quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O perdão liberta-te para viveres em pleno



Tu és livre e plena assim como és, só que aquilo que julgas ser não é quem és de verdade. Acreditas ser apenas essa personalidade que carrega uma história consigo para onde quer que vá, por isso não consegues fugir, não consegues fazer de conta que a sombra que pesa em ti desaparece se mudares de lugar, se mudares de companhias.

Se quiseres ser livre de verdade, consegues isso, conhecendo quem és de verdade, entregando-te totalmente à tua essência e ai tudo fará sentido, sem procurares conhecer esse sentido.Pois aquele que procura o sentido das coisas é a parte limitada de ti, é a ilusão dessa personalidade que tem criado barreiras ilusórias sobre a verdade de ti.

O perdão é um instrumento que te permite desbravar caminho ao encontro da tua essência, o perdão é algo pessoal e intransmissível, apenas a ti diz respeito e a mais ninguém.

Aqueles que condenas e que consideras que te magoaram de uma forma imperdoável, são na verdade uma projeção tua, são despertadores humanos para a verdade da tua essência. Não te é pedido que esqueças as mágoas que carregas, que faças de conta que não te doem, pelo contrário, é reconhecendo-as em ti, aceitando que estão ai, que começas a espreitar a tua liberdade.

Depois de aceitar as mágoas que flutuam em ti podes escolher que queres paz e amor em vez disso.

Esta é uma escolha que o perdão te permite, criares espaço na tua atenção para escolher ver de forma diferente, para escolher ver o amor e paz, viver esse amor e essa paz, em vez de sucumbires ao peso das mágoas.

Por fim, e isto é o melhor, não és tu que tens de perdoar, pois enquanto acreditas ser essa personalidade limitada não consegues perdoar, esse perdão cabe ao teu eu alargado, à tua essência, esta sim pode-te perdoar, porque ela sabe que na verdade nada há a perdoar, tudo é um sonho, que nada pode beliscar o que quer que seja da tua essência.

Permite-te viver em pleno aqui e agora, deixando que o perdão crie espaço para que o amor e a paz que és respire livremente em cada pedaço do teu Ser.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Como te tornares livre agora


Estás insatisfeita com a tua situação atual e procuras por algo mais, sentes que te falta algo e no entanto não sabes bem o quê. Queres obter resposta às tuas duvidas e procuras em todo o lado e não encontras. Isso resulta da ação to teu ego, dessa ideia limitada sobre ti. Crês ser apenas essa personalidade e todo o seu historial.

Tens duas opções que podes escolher neste momento seguir, uma é continuar a alimentar essa história dessa personalidade que crês ser, com todos os seus episódios, que se prolongam para lá da sua validade, sejam eventos passados, sejam anseios por eventos futuros. E sendo essa a tua opção a insatisfação faz parte dela, é uma constante com pequenos intervalos de felicidade pelo meio. A busca por ser mais livre, por ser melhor continua, indefinidamente.

A outra opção é ser como és, e aquilo que és é perfeito assim como é, nada precisa de acrescentar, ou mudar para ser como é, pois sendo perfeito, é pleno, é inteiro.Tudo aquilo que procuras, quando fazes a primeira opção apresentada, isso que procuras alcançar já existe em ti, é quem tu és. É esse processo de procura que te impede de ver como és de verdade.

Essa ideia de falta de algo é que é em si mesma algo que está a mais, é um mero pensamento que lhe concedes atenção tornando-o verdadeiro para ti. Observa-o e deixa-o partir, escolhe ser livre agora, porque já o és.

A escolha de ser livre agora é uma escolha não de liberdade em si mesma, mas sim uma escolha de colocares a tua atenção naquilo que já és. É conheceres-te de verdade como és e quando o fazes todas as duvidas que pareciam existir cessam. Todas as ilusões perecem como um castelo de cartas.

Não há nada de que precises de fazer em especial para conseguires isso, para despertar para a tua verdade. 

