode condicionar o que quer que seja a tua essência. O que quer que aceites como verdadeiro para ti, pode condicionar apenas a perceção que tens sobre o que és e aquilo que vivencias nesta experiência humana.

Tudo aquilo que julgas como mau na tua realidade acontece para que despertes dessa ilusão de limitação, dessa guerra do ego; os acontecimentos e as pessoas que consideras negativas são uma espécie de bandeira branca que te sinalizam que é hora de parares, de encontrares o conforto dessa paz interna que reside em ti.

É pelo contraste entre as coisas que consideras boas e as más que podes encontrar o caminho de volta à tua essência.

Quando te permites libertar da necessidade de controlar a tua realidade para que esta corresponda aos teus anseios e te entregas a essa inteligência superior da tua essência, que é ilimitada, e que tudo tem, encontras a paz na tua vida, encontras a serenidade para superar qualquer desafio que a vida te propõe, aprendendo o que tens de aprender até estares totalmente preparada para despertar em pleno para a tua essência. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Comentadores da vida


Raramente vivemos a vida como ela é, pois para isso é necessário estar presentes para a viver, e estar presente é viver no agora, tudo o que seja fora do agora é uma mera ilusão, que contudo é real para quem a cria.

Enquanto humanos estamos na maior parte das vezes ocupados com os pensamentos que ocorrem na nossa mente, aceitando que somos apenas esses pensamentos e aquilo que consideramos a nossa vida é na realidade uma interpretação que fazemos sobre o que acontece.

Somos verdadeiramente comentadores da vida, ocupamos o tempo todo a julgar o que ocorre, sempre ocupados com as memórias que pululam na nossa mente e tudo o que ocorre é medido por essas memórias, que são a medida de julgamento para o que percecionamos como real.

E quanto mais recorremos às memórias para avaliar o que acontece, mais força lhes concedemos para condicionar a nossa realidade e as novas memórias que julgamos criar são recriações das memórias antigas.

É apenas no presente que criamos aquilo que serão as nossas memórias do amanhã, se essas memórias forem apenas recriações das memórias antigas, ficamos presos a um reviver constante do que passou, sem aprender, sem evoluir com o que passou. Vivemos mergulhados em pensamentos sobre o passado que nos impedem, enquanto o permitirmos, de viver a vida como ela é, simplesmente como ela é.

Limita-mo-nos a comentar a vida que somos de acordo com aquilo que julgamos ter sido e tudo aquilo que consideramos como errado em nós projetamos naqueles que fazem parte da nossa realidade, por forma a livrar da culpa, a livrar do peso do que nos desagrada; Tudo aquilo que nos desagrada nos outros é uma projeção de aspetos nossos que pretendemos evitar, que escolhemos não ter consciência deles e no entanto a vida dá-nos a oportunidade de lidar com eles para os superar aprendendo o que temos de aprender com eles.

É mais fácil ver os nossos defeitos representados por outros,julgando que nada tem a ver connosco e do alto da nossa elevada moral, criticar o que fazem, os seus comportamentos e achar que estão muito longe de nós, que somos melhor do que eles são e no entanto todos somos uma só essência, estamos todos ligados.

Podemos escolher ver aquilo que é e aceitar o que somos como parte desse todo, ou achar que nada temos a ver com isso e continuar a alimentar a ilusão de separação, a alimentar essa ideia de personalidade embelezada pelo corpo físico e todas as suas habilidades.

O que fazer então?

Na realidade nada nos é pedido fazer, pelo contrário, é fazendo menos que iremos descobrir que tudo o que julgávamos que faltava, tudo o que procurávamos já existem em nós e que todos os problemas que acontecem são apenas chamadas de atenção para despertarmos para a realidade da nossa essência e que apenas precisamos de aceitar os sinais e orientação da vida.

Nós somos vida, ela acontece em nós, para nós, somos nós a vida em todas as suas diferentes manifestações. Podemos escolher deixar de a comentar e apenas a desfrutar tal como ela é.

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