segunda-feira, 27 de abril de 2015

Perguntas poderosas


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Ao longo da vida vamos tendo muitas duvidas e em resultado disso procuramos as respostas que nos aliviem dessas duvidas, respostas que nos tragam certezas, que nos tragam segurança. E no entanto mais importante do que obter respostas, está a qualidade das perguntas que tens feito.

As perguntas, mais que as respostas, são o mais importante, pois são elas que te orientam na direção do elevar de consciência ou à estagnação, à limitação. As perguntas não são todas iguais, a forma como são feitas, o tipo de perguntas que te colocas é relevante para os resultados que obtens.

Perguntas fechadas limitam a tua ação, a tua atenção. Por exemplo se te perguntas se queres ser feliz, isso é uma pergunta fechada, é uma pergunta de sim ou não, sendo que sim é a resposta imediata. Se te perguntares o que é ser feliz, aí já é uma pergunta aberta, que te faz pensar e elaborar mais a tua resposta.

As perguntas mais importantes são as que fazes a ti mesma, são as que resultam desse diálogo interno constante que perpassa a tua mente. Quem é que está ciente desse diálogo interno? Já te interrogaste disso? 

Observa as reações que surgem quando te colocas estas questões, permite-te espaço e tempo para que as respostas possam aflorar, para que as reações surjam. Permite-te observar sem julgamento, tens exigido demais de ti, seja diretamente, seja indiretamente através do modo como te tens relacionado com aquilo que tens como sendo a tua vida.

Qual o teu papel na realidade em que vives? Tens assumido o papel principal do filme da tua vida, ou apenas um papel secundário, ao sabor das decisões dos outros, assumindo uma posição de vítima das circunstâncias indefesa e que pouco pode fazer para mudar o rumo da sua realidade.

Tu tens muito mais poder do que aquele que crês ter, possuis em ti todas as respostas, só não tens colocado as perguntas certas. Quando o fizeres verás que nunca tiveste duvidas reais, todas as incertezas resultam de uma ideia de limitação, de uma estória que te tens contado ao longo dos anos e que de verdade em nada afetam a tua essência.

As perguntas e as respostas só são úteis neste jogo do ego, que se baseia num busca mas não encontres. Por si só nada tem de errado, desde que tomes a consciência que estás a jogar esse jogo e que ocorra o que ocorrer em nada belisca a tua essência. 

Logo o que te é pedido não é que deixes de jogar, mas sim que o faças plenamente presente e atento aos sinais que vais recebendo. Colocando a perguntas certas terás acesso às respostas que já habitam em ti, que fazem parte da tua essência perfeita e simples, como ela é.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Saber navegar as próprias emoções

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A importância da inteligência emocional é cada vez maior na nossa realidade humana, os desafios do dia-a-dia deste mundo cada vez mais povoado e no entanto cada vez mais isolado, disso são prova. Numa era onde a quantidade de informação atinge valores galopantes, o saber navegar as próprias emoções ditará a qualidade da vida percecionada por cada um de nós.

Podemos destacar assim alguns aspetos essenciais na inteligência emocional, e que são:

A Autoconsciência, ou seja, o estar ciente das próprias emoções quando elas ocorrem. Observar as emoções que surgem e em que circunstâncias elas se manifestam e como se manifestam em nós e no nosso corpo. De que forma essas emoções impactam a nossa realidade e capacidade de a percecionar. Esta autoconsciência permite-nos conhecer quais os limites que temos, sejam as nossas forças, sejam as nossas fraquezas. Só as tendo bem presentes, as poderemos utilizar em prole da nossa evolução.

Outro aspeto é o Auto-controlo, tendo consciência das emoções que surgem e como se manifestam, estaremos a cuidar de as poder gerir. Saberemos como nos controlar,sem nos deixarmos levar pelas emoções, e isso significa, que vivenciamos as emoções em pleno, sem no entanto nos apegarmos em demasia a elas. Sabendo que ocorra o que ocorrer, em essência continuamos a ser perfeitos, tal como somos. Fazendo isso ficamos mais livres para viver a vida em pleno, desfrutando cada momento tal como ele é.

Com o auto-controlo estaremos cientes da nossa realidade interna, de tudo o que ai se manifesta e isso é relevante,porque tudo acontece primeiro dentro de nós e depois manifesta-se fora. A nossa realidade externa é um espelho da realidade interna, tudo o que ocorre, sem execeção, na nossa realidade externa encontra correspondente interno. 