O ego faz um jogo contigo, quando começas a querer conhecer quem és de verdade e então diz-te que podes ser iluminado, que o despertar é um acontecimento extraordinário e extremamente poderoso, a que poucos tem acesso e que exige muito esforço de  conseguir se for essa a tua decisão, fazendo assim com que muitos desistam ao longo desse caminho de busca.

Tudo isso é uma ilusão, pois a tua essência sendo perfeita nada precisa, basta Ser. Vai dentro de ti e revela-te, conhece-te como és de verdade.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Apenas o amor é real, tudo o resto não é


A realidade é diferente para cada um de nós, a forma como a percecionamos é diferente pois os filtros que usamos para tomarmos consciência dela, são baseados em crenças enraizadas desde cedo. Numa espécie de programação mental que formata a realidade a esses programas e são estes que vivenciamos e não a realidade em si.

Ao longo da nossa vida vamos tendo oportunidades de levantar os véus que limitam a nossa realidade e ver de verdade aquilo que temos escondido, ainda que inconscientemente.

Esses véus não vão cair todos de uma só vez, ainda que seja possível de ocorrer desse modo, eles cairão à medida que as pessoas forem estando preparadas para que isso ocorra, preparadas para assimilar a verdade sobre o que são e a sua responsabilidade perante a vida plena que são. Sendo criadores e não vítimas das circunstâncias.

É para isso que serve esta noção de tempo linear que nos acostumamos a aceitar como real, pois o passado, presente e futuro existem apenas como conceitos que nos preparam para elevar o nosso nível de consciência.

Esta experiência humana serve para a consciência se experienciar a si mesma, para que possa aflorar todas as emoções e sensações nas suas múltiplas manifestações.E assim ser consciente de si mesma, como que se observando desde "fora".

A ilusão de uma personalidade tida como separada e necessitando de conviver com outras personalidades, usando como instrumento de comunicação e aprendizagem um corpo, essa ilusão serve para levar aos limites a consciência da vida sendo vivida, com a certeza de que nada do que possa ocorrer durante esta ilusão, afeta o que quer que seja a essência.

Nada do que aqui foi referenciado é necessário ser entendido para que possas desfrutar em pleno a tua vida, aquilo que é suficiente é aceitar a realidade como ela é, é estar presente para o que quer que ela nos presenteie. Possa isso ser aparentemente bom ou mau, porque tudo é passageiro, tudo vai e vem, a única coisa imutável é a tua essência.

És essa presença pura que é anterior a todas as experiências, a todas as vivências, a todas as ilusões. Apenas o amor é real, tu és amor, tudo o resto não é e tudo o resto é uma ilusão.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

You are just an idea






The you you think you are is just an idea, a limited idea, conditioned by a body and a mind that controls it. Since your childhood you've been feeding this habit of personality that you attached to yourself. 
This personality is just a collection of stories that you created about yourself but are not yourself, this stories happen within your consciousness, you are the one aware of them, but they don't limit you, unless you allow it so. 
You are life happening, there's no one living life, life is as it is, the one you think you are, when believing to be this limited personality, sees himself as a victim of life, he sees himself as helpless engaging with what happens in his reality. 
Being aware of your true essence, you observe, you witness all this things appearing and going, being you the only thing that is permanent. 
Let ideas come and go, be aware but don't attach to them, whatever happens in this human experience it's okay to happen, it's all life occurring in all its different manifestation, being none better or worst than the other.
You live only in the now, in this present moment, just be here, aware of this pure love, this pure presence of peace that you are, welcoming whatever comes to your awareness. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Deixa que a vida te mostre quem és de verdade


A vida é feita no somatório de múltiplas experiências, algumas dessas experiências serão por nós julgadas como más, outras serão mais agradáveis e logo mais consensuais de as aceitar. Contudo sejam  essas experiências julgadas como boas ou más, elas só tem impacto na tua vida porque permites que assim seja, tudo é experienciado dentro de ti e depois projeta-se no teu exterior.

Essas experiências afectam na medida em que nos identificamos totalmente com o corpo e com a mente que o controla, se elevarmos a nossa observação tomamos consciência que somos o espaço onde essas experiência ocorrem, mas não somos as experiências em si.

