segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Estabelecer os objetivos certos para o novo ano



No fim de mais um ano faz-se, normalmente, o balanço do que aconteceu e estabelecem-se os objetivos para o novo ano que vai começar. No entanto quando se olha para os objetivos estabelecidos para o ano que termina, verifica-se que pouca coisa do que inicialmente se estabeleceu aconteceu, ou se aconteceu, não o foi do modo que queríamos.

E porquê que os objetivos que se estabelecem, normalmente, para o novo ano não acontecem?

Isso ocorre desse modo, por vários motivos, tais como:

Os objetivos estabelecidos não são mais do que desejos. Mais do que objetivos aquilo que se estabelece no início do ano são desejos, aquilo que gostaríamos que acontecesse, mas pouco fazemos para que ocorram. Já os objetivos, para o serem, devem ser claros, devem ser realistas, devem de ser atingíveis, devem poder ser verificados, ser medido a sua ocorrência, e devem ter um tempo definido para se realizarem. Isto não implica que sejam fechados, ou seja, os objetivos que estabelecemos podemos sofrer mutações à medida que os vamos realizando, à medida que vamos agindo para os alcançar. Os objetivos não são uma limitação por si só, mas sim uma referência que nos leva a agir. Eles devem ser flexíveis e não estanques.

Alcançar os objetivos definidos implica ação. De nada serve estabelecer objetivos muito bem, ter muito claro o que se pretende, se depois não se entra em ação para os atingir. E essa ação não tem de ser coisas grandiosas; passo a passo, se vai ficando mais próximo de atingir os objetivos pretendidos, ou então permite verificar que não é o que se queria, ou não é alcançável no momento,e assim torna-se possível fazer ajustes. Pois no papel os objetivos parecem todos alcançáveis, parecem ser aquilo que desejamos, mas depois quando se age, verifica-se que afinal não é como julgavamos.

Ser inflexível resulta em limitação. Quando se estabelecem objetivos se formos rígidos poderemos perder oportunidades que surgem à medida que se vai agindo e nos deparamos com a realidade. Sendo flexíveis estaremos recetivos às sugestões que a vida nos vai dando. E a vida ganha sempre, ela sabe o que é o melhor para nós. Sendo rígidos, dando corpo ao ditado antes quebrar do que torcer, iremos quebrar muitas vezes. Sendo flexíveis podemos aprender com menor dificuldade as lições que viemos aprender.

O melhor objetivo que podes estabelecer é aceitar a vida como ela é em cada momento. Confiar que a vida cuida de ti, ela quer o melhor para ti e está aí para te apoiar e guiar, se assim o permitires. Isso não significa que não possas estabelecer objetivos práticos, como definir férias ou ter uma alimentação mais saudável. Mas no geral confia na vida, tu és essa vida.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

A melhor prenda para si





A melhor prenda que podes ter e também a melhor que podes dar, é o teu amor. Ama-te plenamente, tal como és, com tudo aquilo que faz parte de ti, seja o que consideras como bom, seja o que consideras como mau. Só amando quem és, tal como és, poderás relembrar o quão perfeita és.

Amando quem és relembras que nada te falta e por isso não necessitas do amor externo de outrem para te sentires completa, para te realizares enquanto pessoa.

Significa isso que os relacionamentos íntimos não são necessários?

A resposta é não, ou seja, a natureza desses relacionamentos não se baseiam numa necessidade, mas sim numa partilha plena. Tendo consciência que já é plena de amor, que este é a sua essência e assim sendo não precisa do amor de outros. Fica livre para se entregar incondicionalmente, para partilhar quem é, como é, sem máscaras, e aceitar o outro como ele é, sem esperar que este a complete, que lhe dê o que julgava lhe faltar.

As relações baseadas em necessidade, em cobrança do outro, são indutoras de rancores, de conflitos, pois o outro não nos dá aquilo que nos havíamos iludido que ele teria que nos dar, ele não nos completa. E de verdade não o pode fazer, pois não pode comportar mais água um copo cheio, assim somos nós plenos por natureza. 

Já quando tomamos consciência do quão plenos somos, em vez de cobrar dos outros, focamos em partilhar o que somos e desse modo fazendo crescer o que somos. Quanto mais de nós damos, quanto mais amor damos, mais cientes do amor que temos ficamos e mais amor temos para dar. Ficamos cientes de que só dá quem tem para dar e é esse dar que é a prova de que o temos para partilhar.

Quando relembra quem é, permite-se desfrutar da realidade como ela é e sabe que está conectada com o todo, que a vida não é algo externo a si, mas sim que é aquilo que você é. Todas as pessoas que fazem parte da nossa realidade são uma expressão do nosso ser, elas mostram aspectos nossos que precisamos lidar, elas ajudam-nos a relembrar quem somos.

Assim não rejeite de imediato as pessoas que mais mexem consigo, essa rejeição dessas pessoas nada tem a ver com elas, mas sim consigo. Aproveite essas reações para ficar ciente do modo como mexem consigo, o que se manifesta em si e de que modo. Fazendo isso começa a conhecer-se mais em profundidade, o seu lado sombra se for negado condiciona a sua realidade e ganha maior preponderância sobre si. 

Tudo aquilo que rejeita, que esconde, que evita lidar, ganha força sobre si, condiciona, ainda que inconscientemente, aquilo que tem como sendo a sua realidade. Ocorrendo assim situações que não entende e que se repetem até que se decida a lidar com elas de frente, até que as aceite e desse modo possa evoluir e elevar o seu nível de consciência.

Os relacionamentos que existem na nossa vida são uma forma de despertarmos para a nossa essência, são uma chamada de atenção para relembrar quem somos de verdade. Desfrute de cada momento tal como ele se apresenta, esteja presente, pois a vida só acontece agora, não fique de fora, ninguém pode viver a sua vida por si.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Aprender a navegar nas emoções desta época









Nesta época do ano é tempo de reuniões familiares, por vezes questões antigas de relacionamentos entre as pessoas surgem e condicionam o ambiente geral. Rancores passados e não totalmente resolvidos, são também eles convidados à mesa, ocupando muito espaço sem ser visto. As relações familiares exigem, por vezes equilíbrios, conseguidos através de cedências e marcar de posições, que definem a interação entre os seus membros. 

Assim e para poder desfrutar em pleno esta época deixo-lhe algumas dicas que lhe podem ser úteis.  

Permitir-se estar presente
Esta época será muito diferente para si se se permitir estar presente de verdade em cada momento, isso significa, que não se deixa vaguear pelas memórias do passado, deixando que estas lhe condicionem a perceção do agora. Se estiver com as pessoas vivendo aquilo que elas são no presente e não de acordo com as ideias que tem delas, verá que será surpreendido positivamente, podendo descobrir coisas novas sobre elas. Tenha em atenção que nós vemos as coisas como nós somos e não como elas são, ou seja, são os nossos filtros que nos mostram aquilo que experienciamos em cada momento.