Logo a forma de lidar com a nossa realidade externa começa sempre por lidar primeiro com a nossa realidade interna. Se procurarmos lidar apenas com a realidade externa, ignorando a interna, continuaremos a repetir sempre os mesmos erros e depois perguntamos porque nada muda, achando que o universo, ou alguém por ele, conspira contra nós.

Referindo um terceiro aspeto, da inteligência emocional, podemos falar em consciência social, que tem a ver com a forma como lidamos com os outros, a forma como percecionamos os outros. Se continuarmos a acreditar que existe uma separação real entre o que somos e o que os outros são, estaremos a abdicar da nossa paz interna, pois acreditamos num mundo de competição, onde apenas os mais fortes sobrevivem, procurando ganhar vantagem sobre os restantes.

Contudo a forma como tratamos os outros diz mais sobre nós do que sobre essas pessoas. Quanto mais cientes da conexão que existe entre todos, que somos todos parte dessa mesma realidade universal, essencial, que é a vida, mais conscientes da felicidade que existe em nós estaremos. 

É através da empatia que se desenvolve a consciência dessa união ao todo e a empatia é procurar ver o mundo através dos olhos do outro, procurar compreender a sua visão da realidade, sem julgar, tendo presente que cada um procura fazer o seu melhor de acordo com o seu nível de consciência, com o seu grau de entendimento.

Isso não implica aceitar tudo que o outro faz, mas sim ter a mente aberta para ver da maneira que ele vê e aceitando que existem tantas visões da realidade,quanto o número de pessoas que existem. E que nenhuma é mais certa que a outra, se elas existem é perfeito que existam, pois de outra forma não existiriam. 

Mesmo aquilo que consideramos como mau e errado, tem um propósito que visto de um ponto de vista alargado, faz todo o sentido. E serve como uma chamada de despertar para a realidade da essência que somos. É nos contrastes que relembramos quem somos.



segunda-feira, 20 de abril de 2015

Life is better when you embrace it all

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The real challenge that you've to face in life in order to evolve, in order to really know who you are, is all about the way you deal with the occurrences you catalog as negative, as bad. The occurrences you dean as good, are easy to accept and the more the merrier. But they contribute little for your remembering of your true essence.

The occurrences that are uneasy to you, that you rather wanted they wouldn't occur, are the ones that will push you to the limits, they will force you outside your comfort zone. When you are faced with limit situations you are forced to act, you cannot continue to pretend that it ain't real for you.

Nothing in life, in this human experience, is as bad as you think it is, when you are thinking about it. All this stories that you create about a negative occurrence, are just excuses to freeze you, to make you stay put and limited by this illusory stories. You are much more than the limits of your body and the mind controlling it. 

The point here is not to make your body or the mind controlling it, the enemy  that you have to defeat or blame for all the bad things in your life. Because if you want to do something you will find the way, if you don't want it, you will find a good excuse. The point here is for you to acknowledge that whatever happens in your life, it is okay, otherwise it wouldn't happen.

You gain nothing in excluding anything in your life, but you gain it all, when you accept whatever comes in your way. And this acceptance doesn't mean you stay put and do nothing, but it means that you deal with it all, learn from it, by doing whatever you can and rejecting none of it.

Whatever you push away without dealing with it, without learning whatever you have to learn, it will only give it more power over you and it will keep on coming, harder and harder, til you face it conveniently.

The good , the bad are all aspects of you, different faces of the same coin. You can't get ride of any of it, because you are all of it. There's light in contrast with darkness, there's good in contrast with bad and so on. Within this duality you will experience yourself fully. 

The secret for a good life ain't avoiding the bad stuff but to experience it all, learning from it all without attachment. Nothing in this human experience can diminish your essence. So just be present embracing whatever comes and be aware. Love what is for what it is, instead of wishing it to be something else.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O presente não é apenas um momento de passagem

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O presente tal como é percecionado pela maior parte dos humanos é um mero momento de passagem, um momento de espera até que aconteça algo que possa resolver aquilo que julgámos necessitar de resolução. Acreditando que falta sempre alguma coisa, que são incompletos e que necessitam que algo ou alguém que os complete e por isso anseiam pelo concretizar dessa chegada. A chegada desse algo ou alguém, que fantasiam seja a solução para todos os seus problemas.