Sendo essa pura presença que é anterior a toda e qualquer manifestação e anterior até à perceção dessa observação.

Nada do que ocorre naquilo que aceitamos como a nossa realidade pode de forma alguma afectar a essência que somos. Verdadeiramente não há um alguém a quem acontece a vida, a vida acontece por si só, a respiração acontece por si só, as emoções acontecem por si só, os pensamentos acontecem por si só.

Aquilo que temos considerado como a nossa vida é uma coleção de pensamentos e quando as coisas são diferentes daquilo que pensamos que deveriam ser, mais uma vez é um pensamento, entra-se num jogo de pensamentos sobre pensamentos, criando estórias e mais estórias sobre umas fundações de ilusão, que se desmoronam quando existe um pequeno vislumbre da verdade.

A verdade sobre o que somos está sempre presente, ela é anterior a qualquer ilusão, ela está durante e após qualquer ilusão que aceitemos como real para nós. Isto será entendido quando para tal estivermos preparados, bastando da nossa parte disponibilidade para a recebermos, para a aceitarmos, pois ela está sempre presente, nunca esteve ausente, mesmo quando julgávamos estar sozinhos, abandonados à nossa sorte.

E qual é o melhor caminho para descobrires a verdade sobre ti?

Aceitando a realidade como ela é, permitindo-te ser como és, estando atento ao que és de verdade e fazes isso observando tudo o que ocorre dentro de ti, dando atenção ao que desgostas de ti e a tudo aquilo que ao teu redor tendes a criticar, tendes a julgar como mau, pois essas situações dizem mais sobre ti e sobre como te libertares da ilusão.

Enquanto tiveres situações que preferes ignorar, que preferes empurrar para o fundo do baú esperando que desapareçam, fazendo-o concedes-lhe força sobre ti, estabeleces limites em ti, quando és livre e nada te condiciona ou limita.

Cuida de ti deixando que a vida que és te mostre quem és de verdade.

sábado, 19 de outubro de 2013

Tu não és vítima do mundo que vês


O mundo em que vives não faz de ti uma vítima, tu não és uma vítima do mundo que vês, porque se aceitares que assim é estás a abdicar da responsabilidade que é apenas tua, sobre o teu mundo.Estás a colocar fora de ti o centro do teu mundo, da realidade em que vives. No fundo estás a cimentar a ilusão sobre quem és.

Tu és o criador da tua vida, criador porque és tu que dá sentido ao mundo em que vives pela forma como o percecionas, pelos julgamentos que fazes dele.

A vida não é algo exterior a ti e que te acontece, a vida é aquilo que tu és, ela tem origem dentro de ti e manifesta-se externamente. Tudo o que ocorre é uma projeção de algo que teve a sua origem em ti e que a ti continua ligado, aconteça o que acontecer.

E esses acontecimentos externos, que acreditas serem externos enquanto te limitares a essa ideia de um corpo e a mente que o controla, esses acontecimentos servem de guias para que despertes para a essência do teu Ser.

Tudo aquilo que percecionas como dificuldades, todas as pessoas que julgas como difíceis para ti, até como tuas inimigas, na verdade são as tuas melhores amigas, os teus maiores aliados e isso acontece, porque são elas que te permitem ir ao encontro de ti, que te permitem tornar consciente aquilo que precisas de trabalhar, de trazer à superfície para que se dissolvam todas as ilusões.

E se tiveres essa abertura de não as ignorar, de as rejeitar, tendo essa abertura irás aprender muito sobre ti e começares assim o teu processo de libertação, de autoconhecimento e compreenderás a perfeição da vida, como esta é simples.

É muito mais exigente de ti manteres essa ilusão sobre quem és, exige muito desgaste energético de ti alimentares essas barreiras que criaste ao redor de uma ideia limitada de ti, deixando de ver a imensidão do teu Ser.