Ofereça a sua atenção
A sua atenção é o seu bem mais precioso, aquilo em que se foca torna-se real para si. Quanto mais se foca em algo, mais isso se torna relevante na sua realidade. E isso é assim naquilo que considera como bom, tal como no que considera como mau. Terá mais daquilo em que se foca. Nestas reuniões familiares, se se focar nos "defeitos" das outras pessoas é isso que verá, já se procurar ver o lado bom delas, será muito mais fácil o convívio salutar. E oferecer a sua atenção significa ainda ver a pessoa como ela é, como ela se apresenta e não procurando as provas que correspondam às ideias preconcebidas que tenha sobre elas.

Não é consigo
Se não levar as coisas pessoalmente, terá maiores recursos emocionais para lidar com as diferenças. As atitudes ficam com quem as pratica e elas dizem apenas sobre essas pessoas. Quando há diferenças de opinião, estas só serão indutoras de conflito quando se coloca em causa pelas mesmas, quando as toma como um ataque pessoal. Se não se tornar "dono" dessas opiniões contrárias, não se colocará em causa e poderá oferecer a sua opinião sem se magoar ou ter necessidade de atacar para se defender, ou defender o seu ponto de vista. Existem tantas visões do mundo quanto o número de pessoas existentes, nenhuma é necessariamente melhor ou pior que a outra, cada um perceciona o mundo de acordo com os seus valores e princípios, de acordo com os seus filtros. Respeitando isso, será também respeitado pelas suas diferenças.

O amor é a resposta
Sempre que tiver dúvidas o amor é a resposta, mesmo que as não tenha, o amor continua sempre a ser a resposta. Quando se torna ciente do amor que o habita, que o constitui, nada exterior a si o coloca em causa. Relembra que todo o amor que julgava necessitar já habita em si e que ninguém é necessário para prover alguma falta que tivesse, pois não tem falta alguma. Com isso em consciência fica livre para oferecer o seu amor incondicionalmente e verá como ele cresce. Quanto mais amor dá, mais provas de amor a vida lhe dá. Dando o seu amor impactará na vida dos que o rodeiam, ajudando-os a relembrar que também eles são pleno amor. Quando as relações se baseiam não na exigência do outro, mas sim na partilha com o outro, tudo se torna mais simples, tudo flui como deve.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Dar tempo ao tempo para percebermos que não existe tempo





Ser espiritual sem espiritualidade é natural, as práticas espirituais e outras "filosofias" afins causam algum desconforto a muitas pessoas, que rejeitam o que quer que seja que esteja relacionado com estas temáticas. Sejam porque não acreditam em nada disso, seja porque o temem e desse modo o evitam a todo custo.

Mas não tem de ser assim de complicado, aquilo que somos em essência é simples e perfeito como é. Nenhum conceito, nenhuma definição limita aquilo que é ilimitado. Por vezes diz-se que somos seres espirituais a viver uma experiência humana, isto serve como um lembrete, para que olhemos para o que somos realmente e não aquilo que pensamos que somos.

Chamar aquilo que somos de verdade, como ser espiritual, ser energético, essência, vida ou outro nome qualquer, não altera em nada aquilo que somos, no entanto pode ser útil para ajudar a relembrar quem somos e encontrar aquilo que procuramos e por vezes nem sabemos bem o que procuramos.

Temos uma sensação de falta que procuramos preencher. O caminho mais percorrido é procurar fora de nós, preencher essas "lacunas" que cremos ter e nesse processo caímos num estado de adormecimento, vivendo em piloto automático, fazendo o que é suposto fazer, tal como os outros fazem e esquecendo quem somos de verdade.

Até que a força das circunstâncias nos levem a questionar o estado das coisas e sejamos levados ao encontro de nós mesmo, a descobrir aquilo que sempre esteve lá. E isso surge quando o desconforto na nossa realidade é tal que procuramos outras respostas, outros caminhos. O nosso instinto nos diz que tem de haver outra forma de fazer as coisas, outra forma de viver.

Quando isso acontece por vezes passa-se para um extremo oposto de busca incessante por experiências que nos afastem da suposta "normalidade", do piloto automático. Experiências essas que nunca serão suficientes e então passa-se de umas para as outras em busca da que seja a perfeita, mas isso nunca acontece.

E não acontece porque nada nos falta de verdade, aquilo que procuramos externamente já existe em nós, somos perfeitos em essência. E dessa perfeição faz parte esta experiência de ser humano, com tudo aquilo que cremos ser bom e mau. Nada acontece por acaso na nossa realidade humana, naquilo que consideramos a nossa vida. Se víssemos a nossa vida como um todo de uma posição elevada, perceberíamos como tudo encaixa perfeitamente, como cada situação leva à seguinte.

Quanto mais presentes no agora estivermos mais cientes daquilo que somos estaremos. Cientes da simplicidade e perfeição daquilo que é,como é. Que tudo flui como deve fluir e que é a nossa necessidade de controlo que nos impede de ver o quão perfeito e simples tudo é.

Para ter a consciência  que assim é, para podermos experienciar a perfeição e simplicidade da vida, por vezes é necessário estádios de desenvolvimento, que nos farão gradualmente a estar melhor preparados para assimilar uma maior consciência do que somos de verdade. Isso acontece assim precisamente para que possamos viver determinadas experiências, essa é a forma da essência se tornar ciente de si mesma.

Aquilo que é perfeito e pleno, só se tornando imperfeito e incompleto se pode tornar consciente de si mesmo. E faz isso dividindo-se em múltiplas pequenas partes, algumas dessas pequenas partes, como o ser humano, tem algum grau de consciência que o torna ciente da diferença entre essas partes e acredita ser separado de tudo o resto. Essa ilusão é que o leva experienciar o que tem de experienciar.

É por isso necessário dar tempo ao tempo para percebermos que não existe tempo, este é uma mecanismo que nos permite, enquanto humanos, viver as nossas experiências e despertar, quando para isso estivermos preparados, para a realidade da nossa essência.  E isso acontece sempre no agora, o único tempo que existe.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Permite-te viver a vida




A vida acontece sempre no momento presente e acontece com toda a simplicidade, tudo tem o seu papel, tudo tem relevância, nada é dispensável e sem valor. A vida é muito maior do que pensas que ela é, e tu és vida. Logo, tu és muito mais do que pensas que és. 

Aquilo que pensas que és fica muito aquém daquilo que és de verdade. E isso não é mau por si só, é suposto ter essa visão limitada do que és, por forma a experienciares as vivências que tens de experienciar e desse modo elevares o teu nível de consciência. Faz parte desta experiência de ser humano.

Ser humano é um somatório de experiências que no seu todo constituem, aquilo que consideras a história da tua vida, esta não é mais do que um acumulado de estórias que vais criando momento a momento, sendo essa ideia de ti o elo comum a todas elas. Essa personalidade que crês ser é uma ilusão, e isso não significa que não seja real, significa sim que não é aquilo que pensas que é.

Crês viver numa realidade fundamentalmente dual, feita de contrastes, que te permitem vivenciar ao máximo aquilo que tens de experienciar. Sem esses contrastes não terias referências que validassem essas experiências, nem saberias como as classificar, por forma a elevares o teu nível de consciência.