Pensamentos do género, "quando eu tiver o emprego tal...então..."; " quando encontrar alguém que me ame de verdade, então..." e tudo o mais que possa imaginar. Estes pensamentos são uma ânsia por um futuro perfeito onde tudo se resolve e onde, por fim, a merecida felicidade será alcançada.

Mas o presente não é um momento de passagem para algo melhor que possa surgir no futuro, essa ideia de passagem resulta num desempoderamento, num abdicar dessa imensa força que gravita em ti e que é natural. Força essa que se chama vida.

Tu és vida, ela não é algo que te acontece e que por vezes é boa para ti e noutras te é madrasta A vida é aquilo que és, em toda a sua plenitude, com tudo aquilo que aparenta ser bom, tudo aquilo que aparenta ser mau e tudo o mais no meio. 

Essa vida que és acontece apenas e sempre no momento presente, acontece agora. Logo o presente não é um momento de passagem para nenhum lugar ou situação. Ele não é o algo que tenhas de suportar enquanto fazes por merecer algo melhor que esteja para chegar, se te portares bem. Como se de uma recompensa se tratasse.

É no presente que tomas consciência do quão perfeita és, sendo assim como és agora e que nada te falta de verdade. O que quer que acredites te faltar, resulta de uma estória que contas incessantemente a ti mesma e que aceitas como sendo aquilo que és. Mas essas estórias são pensamentos, pensamentos esses que ocorrem em ti, mas que não te definem.

Tu és o espaço onde ocorrem os pensamentos, observa-os e aceita-os como eles são, pois a solução não passa por rejeitar esses pensamentos, tornando-os objeto de culpa pela situação em que estejas. A solução não passa por tentar controlar esses pensamentos ou tentar cessar esses pensamentos. Os pensamentos que constituem essas estórias que tens contado a ti mesma, são também parte da vida que és.

Nada do que existe em ti é necessário dispensar, pois se acontece, é perfeito que aconteça, pois de outro modo não aconteceria. A questão não se coloca se acontecem ou não, mas sim aquilo que escolhes fazer com o que acontece, seja isso o que for. 

Logo a questão não é parar os pensamentos, não é rejeitar ou tentar controlar os pensamentos, mas sim tomar consciência que eles só tem o poder que lhes atribuis e fazes isso através da atenção que lhes dispensas, através do apego que tens com eles. E isso acontece sempre agora, acontece no momento presente. Vê por ti mesma, verifica por ti.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

10 Tips to improve your relationship with life





As human you are constantly relating with what you think to be life, and the way you deal with it matters. You can improve your relationship with life, ultimately with yourself, as you are, right now. Is up to you, you have the power to choose. 

So the tips are:

Adjust your perspective
If you don't like the way things are going on in your reality, change your perspective of it and it will change for you. Reality is what you make of it, moment to moment. If you are open to what may come, instead of being rigid defending your ideas of reality, you will be surprised and elevate your awareness. Try it.

Forgive yourself
You are not perfect, you cannot do always the right thing, because there's no right thing, it varies accordingly with whom is perceiving it. Whatever you have done, it is done, do not keep castigating yourself for it, just learn from it and carry on. Forgive yourself, set yourself free from the past and be here now, be present.

Respect yourself
If you want others to respect you, be the first to do it, be the example that others will follow. You deserve respect, no matter what you do, you have a intrinsic value, that no one can diminish, even yourself. Respect your life, you are alive and that is reason enough.

Stop trying to be perfect
As humans we are not perfect, and that is okay, because it is this duality that enables us to experience this human experience fully. You can only know good in contrast with bad, joy in contrast with sorrow, and so on. And you seize it better with detachment,  knowing that in essence you remain as you are, no harm done.

Don't be too hard on yourself
Stop criticizing yourself for being as you are, because you are as you are. You can only change the way you perceive yourself and you do that, not by pushing harder and harder, but by accepting yourself with love. Then change will occur naturally because you let your attention be free to actually see you, as you are.

Accept yourself
This acceptance means not that you stay put, surrendering to immobility, but that you will stop the war to what is and build upon it. Reality is as it is, accepting that, you get in flow with it and simplicity takes place of what was previous a struggle. This struggle comes when you try to control life, when you reject what is, wishing it to be something else.

Soothe yourself
Things are not as bad as you think they are when you are thinking about it. It is the thinking that worries you the most, not the things for itself. Life is simple and thoughts are complex. You are life,not the things you think about life. Soothing yourself you will wider your vision of life and realize that all is okay, no matter what, all is okay.