Podes escolher agora deixar cair essas barreiras, só precisas de estar presente e confiar na vida que és, deixando que ela te mostre o caminho, te guie ao encontro da tua essência. Fazendo-o cuidas de ti e de todos os que de alguma forma contactam contigo, seja por muito ou pouco tempo.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Ser não exige esforço


A vida é simples é a nossa relação com ela, logo connosco mesmos, que a complica. Isto porque despendemos imensa energia a complicar a nossa realidade pois queremos controlar  o seu desenrolar, pensamos que sabemos aquilo que é o melhor e criticamos as ocorrências ao nosso redor. Enquanto que sermos como somos de verdade não exige esforço nenhum da nossa parte, basta-nos Ser.

Preocupa-mo-nos com o que os outros possam pensar, como se soubéssemos aquilo que eles pensam, tudo se passa na nossa mente. De forma alguma podemos controlar aquilo que os outros pensam ou fazem, mas podemos sempre escolher qual a nossa atitude perante os acontecimentos e acima de tudo perante aquilo que ocorre na nossa mente.

Os pensamentos ocorrem por si só, não os podemos controlar, podemos sim decidir a atenção que lhes dispensamos, onde colocámos a nossa atenção estamos a dar poder sobre nós a esse assunto.

Podemos escolher a relação que pretendemos com a realidade, ou seja, podemos permitir que esta condicione a nossa atenção e atitude, sendo vítimas dela.Ou podemos ser pró-ativos  e usar aquilo que ocorre na nossa realidade como uma forma de aprendizagem sobre nós e evoluir a partir disso, elevando o nosso nível de consciência.

É importante para uma boa relação com a vida saber distinguir bem aquilo que são os nossos assuntos, aquilo que depende apenas de nós, daquilo que são os assuntos de outros, logo independentes de nós. Porque só podemos mudar quem somos, só podemos mudar a perceção que temos de nós e dessa forma a nossa interação com a realidade. Os outros não os podemos mudar, podemos sim, sendo quem somos,sendo verdadeiros e honestos connosco, constituir um exemplo que ele possam, se assim o entenderem, seguir.

Relativamente ao que depende de nós ter a abertura de espírito e a coragem de fazer o que pode ser feito, de sermos a mudança que desejamos ver acontecer no mundo, por muito pequenas que sejam ser as ações que possamos praticar, elas farão a diferença.

É muito mais simples seres quem és de verdade do que tentares ser quem não és, pois enquanto dedicas a tua atenção a ser outra coisa qualquer a tua vida continua, mesmo sem a tua presença.



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Diálogo interno, toma atenção.


O diálogo interno são esses pensamentos que surgem na tua mente, pensamentos esses que te dizem aquilo que é certo e errado para ti, que te dizem o que deves de fazer, que julgam constantemente tudo o que ocorre na tua realidade. 

É importante dares atenção a esses diálogos, a esses pensamentos que surgem na tua mente, porque normalmente cremos ser esses pensamentos, cremos que esses pensamentos somos nós, que eles definem quem somos. 

O diálogo interno é automático, ele acontece por si só, sem a tua ação. Os pensamentos acontecem por si só, não os consegues controlar, saber qual será o pensamento seguinte, não consegues parar um pensamento a meio. 

Os pensamentos por si só não são nem bons, nem maus, eles são como são. Aquilo que os pode tornar como uns ou outros é a atenção que lhes dás, quando te limitas aos pensamentos que surgem em ti, quando acreditas que tu és os teus pensamentos, colocas neles muito poder sobre ti. Deixas que eles condicionem a tua realidade, e de facto os pensamentos são criadores quando lhes dedicas a tua atenção, é a tua atenção que os torna criadores na tua realidade.

Tu és esse espaço ilimitado onde ocorrem os pensamentos, por isso mesmo não existem pensamentos privados, todos os pensamentos a que dedicas a tua atenção, mesmo que não os partilhes com ninguém, pensando que dessa forma são apenas teus, que mais ninguém os conhece, que não tem efeitos para mais ninguém.Todos os pensamentos surtem efeitos quando lhes dás a tua atenção e eles influenciam a tua realidade e a dos que te rodeiam.