É na superação desses contrastes, desses desafios que a vida te coloca, no fundo que te colocas a ti mesmo, que descobres quem és de verdade.

Nada do que ocorre na tua realidade acontece fora de ti, tudo aquilo que julgas como externo a ti, é na verdade uma projeção do teu interior. Isto desde um ponto de vista limitado humano. Para a tua essência não existe interior e exterior.

Mas para desfrutares ao máximo esta experiência humana, não precisas de conhecer a tua essência, não necessitas de acreditar em nenhuma religião, em nenhuma filosofia, em nenhuma vertente espiritual, para vivenciares em pleno o que tens de vivenciar. Aquilo que te é pedido é que sejas, simplesmente, quem és. Que te aceites como és, de verdade nem isso, ou seja não necessitas de te aceitar, mas apenas tornar ciente quem és aqui e agora, seja de que forma isso seja.

Porque o que quer que ocorra nesta dimensão humana, já foi aceite pela tua essência, e isso é assim, porque é o que ocorre. Não é algo que seja sujeito a opiniões e julgamentos, não necessita da permissão de ninguém. Simplesmente é como é e assim sendo é perfeito.

Estando presente vivendo o agora como ele se apresenta, sem tentar que seja outra coisa qualquer, com desapego, descobres o quão perfeita és, o quão perfeito e equilibrado tudo é. Nisso reside a tua paz, a iluminação que tantos almejam. 

Permite-te viver a vida, entra em fluxo com ela e desfruta da viagem.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Relembra quem és de verdade e tudo se simplifica





A vida é simples tal como é, já aquilo que consideramos ser a nossa vida, não é a vida por si só, mas sim uma interpretação nossa. Nós vivemos a vida que percecionamos, vivemos em função dos julgamentos que vamos fazendo e estes são resultado das nossas crenças, dos filtros que temos. Existem tantas vidas quanto o número de pessoas, nenhuma é igual à outra. 

Podemos estar a viver um mesma situação, mas a forma como ela é vivida é diferente para cada uma das pessoas envolvidas. E nenhuma delas é mais certa do que a outra. Cada ser humano procura fazer o seu melhor de acordo com o seu nível de consciência, de acordo com as crenças enraizadas que possui, que a levam a agir da forma que agem.

Cada ser humano é uma coleção de estórias que cimentam uma ideia de personalidade vivendo essas mesmas estórias. E no entanto essas estórias são meras projeções limitadas ocorrendo nesse espaço ilimitado que somos em essência. Nada do que possa acontecer na nossa realidade humana coloca em causa aquilo que somos em essência.

A essência é essa testemunha silenciosa que tudo observa, que tudo aceita, sem se deixar afetar, pois é através de cada uma dessas experiências que se torna ciente de si mesma. Podemos enquanto humanos, sendo uma expressão limitada da essência, relembrar quem somos, e como fazemos isso:

Aceitando aquilo que é
A vida é perfeita como é e o que quer que ocorra já foi aceite pela essência do que somos, pois de outro modo não aconteceria. Este aceitar não significa inação, um cruzar de braços e nada fazer. O que este aceitar significa é que agindo como agimos não extrapolamos para lá daquilo que acontece. Os problemas surgem porque nos afastamos daquilo que é e criamos cenários sobre o que acontece.

Atenção plena
Vivendo o presente como ele é, sem desejar que seja outra coisa qualquer e com desapego. Pois por muito difícil que nos pareça determinada situação, ela não nos define e tal como começou irá terminar. Tudo é mutável, tudo é passageiro, na realidade humana. Sejam as situações más, sejam as situações boas.

Fluir com a vida
Deixando de resistir à vida que somos, descobrimos que não existe separação entre aquilo que somos e a vida. Nós somos vida em plenitude. Deixando de tentar controlar a vida, tentar que esta seja aquilo que julgamos que deveria de ser, encontramos a simplicidade da mesma, pois é a nossa ação que a complica e nada mais. 

Permitir Ser
Quando terminamos a resistência à realidade e nos permitimos aceitar aquilo que é, quando permitimos que tudo seja aquilo que é, todas as possibilidades se tornam disponíveis, pois deixamos de nos criar condicionalismos, de criar barreiras ao que podemos ser. O que quer que desejamos ser fica muito aquém daquilo que somos de verdade. Já somos tudo aquilo que poderíamos ser, ainda que não tenhamos consciência disso.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

The secret for a simple life



Life is simple and perfect as it is. As humans we don't experience that all the time. And why that happens?  That happens because we aren't present in the now. We let ourselves dwell on thoughts, mostly,  about the past or being anxious about the future.

It's only our thinking that complicates the way we perceive our life, the way we perceive reality. The life we believe to be living exists only in our mind. This life,that we created, is just a projection of what happens within.

Real life is simple and we are it, we are life. All of it, nothing is left out of it, because nothing exist out of it. Everything matters, everything has a role to play, contributing to the perfect balance of the whole.

And so what is the secret for a simple life?

The secret is letting be, this letting be is all about yourself, in fact no matter what you do, life still as it is. By letting be you allow yourself to be fully aware of the perfectness of life. There's nothing you need to do in order to make life better than it is.

Just let it be as it is and you'll get in the flow with it, actually you'll be aware that you are it, that all happens as it have to happen and all you have to do is be present.

Sometimes it is said to let go, but it is more accurate to let be. Letting go implies effort from you and this lead to complications. When you let be you just have to notice, to be aware of life unfolding, while your 'normal' life happens.

Simply say yes to life, say yes to yourself.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Pensar pequeno, pensar grande



Os pensamentos normalmente traduzem a forma como, enquanto humanos, percecionamos a nossa realidade. A qualidade dos nossos pensamentos influenciam aquilo que iremos experienciar como a nossa vida. E isto ocorre assim porque tendencialmente nos identificamos totalmente com esses pensamentos. Cremos ser aquilo que pensamos e isto é limitador face áquilo que somos de verdade. Por si só isso não é bom, nem mau. Existem pensamentos que nos elevam e outros que nos condicionam e impedem de viver o nosso pleno potencial humano.

De facto os pensamentos só nos condicionam, seja positivamente, seja negativamente quando nos apegamos a eles. Quando cremos ser apenas aquilo que pensamos e na verdade nós somos o espaço onde eles ocorrem. E isso é possível ser verificado pela nossa atenção. Estando cientes dos pensamentos, observando-os.

Ao observar os pensamentos verificamos que somos quem está  ciente dos mesmos, somos a consciência que os reconhece.

Os pensamentos são uma ferramenta útil para usar nesta dimensão humana e se os usarmos adequadamente eles servem para elevarmos o nosso nível de consciência. A isso chamo pensar grande, pois permite ampliar a consciência de quem somos. Permite-nos sermos criadores da realidade que experienciamos momento a momento.