Do what you love
When you do what you love life seems lighter in your perception and time flows. Allow yourself to be free. And in order to do what you love, it starts by loving what you do now, even if you don't like it much, or nothing at all. It has somethings that you can love and accept and that keeps you in the right path for doing what you love.

Do something nice for someone else
What you give you are receiving, if you want good things coming in your way, start by contributing for others to receive good thing also. It can be simple things as a smile, as a little compliment, as a thank you. When you treat others as you like to be treated, you set an example for them to follow and the universe is there to support you.

Love yourself
Love yourself fully, all of you, be it perceived by you as a flaw or as a good thing. You are all of it. Nothing can be left out. Embrace with love what you are, your shadow and your light. Life is not something that happens to you, it is you, all of it, is you. And you can only love it, because only love is real, all else is just a call for love. Be aware of your loving essence and spread your love. And you'll have more proofs of love in your reality.


sábado, 11 de abril de 2015

O mito da primeira impressão

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A primeira impressão é a perceção que tens num primeiro impacto, seja com uma pessoa, lugar ou situação. E como se costuma dizer não há uma segunda oportunidade para uma primeira boa impressão, pois a primeira é um momento único e irrepetível. No entanto essa primeira impressão não é irreversível, ela não é definitiva.

A primeira impressão é condicionadora, porque de facto, quando ela é negativa na perceção das outras pessoas, torna-se mais difícil recuperar, exige mais trabalho por parte dessas pessoas, porque estarão sempre a comparar tudo o que faça com essa primeira impressão. 

O ser humano tendencialmente gosta de classificar, de etiquetar, as coisas e as pessoas e faz isso de uma forma automática, sendo depois mais difícil mudar. Quando a primeira impressão é positiva, mesmo que depois a pessoa se revele pior do que inicialmente percecionamos, tendencialmente o ser humano dá o benefício da duvida e mantém a ideia da primeira impressão até ao limite.

Já quando a primeira impressão é negativa, mesmo que a pessoa se revele muito melhor do que essa perceção inicial, existe sempre alguma relutância em desligar dessa primeira impressão, levando algum tempo até que possa ser ultrapassada.

O fator mais relevante na mudança de uma má primeira impressão, está na auto-avaliação, na perceção que o próprio tem de si, pois a realidade é um espelho da nossa realidade interna. A forma como os outros nos vêem também resulta da ideia que temos de nós, no entanto, nós vemos as coisas de acordo com aquilo que somos e não de acordo com o que são os outros.

Explicando melhor, a forma como os outros nos vêem apenas a eles diz respeito, no entanto podemos usar as reações e opiniões dessas pessoas, para nos conhecermos melhor, para indo dentro de nós, indagar que aspectos temos ignorado em nós que resultem num espelhar dessas reações e opiniões adversas.

Quanto mais em contacto com a nossa realidade interna estivermos, mais em fluxo com a vida estamos e menos resistência encontraremos e isso consegue-se aceitando a realidade como ela é, aceitando aquilo que somos, seja isso percecionado como bom ou mau. Tudo o que acontece é suposto que aconteça, nada ocorre por acaso. A única diferença é a relação que estabeleces com aquilo que acontece, a relação que te permites ter com a tua realidade, com a tua vida. No fundo a relação contigo própria.

Mais do que te preocupares em causar uma boa impressão, dedica a tua atenção a cuidar de ti, a aceitares e amares aquilo que és, sem exceções. Quanto mais em paz contigo estás, mais isso se reflete na tua vida e nas pessoas que dela fazem parte.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Queres ser feliz Agora?

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Enquanto humanos desejamos muito ser felizes e partimos em busca dessa felicidade. No entanto quando falamos de felicidade, não estamos a falar todos do mesmo. Cada pessoa tem a sua ideia de felicidade, cada pessoa atribui um significado próprio à felicidade. 

E o que é ser feliz para um, é diferente para outra pessoa e por vezes resulta dai conflitos porque cada um parte em busca e defesa de uma ideia de felicidade, que existe apenas para o próprio e normalmente não tem a consciência que cada um procura uma coisa diferente.

E qual é versão certa de felicidade?

Essa versão não existe, porque de verdade a felicidade não é algo que possa ser alcançado, algo que possa ser adquirido ou, mesmo, algo que possa ser ensinado. Aquilo que pode ser alcançado, são estados de prazer temporário, muito fugazes e dependentes das condicionantes externas e é isso que normalmente se associa a felicidade.