A realidade em que vives é um espelho do teu interior e todas as pessoas que dela fazem parte desempenham um papel de representação dessa realidade interna; há uma partilha de aprendizagem por forma a que possam evoluir em conjunto; dai que ninguém surja por acaso nas nossas vidas, seja por muito ou pouco tempo.

Dai que o mais importante seja a disponibilidade para estar recetivo ao que cada momento nos traz e aprender com isso.Estar plenamente presente a viver a vida tal como ela é, sem desejar que ela seja outra coisa qualquer.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O desejo constante de mudança impede-te de mudar



Quanto mais forte é o teu desejo de mudar menos perto de mudar estás, pois esse desejo de mudar impede-te de tomares consciência do único lugar onde essa mudança ocorre e daquilo que precisas para que ela ocorra.

O único lugar onde podes mudar é na tua mente, é ai que todas as mudanças que procuras se podem dar, porque na verdade, o que quer que desejes mudar já mudou por si só; dito de outra forma nada em ti necessita de mudar a não ser essa vontade de mudar.

Tu és perfeita assim como és, só que aquilo que és é diferente daquilo que julgas que és, é diferente do modo como te vês. Tu não te percecionas como és de verdade, mas apenas uma versão limitada de ti, uma versão onde apenas os defeitos sobressaem.

E quanto mais focada nesses aspetos que desejas mudar estiveres, quanto mais fizeres disso o centro da tua vida, menos presente estás para aquilo que és de verdade, para aquela que é a tua essência em toda a sua plenitude e perfeição.

Quanto menos resistes à realidade que és, a essa vida plena de amor e luz, e que se manifesta de múltiplas formas, que não consegues compreender em pleno, pois a mente limitada humana, não tem capacidade de o entender na sua totalidade e o melhor é que não tem que o fazer. É essa necessidade de entender tudo, de querer controlar tudo que te impede de vivenciares em pleno a tua essência.

Permitindo-te deixar de tentar controlar a tua vida, de julgar que sabes o que é melhor para ti e que aquilo que tens e és neste momento não te é suficiente; quando te permitires isso, entras em fluxo com a vida e ela mostrará que tudo acontece como tem de acontecer e quanto tem de acontecer, sendo te pedido apenas que estejas presente e desfrutes cada momento na sua totalidade.

Verás mudar a tua perceção da realidade e como que tudo começa a encaixar como se de um puzzle se tratasse, cada peça no seu lugar, em plena harmonia, mesmo quando tudo parece caótico o sentido está lá. Tu és esse fio condutor que estabelece o equilíbrio da tua realidade.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Como superar a doença



É possível superar a doença, seja ela qual for?

Sim, qualquer doença é passível de ser superada, de ser curada. A doença em si mesma é uma chamada de atenção para o despertar da consciência sobre quem somos de verdade. A doença representa uma desconexão da essência e através dela é feito o convite à reconexão.

Por si só a doença é um efeito e a causa da mesma reside na mente limitada, é na mente que a cura se dá.

Sem a ideia de limitação nenhuma doença é possível, só crendo que somos apenas um corpo e o ego que o controla podemos experienciar a doença, a finitude. A doença é a prova acerca da nossa limitação, sendo a morte a prova última dessa limitação e veracidade da mesma. 

Só crendo incondicionalmente nessa limitação poderemos estar sujeitos à doença e no entanto esta terá em nós o efeito que lhe permitirmos que tenha, ou seja, podemos aproveitar a doença como um meio para descobrir quem somos de verdade, através do auto-inquérito. Ou podemos aceitar a doença como uma maior limitação e sujeitarmo-nos a definhar um pouco mais ao controle do ego.

Quando a escolha é batalhar contra a doença, resistir à doença, lidando apenas com os sintomas, sem olhar às origens da mesma, sem ir à raiz, fazendo isso apenas estamos a alimentar essa doença, a dar-lhe força sobre nós e desaproveitar a oportunidade que a vida nos dá para escolhermos descobrir quem somos.Porque a doença só surge porque ignoramos todos os sinais anteriores que a vida nos foi dando para despertar.

E perguntas tu, então qualquer um pode se curar, seja qual for a doença, disponibilizando-se para se conhecer de verdade?