Pensar grande é ver para além do visível, é relembrar que aconteça o que acontecer aquilo que somos em essência permanece perfeito e imutável tal como é. Pensar grande liberta-nos para fluirmos com a vida, sem restrições. totalmente entregues ao agora.

Já o pensar pequeno é acreditar que somos limitados, que somos vítimas de um mundo esmagador e que pouco ou nada podemos fazer. É acreditar que vivemos separados de tudo o resto, que a vida é algo externo que nos acontece e que se tivermos sorte ela pode correr de feição. É acreditar que se batalharmos muito poderemos algum dia viver momentos de felicidade, se conseguirmos reunir as condições ideias para isso, mas que no entanto teremos de sofrer muito até que isso possa acontecer.

Pensar pequeno faz-te duvidar das tuas capacidades, faz-te sucumbir ao medo, deixando que este te condicione e impeça de realizar o teu potencial. 

O pensar grande e pequeno fazem parte da experiência humana, e é perfeito que assim seja, pois é isso que permite que existam os contrastes. Mas quanto mais consciente disso estás melhor preparado estás para lidar com isso, e desse modo melhor desfrutar desta realidade humana. 

Aceitas as limitações quando surgem, mas continuas avançando em busca do melhor para ti em cada momento, sendo honesto contigo e desse modo com o mundo também. Não se controlam os pensamentos, mas sim podemos controlar a atenção que lhes dispensamos, é esta que lhes atribui o poder sobre a nossa realidade.

É a nossa atenção que dá força ao pensar grande ou pensar pequeno.





sábado, 29 de novembro de 2014

How can you empower your life



Life is a mystery and you have two choices to make, one, you seek to seize the best of it each moment, or two, you try to figure it out, to control it and you will get lost in the way. Whatever you choose it is okay and no harm is done, because what you are in essence is perfect and unchangeable.

Life is much more than we think it is. Life is all things, nothing exist out of it. We are life also. As humans we are small parts of it. Humans are points of consciousness about life, there's as many points of consciousness as humans beings. All different, but none better than the other.

Nothing in life is useless, everything matters and contributes to the perfect balance of life.

Consciousness is what allows us, as humans, to be aware of our existence and the existence of all else. Consciousness allows us to relate with our surrounding and act upon it.

Consciousness allows us to be aware of our sense of self and the more aware we are, more connected we are with life in its fullness. And that there's no real separation between us and what seems to be apart.

What is seen as reality is a projection of our inner world and we deal with it not by first acting in the outer world, but acting first in the inner world. Changing the way we perceive things, things will change for us.

We change the way we perceive by changing our relation with thoughts. Thoughts happen in us, but they are not us. If we are attached fully with them, we are choosing to limit ourselves. And sometimes this means to suffer a lot, to believe to be a helpless victim of a rough world.

So what to do?

There's nothing needed to be done,but just to be as you already are. Being aware of your true nature, of your essence. And that comes by observing thoughts as they come and go. You are this silent witness that observe it all. Is your attention that empowers what is manifested in your reality.

By witnessing it all you'll realize that all is simple and perfect as it is. No matter what happens in your human reality your essence still perfect and unchangeable. With this awareness you free yourself to seize each moment as it is without thinking that you are in danger.

Enjoy each moment for what it is, sometimes may be good and sometimes may be bad. Just be with it, feel it all.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

9 Dicas da essência para que relembres quem és





1 Cada momento é único
Nenhum momento é igual a outro e só percebes isso estando presente com plena atenção. Fazendo isso descobres a plenitude da vida.

2 Tu és vida
Aquilo que é a tua essência é parte plena da vida, não existe à parte da vida. A vida não é algo externo a ti e que te vai acontecendo, mas sim aquilo que és em todas as suas dimensões.

3 Nada é tão importante como pensas que é
Aquilo que pensas fica sempre aquém daquilo que é a realidade. Os pensamentos são pequenos fragmentos da realidade, faltando a visão do todo.

4 Tu não és os teus pensamentos
Os pensamentos ocorrem em ti, és o espaço ilimitado onde eles ocorrem. Os pensamentos só te definem se assim o permitires apegando-te totalmente a eles.

5 A vida é perfeita, já aquilo que pensas sobre ela, não é.
Os pensamentos são complexos, eles são um julgamento constante sobre aquilo que é percecionado, sendo que esse julgamento afasta-te daquilo que é. Já a vida é simples, sendo como é.

6 O amor é a resposta
O amor é a resposta a todas as tuas dúvidas, quando tiveres que decidir sobre o que quer que seja, escolhe o amor. Deixa que ele te mostre o que fazer.

7 A vida cuida de ti
A vida que és é muito mais do que essa personalidade que crês ser. E essa vida cuida de ti, guiando-te momento a momento, basta que estejas presente e atenta à sua orientação. Nada do que ocorre é contra ti, mesmo o que julgas como mau trás um ensinamento que te permite evoluir.

8 O ser humano não é perfeito
Esta experiência humana é feita de dualidade, é no contraste que ganhas consciência daquilo que é a tua essência e evoluis. E só podes evoluir e viver em pleno cada experiência porque não és perfeito, já a essência daquilo que és é perfeita. Através dessa limitação a essência vai tomando consciência de si.

9 Agora tudo é
O único momento real é O agora, o que quer que exista, é no agora que se manifesta. A ideia de tempo que temos enquanto humanos é ilusória. Mas esse tempo permite-nos evoluir e ganhar consciência daquilo que somos em essência, viver as experiências que temos que viver sem colocar em causa aquilo que somos de verdade.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Valor partilhado, valor multiplicado





É no dar que descobres a abundância que existe na tua vida. Quanto mais dás, mais tornas ciente o quão rica és, tornas ciente que de verdade nada te falta. E este dar não se limita aos bens materiais, pelo contrário, tem mais a ver contigo, com aquilo que és, do que com aquilo que tens. Dando o melhor de ti em cada ação, procurando acrescentar valor, percebes que a vida, também, cuida de ti.

A vida dá-te sempre aquilo que precisas em cada momento e não aquilo que julgas que precisas. Por vezes acreditas que a vida te é madrasta, que te trata mal, mas tudo acontece por alguma razão, nada é por acaso, e mais tarde quando olhas com distanciamento para o que aconteceu percebes que tudo encaixa como devia, que tudo resultou em pleno, tal como devia de ter acontecido, servindo para a tua evolução, para seres a pessoa que és agora.

Partilhando aquilo que és, procurando servir, envias uma mensagem à vida, sobre a tua recetividade para a abraçar tal como ela é. Acreditas e confias que a vida te apoia. Nunca estarás sozinha, pois o auxílio virá sempre na hora certa para ti e da forma que for a melhor, ainda que por vezes duvides, que fiques descrentes das tuas possibilidades, no final tudo acaba por se resolver, e da melhor forma possível.

Quanto mais dás, mais provas a vida te concede da riqueza que abunda em ti. Tudo aquilo que dás é multiplicado várias vezes. E isso aplica-se ao que consideras como bom e ao que consideras como mau. Tudo aquilo que desejas aos outros, ainda que o não verbalizes, ainda que o guardes só para ti, produz efeitos.