Já a felicidade em estado puro, é parte integrante da essência. Ela não pode ser alcançada, ou adquirida, ou ensinada, porque de verdade, ela não esteve nunca em falta. E para tornares ciente essa realidade em ti, terás de terminar a busca pela felicidade.

É a procura da felicidade, o preencher dessa ideia de falta, que te impede de tornar consciente o quão feliz já é a tua essência agora. E essa felicidade não significa um estado permanente de prazer, de êxtase, significa sim, que sendo como és, és plena, que nada te pode fazer dano, nada te pode diminuir em essência.

No entanto tudo isso pode ocorrer por tua ação, através daquilo que pensas, através da tua identificação com esses pensamentos e apego aos mesmos. Dedicando a tua atenção a essa estória de ti, vendo-te como alguém incompleto  que necessita de algo mais para ser feliz e irás desse modo experienciar esta tua experiência humana de acordo com essas crenças.

A boa notícia é que nada disso belisca a tua essência, outra boa notícia é que podes mudar isso mesmo, podes alterar essa ideia que tens de ti, podes escolher terminar a tua busca incessante pela felicidade e permitires-te ser aquilo que já és neste momento. 

Isso acontecerá quando estiveres preparada para que aconteça, e terás as ajudas necessárias para isso aconteça no momento certo para ocorrer. Só te é pedido que te permitas ser como és, que permitas que a tua realidade seja como é e perceberás que tudo é perfeito e simples, tal como é. É assim a vida, és assim tu mesma, pois tu és vida.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Nada te pode fazer mal


Podemos encontrar muitos culpados para a nossa situação atual, podemos descarregar nesses bodes expiatórios por conspirarem contra nós, por nos impedirem de ser bem sucedidos e no entanto nada mudará enquanto não fizermos aquilo que tem de ser feito. E que é o assumir das responsabilidades.

Nós somos responsáveis pela nossa vida, por tudo o que acontece nela e essa responsabilidade significa que temos capacidade para lidar com o que quer que ocorra na nossa realidade. Possuímos recursos internos para superar qualquer desafio que nos seja presenteado. De outro modo eles não aconteceriam.

As pessoas que surgem na nossa vida, assim como todos os acontecimentos, são reflexos da nossa atividade interna, eles espelham situações em nós que temos ignorado, que não dedicamos a devida atenção e que desse modo se fazem ouvir através dessas pessoas ou situações. Todas as pessoas que consideras más para ti, que consideras que te causam dano, seja ele maior ou menor, na verdade elas estão a ajudar-te a conheceres-te melhor e a lidares com esses aspectos teus que preferes resguardar num lugar longínquo dentro de ti.

Isso não iliba essas pessoas dos seus atos, cada uma deve retirar os devidos ensinamentos de tudo o que acontece nas suas vidas. Aquilo que fazemos ou dizemos a alguém, diz mais sobre nós do que sobre essa pessoa. Pois nós vemos as coisas, as pessoas, de acordo com aquilo que somos e não de acordo como aquilo que elas são de verdade.

A realidade em que vives é apenas a tua versão da realidade, o modo como a interpretas, os significados que lhe atribuis, mas não é a realidade como ela é de verdade, no seu todo.

Existem tantas realidade quanto o número de pessoas, sendo que nenhuma delas é melhor do que a outra. Essas realidade são apenas meras interpretações da realidade, sendo no entanto, válidas para cada uma dessas pessoas. Não importa por isso tentar "vender" a nossa versão da realidade, mas sim ter mente aberta, estar disponíveis para tentar ver a realidade de acordo com a versão do outro.

Tentar usar as suas lentes e desse modo alargar a nossa visão do todo, podendo sempre concluir após esse esforço, que a nossa versão continua a ser a melhor para nós, a que faz mais sentido. Contudo o que essa ação nos pode dar é um ganho da visão do mundo, da realidade, ficando assim mais conscientes da imensidão da nossa essência, que é muito maior do que os limites do nosso corpo e mente pode suportar.

Aceitando que existem diferentes formas de ver o mundo, de ver a realidade e que não precisa de se defender com todas as suas forças, pois nada existe contra si, que nada a pode afetar em essência. Fazendo isso, permite que a paz que reside em si se manifeste e mais em fluxo com a vida fica, mais simples se torna a sua realidade. E o que quer que aconteça estará preparada para o aceitar e agir em conformidade. 

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