A resposta é sim, qualquer um o pode fazer, contudo isso não significa que todos se curem, e isso acontece devido ao nível de consciência em que cada pessoa se encontra, quando este é baixo a cura por si só poderia ser mais prejudicial do que benéfica para a pessoa, pois ela não estaria preparada para lidar com a cura imediata e como tal ela não acontece e se nalguns casos a pessoa, se tiver essa abertura, for elevando o seu nível de consciência à medida que for lidando com a doença, acabará por sair desse estado muito melhor do que antes de ter essa doença. Se não o fizer poderá sucumbir à doença, como ocorre em muitos casos.

Quando o nível de consciência é elevado a doença quando surge não tem efeitos destruidores, porque a essência que somos, a vida que somos, é em si mesma perfeita e imutável, nada pode beliscar o Ser.

Para elevar o teu nível de consciência começa por aceitar a tua situação atual, seja ela qual for, deixando de resistir e confiando na orientação da vida poderás superar qualquer desafio que te seja presenteado pela vida.

Depois da aceitação vem a entrega, a confiança na perfeição da vida para que te oriente ao melhor de ti em cada momento, vivendo a vida como ela é e não como achas que ela deveria de ser. Fazendo isso elevarás o teu nível de consciência.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O lugar onde estás é perfeito.


O lugar onde estás é aquele onde deves de estar, ele é perfeito, não poderias estar noutro lugar qualquer, porque é ai que estás neste momento. E a realidade é perfeita assim como é. É quando entras em desacordo com a tua realidade, querendo que ela seja outra coisa qualquer que dás inicio a um conflito interno que te faz percecionar problemas na tua realidade.

Esses problemas são um reflexo da tua desconexão do presente, significam que estás a tentar ignorar onde estás neste momento desejando estar noutro sítio qualquer, noutro tempo qualquer.

Contudo aquilo que é, é como é, simplesmente é e basta que estejas presente para a realidade como ela é para entrares em fluxo com a vida que és, e que está conectada ao todo, nada existe fora de ti, desse espaço de consciência ilimitado que és.

São apenas as ideias que crias na tua mente que limitam a tua realidade, mas isso só ocorre quando te identificas totalmente com essas ideias, ou seja por si  só essas ideias nada podem fazer para condicionar  quem és, a não ser que aceites essas ideias como os limites em que podes existir e sim dentro desses limites estás condicionado, fora deles não existes, porque acreditas que és apenas esse espaço delimitado.

Despertando para a verdade da tua essência tomas consciência que és esse espaço onde ocorrem esses pensamentos, essas ideias e que de forma alguma elas te podem condicionar ou limitar. Despertando percebes a piada cósmica que é acreditar que um pensamento sobre pensamentos poderia de alguma forma condicionar quem és.

Não há um alguém finito a quem ocorram coisas, mas sim uma consciência plena que se experiencia de múltiplas forma, em múltiplas manifestações, que são todas parte de um mesmo todo, tudo é uno. Nada é excluído, nada é imperfeito quando observado através do olhar da essência, através dessa versão alargada do eu.

O real despertar acontece quando percebes que nunca estiveste a dormir, que nada irreal existe.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A palmadinha nas costas condiciona-te


A célebre expressão da palmadinha nas costas representa a necessidade de aprovação dos outros, a necessidade do reconhecimento dos outros, para que nos validem as nossas ações, no fundo a nossa existência.

Viver procurando essa palmadinha, esse reconhecimento condiciona a perceção sobre quem somos de verdade, colocamos nos outros a capacidade de ditar o nosso valor, quando obtemos a aprovação, tudo corre bem, mas quando essa aprovação não surge, então as duvidas sobre o nosso valor inundam a nossa atenção.

Essa necessidade da aprovação dos outros limita a nossa ação, pois esta fica condicionada àquilo que já foi feito e bem sucedido, tendo dado origem a esse reconhecimento, contudo deixamos de arriscar ir mais além, pois o desconhecido torna-se mais temível, com medo de fracassar e deixar desse modo de ser reconhecido pelos outros, deixar de receber a palmadinha de parabéns.