A realidade é um espelho do teu interior, se te desagrada a tua realidade, em vez de lutares contra ela, de a culpares pelos teus infortúnios, usa-a como um guia de lembrança e vai dentro de ti, mudando aí, aquilo que tiver de ser mudado. Mudando a perceção que tens de ti, deixando de te ver como separado de tudo o resto. Pois tu és vida, ela não é algo que te acontece por acaso, mas sim aquilo que és, em toda a sua plenitude.

O valor que partilhas é importante em todos os contextos da tua vida, seja o pessoal, seja o profissional. Mudando a tua atitude, serás um exemplo para os outro seguirem, sendo assim um agente de mudança.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sê verdadeiro contigo mesmo





Sendo verdadeiro contigo mesmo verás como a vida é verdadeira contigo, e isso acontece sempre, em todas as ocasiões. Quando por qualquer motivo não és sincero contigo, com aquilo que sentes, com a tua essência, isso será refletido na tua realidade experienciada. 

Quando procuras demonstrar ser algo que não és, quando procuras fazer aquilo que achas que os outros esperam que faças, na verdade estás a enganar apenas uma pessoa. Essa pessoa és tu. Só te  podes enganar a ti próprio. E quanto mais distante daquilo que é a tua essência te colocas, mais difícil te parecerá a tua realidade, e isso acontece para que despertes e relembres quem és de verdade.

Nada do que tenha ocorrido, ou ocorra, na tua realidade é contra ti. A vida está ai para te apoiar, para te cuidar, pois essa vida és tu, ela não é algo estranho a ti. Tu és vida em plenitude, ainda que tenhas uma consciência limitada da mesma, continuas sendo vida. Não serás nunca excluído, tu importas, tu contas.

E a vida que és acontece sempre no momento presente, ela acontece agora. Libera a tua atenção para aquilo que acontece agora, dedica-lhe a tua atenção e descobres o quão perfeito és, o quão perfeita é a vida que se manifesta momento a momento. 

É desnecessário competires com a vida, tentando que esta seja como achas que ela deveria de ser, pois é esse "achismo" que te afasta daquilo que é a vida no agora, é esse "achismo" que complica, na tua perceção, aquilo que é simples e perfeito tal como é.

Em vez de tentar compor a vida, dedica a tua atenção e energia a vivê-la intensamente. Entra em fluxo com a vida ela levar-te-á sempre a onde tiveres que ir. Nada ocorre por acaso e percebes isso estando presente em cada momento e agindo naturalmente, sem esforço. Pois para seres quem és, nada mais te é exigido, do que ser como és, e isso não é o que pensas que és, pois o pensamento é limitado face à tua essência.

O que és não implica esforço da tua parte, quando te esforças estás a desviar a tua atenção daquilo que és.

Dito isto, não significa que fiques de braços cruzados esperando que as coisas aconteçam para ti, não,o que isso significa é que agindo como ages, ganhas uma consciência diferente que te liberta para tomar as decisões mais verdadeiras e honestas contigo próprio e de acordo com a vida que és, em harmonia com o todo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Dicas para desenvolver a empatia



Empatia é estabelecer conexão com o outro, é conseguir entender o ponto de vista do outro, aquilo que ele está a sentir, e agir de acordo com isso.

 Só calçando os sapatos do outro poderemos compreender porque reage como reage, porque sente aquilo que diz sentir. Através da empatia tornamos ciente que na verdade não existe separação entre nós, que somos todos Um. Isso não significa que sejamos todos iguais, mas sim que aprendemos a lidar e a aceitar essas diferenças.

A empatia significa compreender o outro, significa estar presente com ele naquele momento, sem julgar, sem interferir, respeitando aquele ser tal como ele é naquele momento.

Numa sociedade muito individualista, onde o sucesso é o objetivo primordial, e que passa por ter muito dinheiro, por ter um estatuto elevado, pela riqueza material. Onde por vezes, se passa por cima dos outros para se conseguir esse sucesso, acreditando que se vive numa selva, onde apenas os mais fortes sobrevivem. Esquece-se que o outro também existe e que não está assim tão separado de nós.

Passar de um paradigma de "o que eu ganho com isso" para um diferente que é "o que eu posso contribuir", o que posso dar de mim aos outros e estar, de igual forma, recetivo a receber o que o outro me tem para dar.

Para desenvolver a empatia contribui muito conhecermo-nos melhor, quanto mais ciente de si está, mais ciente fica de que está conectado ao todo. Que tudo está ligado, aquilo que pensamos e fazemos impacta a nossa realidade e todos os que dela fazem parte. 

Ninguém é dispensável, todos sem exceção tem um papel relevante para o equilíbrio do todo. E aqueles que tendemos a ignorar, a olhar para o lado pensando que assim nada tem a ver connosco, tem muito para nos ensinar e receber de nós. 

Ser empático não é o mesmo que ter pena, ajudar porque os outros são uns coitadinhos, que sem nós não conseguem sobreviver. Pena resulta mais em sobranceria, mesmo que inconsciente, em que nós que somos melhores que os outros podemos dispensar a nossa ajuda. Já ser empático nada tem a ver com  moralismos, de ser melhor ou pior do que o outro, mas sim de se dar espaço para aceitar o outro como ele é. Compreender naquele momento de conexão o ponto de vista do outro.

E compreender o ponto de vista do outro não significa que estejamos de acordo com ele, que tenhamos de o aceitar como bom para nós, mas sim que aceitamos que é assim que naquelas circunstâncias a pessoa reage, reconhecemos aquilo que sente e estamos ali presentes com ela.

Existem tantos pontos de vista quanto o número de pessoas, cada um de nós tem as suas referencias, os seus filtros que lhe permitem percecionar o mundo ao seu redor. Respeitando os pontos de vista diferentes do meu, permito que os outros respeitem também o meu.

A empatia cabe em todas as relações, das mais próximas, ás mais passageiras.

Ser empático significa não julgar à partida, não julgar pelas aparências, pois a realidade tem sempre razão, nada acontece por acaso. O que quer que ocorra é perfeito que ocorra, pois de outro modo não ocorreria. Se tivéssemos sempre a visão alargada do todo perceberíamos a a perfeição daquilo que é, e como tudo encaixa no seu devido lugar.




segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A realidade é boa por natureza




Todas as pessoas são, por natureza, boas pessoas. Todas tendem a agir de acordo com aquilo em que acreditam e fazem-no achando que estão a fazer o que é o mais correto. Mesmo aquelas que fazem ações com consciência de que não será o mais correto, fazem-no porque acreditam que isso é o melhor naquele momento, é o que irá corrigir algo que percecionam como errado.

É certo que existem ações que de uma forma geral, enquanto humanos, consideramos erradas e são-no de facto à luz das evidências mais imediatas, mas que no panorama geral, englobadas numa perspetiva superior desempenham o seu papel numa maior consciencialização daqueles que de uma forma mais próxima ou distante contactam com essa realidade.

O mau só existe para relevar aquilo que consideramos de bom.

É dentro do jogo das dualidades que os humanos se vão descobrindo, e que vão experienciando em pleno cada situação ao encontro de si mesmos. A realidade é um espelho do nosso interior e é da nossa relação com a nossa realidade que poderemos retirar os ensinamentos que cada experiência nos permite.

Se rejeitarmos à partida aquilo que acontece, se fizermos tudo o que podermos para evitar as situações que julgamos como mais desconfortáveis, estaremos a negar vivenciar aquilo que viemos vivenciar. E no entanto não deixaremos de as vivenciar, seja de uma forma ou de outra. Pois a realidade continuará a presentear-nos com situações que nos levem a vivenciar aquilo que é suposto.

Rejeitando as primeiras situações estaremos a proporcionar que a realidade nos venha a propor novas experiências que serão na nossa perceção ainda mais difíceis, de modo a que nos obrigue a lidar com elas. Pois aquilo que resistimos persiste e não temos como escapar à realidade daquilo que somos, pois nós somos vida em toda a sua plenitude, nada fica de fora, nada é estranho a nós.

A vida não é algo que nos acontece, mas sim aquilo que somos. E abraçando a realidade como ela é, mais cientes disso estamos e mais podemos desfrutar de cada experiência pelo que ela é, retirando os devidos ensinamentos e consequente elevar do nível de consciência.

E sim terás experiências que julgarás como boas e outras como más, mas terás consciência de que isso não coloca em causa a tua essência. Permites-te dessa forma vivenciar em pleno aquilo que acontece sem colocares em causa aquilo que és, pois sabes que não é contra ti, mas sim em ti.

Desfruta da realidade como ela é com desapego sabendo que tudo será sempre como é.Sendo isso muito mais do que pensas que é.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O poder da gratidão






Sentir-se grato, no sentido literal, ou seja observar as sensações que emergem quando sente a gratidão. Notar aquilo que se manifesta, quer fisicamente, quer mentalmente. Repare na sensação de bem estar que se produz e como perduram os seus efeitos.

Ao se focar naquilo pelo qual está grato, mais situações para estar grato a vida lhe apresentará. Aquilo em que se foca torna-se real para si.

A gratidão é uma prática diária, todos os dias encontra motivos para agradecer se olhar verdadeiramente para a sua vida como ela é e não como acha que ela deveria de ser. E a gratidão não se confina ao que julga como bom para si. As situações mais difíceis, as que são à primeira vista más para si, tem muito para lhe ensinar, se para isso tiver abertura.

Na verdade o que essa abertura lhe concede é um ganho de tempo, pois irá aprender sempre com essas situações difíceis, só não tem consciência disso imediatamente.

Desafio-o a fazer durante uma semana um exercício diário de gratidão. Ao final do dia escreva três situações pelas quais está grato. Podendo isso ser coisas tão simples como um sorriso de uma pessoa, ou o simples, mas importante facto de estar vivo.

Faça esse registo diário e veja as diferenças no final dessa semana. Coisas que antes lhe pareciam insignificantes ganham uma nova importância para si. É estando grato pelas coisas mais simples que lhe permitem também saber desfrutar plenamente das maiores.

Ganhará uma nova consciência do poder de um simples obrigado e como isso pode ser impactante na realidade do seu dia-a-dia.

sábado, 1 de novembro de 2014

O que a vida pede de ti


A necessidade de controle sobre a vida gera aquilo que consideramos como problemas. Numa tentativa de que a vida seja aquilo que desejamos que seja, afastamos a nossa atenção daquilo que ela é de facto. Por si só isto nem é bom, nem mau. Será mau, na nossa perceção, quando nos frustramos por não conseguirmos que seja como desejámos.

Estando presentes para a realidade como ela é entramos em fluxo com ela e tudo se torna mais simples. Ficas mais livre para experienciar plenamente cada momento com tudo aquilo que ele te dá e com o que pede de ti.

Podendo ser essa realidade, na tua perceção, em determinados momentos boa ou má. O que ela pede de ti é que numa e noutra situação vivencies em pleno o que acontece. Seja na realidade externa e interna. Em essência são uma só.

O que normalmente ocorre é que tendemos a rejeitar aquilo que julgámos como mau e desse modo não o vivenciamos, mas seremos confrontados com outras situações que nos levarão a vivenciar o que anteriormente rejeitámos. Podendo no entanto ser estas situações mais exigentes para nós por forma a não as rejeitarmos.

Qual é então a solução?

Ela é simples, aceita aquilo que és no agora. Só precisas de ser quem és. E para ser quem és não precisas de fazer mais, não precisas de te esforçar para lá daquilo que és. Ressalvo que aquilo que és não é o que pensas que és. O pensamento é uma ideia limitada, já a essência é ilimitada.

Os pensamentos ocorrem em ti,mas não te definem a não ser que acredites que o fazem e viverás de acordo com essas crenças. Ficando ciente da consciência tudo isso fica mais claro, ou seja, descolas dos pensamentos e podes observá-los quando ocorrem.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Escutar ativamente


Ouvir e escutar não são a mesma coisa. Ouvir é uma função do teu corpo, mais concretamente do ouvido. Já o escutar vai mais além, escutar é ativo, significa estar presente para aquilo que se está a ouvir. Sejam sons ambiente,sejam as palavras de outra pessoa.

A escuta ativa é significativa para a forma como te relacionas com a tua realidade, para a forma como crias relações com os que te rodeiam.

Escutar é ouvir o que o outro te diz sem julgar, pois o julgamento afasta-te do presente, julgas em função das referências passadas e não daquilo que está a ocorrer no momento. Desse modo perdes a plenitude daquilo que está a ser comunicado e crias ruído na comunicação. Resultando assim os mal entendidos.

Para comunicar de verdade é essencial escutar, é essencial respeitar o silêncio, esse espaço onde se ouve a alma.

A escuta ativa é o berço da empatia, só ouvindo o que o outro te diz, seja pelas suas palavras, seja pelas suas expressões, poderás te colocar no seu lugar e compreender aquilo que ele está a passar, aquilo que está a sentir.

Escutando o outro de verdade permites-te conhecer melhor, relembras que aquilo que vos separa é aparente e não real. Os outros são um reflexo teu, eles espelham aquilo que habita o teu interior. O modo como os julgas diz mais sobre ti, do que sobre eles.

Aproveita cada oportunidade que a vida te dá estando presente, plenamente presente, escutando ativamente aquilo que é. A vida conversa contigo em permanência e a ti só te é pedido que a escutes.



sábado, 25 de outubro de 2014

5 Tips to simplify your relationship with life



Life is simple, what can appear as complicated is the way we perceive and relate to it. It is the ideas, the thinking about life that is complex. So if you want to change your life just simplify. It is just simple as that and it depends solely on yourself.

How can you simplify your life?

1 Detach from thoughts
Stop focusing your attention fully on thoughts. You are not your thoughts. They happen in you, but they are not you. By observing them you begin to detach from them.