Toda esta teia foi criada apenas na nossa mente, em nenhum momento necessitamos do reconhecimento externo para validar o nosso valor, este é imutável sejam quais forem as circunstâncias externas e quanto mais livres da necessidade do reconhecimento externo nos permitirmos ser, mais livres para experienciar quem somos de verdade ficamos.

Seremos mais bem sucedidos na medida em que sejamos mais honestos connosco próprios, a única pessoa que podemos desiludir nesta experiência humana, somos nós mesmos; quanto mais desonestos formos connosco próprios mais provas a vida nos dará dessa desilusão interna.

Deixando de nos tentarmos enganar fazendo aquilo que achamos que é suposto fazermos, aquilo que achamos que é esperado de nós e começando a agir de acordo com a nossa essência, sentindo confiança na orientação que a vida nos dá, entrando em fluxo com ela, sem tentar controlar como se deve desenrolar, mas estando presente para aquilo que ela nos presenteia em cada momento. Estaremos desse modo a respeitar o Ser que somos e a sua inteligência inata.

Nenhuma palmadinha nas costas, ou a falta das mesmas, pode condicionar a serenidade e a harmonia de estar conectados com a nossa essência, vivendo e desfrutando em pleno a vida como ela é, sem querer que ela seja outra coisa qualquer além daquilo que ela é em cada momento.



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Como encontrar a paz


A sociedade moderna é vivida numa velocidade estonteante, tudo aparenta mudar rapidamente, os espaços estão encurtados através da circulação da informação que hoje faz com que os acontecimentos possam ser vividos enquanto acontecem, por pessoas que se encontram em lugares opostos no planeta. 

Cada pessoa hoje em dia é ao  mesmo tempo produtor e consumidor de informação, antes a maior parte das pessoas limitavam-se a consumir a informação que lhe era dada quer pela televisão, que por si só existia num limitado número de canais, quer pelos jornais que existiam nas suas cidades; hoje em dia através das internet e nesta das redes sociais qualquer cidadão pode ser para além de um consumidor, neste caso mais exigente pois pode escolher os conteúdos que quer ver, ele é também um produtor de conteúdos e com a possibilidade de influenciar muitas pessoas para lá das que fazem parte do seu círculo próximo. 

E inundados por este manancial de informação saber filtrar aquela que é a mais adequada para nós é essencial.

Nem  tudo o que vem até nós é verdadeiro e esta é a questão que devemos colocar quando confrontados com factos consumados, e essa questão é "isto é verdade, totalmente verdade?". No entanto há ainda uma questão a se colocar e que é "será que de outra forma poderia ser igualmente verdade?"

Pois não existe apenas uma verdade, existem tantas verdades como o número de pessoas que as ditam, cada um de nós perceciona o mundo de acordo com as suas crenças e são estas que lhe ditam o padrão de avaliação daquilo que é verdade para si ou não.

E se pretende encontrar paz na sua vida, em vez de tentar convencer os outros da sua verdade, aceite que podem existir verdades diferentes da sua e que as opiniões dos outros são isso mesmo opiniões e que não tem a ver consigo, não são ataques pessoais contra si, só porque diferem daquilo em que acredita.

Podemos aproveitar as opiniões dos outros, sejam favoráveis ou críticas, para em primeiro lugar refletir que aspetos em nós estão de acordo com essas opiniões, pois se surgem na nossa realidade, resultam de uma projeção nossa; em vez de culpar o mensageiro foquemos na mensagem e o que isso nos quer ensinar e através disso evoluir o nosso nível de consciência.

Indo dentro de nós ao encontro da nossa essência, veremos que toda a paz que procuramos em cada momento já existem em nós, sempre esteve presente e sempre estará, pois existe agora, o único momento que existe.

A paz reside em aceitar e lidar com cada situação tal como ela é, sem desejar que ela fosse outra coisa diferente, pois é esse desejo que nos desfoca da paz que reside em nós e nos leva a complicar aquilo que é simples e perfeito,sendo como é.

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