2 Openness
Being open minded allows you to release your attention to the new, to the unknown. Doing always the same things induces the same results. It limits you. Being open you can be surprised by the flowing of life.

3 It is not about things
Materialism isn't the answer. In itself things aren't a problem, but your projection on them to fulfill yourself, can be a problem for you. Because things come and go but what you truly are rests the same.

4 Stop accumulating things
Clear space in your life for the new. First within and then without. Whatever you focus on becomes real for you. It drains your attention. If you release some space, you allow life to unfold better as it should.

5 Accepting what is
It is more simple to accept what is instead of declaring war at it. Reality is always right and wins. Fighting it only drains your energy and attention, but you can't defeat reality. You can't defeat yourself, because you are life, all of it. Life isn't something that happens to you, it is you.

This tips helps you simplify your life and get in the flow with it, with your essence. Listen your intuition, seize the now.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dicas para lidar com o estresse do dia-a-dia


O estresse é uma componente da realidade humana atual e a questão não se coloca se o tens ou não, mas como lidas com ele quando ele se manifesta. Quando te deixas afundar nele perdes o controle da tua vida e aquilo que tens como problemas para ti, ganha uma dimensão superior àquela que tem de facto.

O estresse é essa sensação de descontrolo, de incapacidade de lidar com a realidade tal como ela é percecionada. Produzindo efeitos vários, nomeadamente na saúde. Como fazer então para lidar com o estresse por forma a que não se torne incapacitante. Aqui ficam algumas dicas:

1Aceitar
Quando o estresse surge, em vez de o rejeitar de imediato, aceite-o. Reconheça que ele se manifestou e observe que reações se desencadeiam em si, seja fisicamente, seja mentalmente. Fique presente para reconhecer aquilo que ele lhe comunica.

2Deixe de o alimentar
É a sua atenção e submissão ao estresse que lhe concede poder sobre si. Ele acontece em si, mas não o define, nem é tão mau quanto pensa que é, quando está a prestar-lhe a sua atenção. Não precisa de o rejeitar,mas também não precisa de o reforçar.

3É um efeito
O estresse é um efeito e não a causa. Logo em vez de se distrair com os efeitos, crie espaço na sua atenção para lidar com as causas. Busque dentro de si as respostas sobre a origem do estresse. O que tem negado em si, que necessita de chamar a sua atenção através do estresse que lhe induz.

4Atenção plena
Focada  no momento presente tal como ele é, consegue descolar dos efeitos do estresse e colocar a sua atenção dentro de si. E descobre recursos que não tem consciência até então. Ganha um distanciamento face ao que até então parecia ocupar-lhe toda a sua atenção.

5Essência perfeita
Confia na tua essência, confia que aconteça o que acontecer é perfeito que aconteça, porque já foi aceite pela tua essência, de outro modo não aconteceria. E nada do que ocorra belisca a tua essência. Por muito estresse que estejas a experienciar, ele não te define, nem diminui.

6Respira
Tu és vida, plenamente vida, esta não é algo que te acontece, mas sim aquilo que és. Observa a respiração, observa o ar que entra e depois o ar que sai. Sente esse fluxo perfeito dentro de ti. Quando inspiras sente a energia que entra e quando expiras exala todo o estresse, tudo o que não te serve.



sábado, 18 de outubro de 2014

Tens respeitado a vida?



Respeito pela vida que somos, respeito pela oportunidade de vivenciar em pleno esta experiência humana. A vida é para ser vivida por inteiro, nada deve ficar de fora. O que quer que ocorra na nossa realidade é para ser vivida, aprendendo com tudo o que acontece. Pois somos tudo isso, tudo ocorre em nós e não a nós.

Os maiores obstáculos que teremos que suplantar são aqueles que nos impomos a nós próprios. Somos o maior adversário que iremos encontrar nesta experiência humana.

A origem daquilo que classificamos como problemas, resulta da nossa interpretação da realidade, daquilo que acontece, e não da realidade por si só. A realidade é como é, simples. Já aquilo que pensamos sobre a realidade pode ser complicado.

Esses pensamentos afastam-nos da realidade como ela é no agora, desviando a nossa atenção para aquilo que julgamos ser o ideal. Estando focados no que pensamos que deveria de ser, deixamos de notar na perfeição daquilo que é.

Se respeitarmos a vida que somos, se honrarmos essa vida com a nossa atenção plena ao momento presente, tudo se torna mais claro, mais simples. Encontramos a tudo aquilo que julgavamos faltar.

Aceitando a realidade como ela é com desapego relembramos a paz que reside em nós e que está sempre presente, mesmo naquelas situações que nos parecem tumultuosas, que nos fazem descrer na vida.

Ou seja, os desafios irão continuar a surgir na tua vida, os momentos de incerteza, de tristeza também. A única diferença é que sabes que não te definem, não te limitam. Essa paz e harmonia da tua essência continua igual, tudo incluindo, nada ficando de fora.

Respeita a vida, ama-a. Ela cuida de ti.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Atitude certa


Atitude nada mais é do que a relação que estabeleces com a vida, logo também a relação contigo própria. É a atitude que adotas momento a momento que induz a perceção da vida. Quanto mais ciente das atitudes que tens, mais em fluxo com a vida estás.

A atitude certa é sempre aquela que respeita a tua natureza, a tua essência.

Cada ação tua, cada pensamento teu produz efeitos. Tu estás também dos lado das causas e não apenas refém dos efeitos. Quando crês ser um mero resultado das tuas circunstâncias, assumes um papel de vítima.

Mas tu és responsável pela tua vida, e isso significa que possuis a habilidade de resposta, a capacidade para fazer face a qualquer desafio que a vida te coloque. Mesmo aquelas situações que julgas como insuportáveis, na verdade são suportáveis porque é isso que estás a fazer.

O suportável não implica que seja fácil, o muito difícil também o é. E é assim porque é o que acontece.

A verdadeira diferença perante essas dificuldades é a tua atitude, é esta que te pode levar a sentires-te impotente ou então a assumires o teu poder pessoal e aprendendo com essas dificuldades, evoluires e elevares o teu nível de consciência.

Assume uma atitude otimista realista e, desse modo, descobres a simplicidade e perfeição da vida tal como ela é. Tal como tu és. Tu és vida em toda a sua plenitude.

O otimismo realista é desfrutar da realidade como ela é, sem rejeitar nada, sabendo que aconteça o que acontecer, nada belisca a tua essência. A vida que és celebra-te momento a momento, ela cuida de ti. Toma atenção, só por agora.

sábado, 11 de outubro de 2014

Viver aquilo que é




A vida é simples, nada tem de complicado, tudo encontra o seu lugar, tudo tem a sua relevância. Nada é excluído. O ser humano é vida também, mas julga-se separado da vida, acredita que esta é algo que lhe acontece, algo externo.

Crendo que a vida é esse algo externo, o ser humano desgasta muita energia na tentativa de controlar essa realidade externa, procurando que esta seja aquilo que julga ser o melhor para si. Em busca de um ideal perfeito que crê conhecer e nessa busca por esse ideal vai descuidando aquilo que é a realidade.

O tal ideal é algo que irá acontecer no futuro depois de atingir, de reunir as condições perfeitas, mas as condições perfeitas nunca são alcançadas pois de cada vez que parece alcançá-las, novas surgem. Tornando incessante este processo.

Por si só isto nada tem de errado. É parte desta experiência humana. Aquilo que poderá parecer errado, que origina as complicações é o apego que se tem a esta experiência, acreditando que nos define, que nos limita.

A experiência humana é feita de contrastes, e são esses contrastes que nos permitem vivenciar em pleno cada momento. É vivendo aquilo que julgamos como mau que nos permite dar mais valor ao que julgamos como bom.

No entanto são esses contrastes também a fonte de grande sofrimento quando achamos que vivemos mais coisas más do que boas e nos comparamos com aqueles que estão, aparentemente, melhor do que nós.

O que podemos fazer então para não sofrer em vão?

A resposta é simples, basta viver aquilo que é. Ou seja quando a experiência que estamos a vivenciar nos parece boa, permitir-nos viver isso em pleno. O mesmo se aplica ao que crêmos ser mau. A diferença é que tendemos a rejeitar estas últimas, tudo fazemos para não vivenciar aquilo que nos parece mau.

E é precisamente essa rejeição que lhes concede mais força sobre nós, que mais ocupa a nossa atenção e causa maior desgaste de energia.

Ao viver aquilo que é, estando presente por inteiro para aquilo que se manifesta na nossa vida, que se manifesta em nós, tomamos consciência que tudo ocorre como tem de ocorrer e se acontece é perfeito que aconteça. Tendo a certeza que nada do que possa ocorrer coloca em causa aquilo que somos em essência. A isto chamo de otimismo realista.

Quanto mais vivemos aquilo que é, menos impacto tem em nós, enquanto humanos, os momentos maus. Pois em vez de os rejeitar de imediato aceitamos aquilo que nos ensinam. E relembramos quem somos de verdade.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Como melhorar a tua vida




O ser humano é insatisfeito por natureza, procura sempre por mais e mais. Seja isso bens materiais ou imateriais, seja atingir a perfeição, a iluminação. Essa procura é incessante e no entanto nada tem de errado, por si só. Pode te parecer errado quando te impede de viver, quando nada te satisfaz e te afundas num estado depressivo. Mas mesmo aí, em essência nada há de errado contigo.

Então o que fazer para melhorar a tua vida?

1 Aceitar aquilo que é
Seja qual for a tua situação atual aceita-a e isso significa que tomas consciência dela. Não significa que concordes e te resignes a essa situação. Só tomando consciência dela podes a melhorar. Aceitar aquilo que é significa estar presente aqui e agora para aquilo que se manifesta.

2 Deixar de resistir
Aquilo a que resistes persiste, quanto mais procuras evitar uma situação ou pessoa, mais poder concedes sobre ti. Mais dispersas a tua atenção. Resistir é aceitar o papel de vítima, é acreditar em inimigos externos que agem propositadamente contra ti. Quando o único inimigo de verdade é interno, é o que reside na tua mente.

3 Observa os pensamentos
Acreditas naquilo que pensas, acreditas que és esses pensamentos e no entanto és o espaço onde eles ocorrem. Ao observar os pensamentos notas o intervalo entre ti e eles, libertas a tua atenção. Os pensamentos por vezes enganam-te, criam cenários imaginários que nunca se concretizam, deixando um lastro de frustração, de negativismo.

4 Abraça o que a vida te dá
Aconteça o que acontecer tu estás preparada para lidar com isso, de outro modo não ocorreria. E isto aplica-se apenas 100% das vezes. Tendo isto ciente podes abraçar o que a vida te dá, é sempre em teu benefício, mesmo que não o pareça, mais à frente verás que assim é. São os desafios da vida que te permitem elevar o teu nível de consciência e relembrar quem és de verdade em essência.

5 É a tua perceção
O bom e o mau existe apenas na tua perceção. Mudando a tua perceção a realidade muda para ti. Ainda que tudo se mantenha igual, pois o que muda de facto é como te relacionas com a realidade. A perceção é apenas uma interpretação, um pensamento sobre uma ocorrência e como escrito antes não somos esses pensamentos, mas sim o espaço onde eles ocorrem.

6 Desapego
Desapegar significa deixar partir, significa que não te defines por isso que deixas partir. Quando te apegas a algo estás a criar uma limitação que condiciona a tua relação com a realidade, com a vida que és.

Assim para melhorares a tua vida basta que aceites a realidade como ela é com desapego. É simples.

sábado, 4 de outubro de 2014

Otimismo realista






O otimismo realista é aceitares a realidade como ela é sabendo que aconteça o que acontecer estarás sempre bem. Isto não significa que tudo será, do teu ponto de vista, maravilhoso. Que tudo será um mar de rosas para ti.

Pelo contrário, este otimismo realista é mais útil para ti, nos momentos que percecionas como difíceis, nas situações em que tudo te parece correr mal. Naqueles momentos em que pensas que o universo conspira contra ti.

Este otimismo realista permite-te desapegar dessas situações, permite-te observar aquilo que ocorre e de que modo isso se manifesta em ti, o que te faz sentir e dessa forma ficas mais ciente dos recursos que existem em ti, que te permitirão lidar com essas situações.

O otimismo realista não implica negares o que acontece na tua realidade, fazer de conta que não acontece, para ver se acaba, para ver se vai embora aquilo que não gostas. Mas sim permite-te a liberdade para lidares com qualquer situação, sabendo que acontece apenas aquilo que tem de acontecer e se acontece é porque possuis arcabouço para lidar com isso.

E a prova maior de que possuis o que é necessário para lidar com essa situação é, precisamente, porque ela acontece, porque ela surge na tua realidade. No entanto depende de ti, apenas de ti, aquilo que escolhes fazer com o que acontece na tua realidade. Podes escolher deixar que essa situação te submerja, que te leve ao fundo e te entregares, baixando os braços. Escolher o papel de vítima e incapaz de reagir.

Sendo essa a tua opção, será a correta, pois será aquela que tomas. No entanto a vida não desiste de ti, ela dar-te-à outras oportunidades para relembrares quem és de verdade, para relembrares a tua essência e aprendendo o que tiveres de aprender, experienciando o que tiveres de experienciar até que não mais seja necessário.

Ser um otimista realista  não significa ter pensamento positivo em face de todas as situações, de verdade, ser um otimista realista não exige que sejas nada de diferente daquilo que és. Nenhum esforço te é pedido para além de simplesmente seres aquilo que és, pois já és perfeito tal como és. Sendo que aquilo que és não é o que pensas que és.

É a ideia que necessitas de ser algo diferente daquilo que és, que te leva a afastares a tua atenção daquilo que és no agora. Sendo que apenas o agora existe e quanto mais mergulhando nos pensamentos estás, seja remoendo no passado, seja pensando num futuro ideal, mais desatento estás da tua essência perfeita e simples que já o é agora.
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