quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Tomar as rédeas da tua vida



A vida não é algo nos aconteça e sim aquilo que somos em plenitude. Nós somos vida a acontecer no momento presente e nada fica fora dela, nada é rejeitado, nada pode ser diminuído ou menosprezado. Aquilo que normalmente consideramos como problemático resulta da diferença entre aquilo que achamos que a vida deve de ser e aquilo que ela é de facto.

Nós enquanto humanos não podemos controlar a vida, não podemos controlar o desenrolar dos acontecimentos na totalidade da nossa realidade e das pessoas que dela fazem parte. No entanto isto não implica que sejamos indefesos, que não tenhamos nada a fazer e apenas possamos nos limitar a aceitar o que acontece.

Pelo contrário, nós podemos tomar as rédeas da nossa vida e isso é feito através de uma tomada de consciência da nossa real natureza, da essência do que somos. Sendo nós vida em plenitude significa que somos muito mais do que apenas um corpo e a mente que o controla. Tal como está cientificamente provado nós somos energia, assim como tudo ao nosso redor é também energia.

O que diferencia é a frequência de vibração dessa energia e logo o grau de densidade da mesma, levando a uma maior materialidade ou não. Quanto mais cientes da nossa essência energética mais estaremos tomando as rédeas da nossa experiência humana. E isto é assim porque iremos experienciar aquilo que vibrar na mesma onda de frequência que nós.

Nada acontece por acaso, o que ocorre tem o propósito de nos fazer relembrar quem somos em essência e desse modo a realidade humana que vivemos é um espelho da nossa frequência de vibração energética. Mudando a frequência em que vibramos estaremos a mudar a realidade que experienciamos.

Para aquilo que somos em essência pouco importa aquilo que é a nossa realidade humana, pois tudo é existente na essência e ela nada exclui ou privilegia. Já para aquilo que experienciamos desde um ponto de vista limitado humano faz toda a diferença a frequência vibracional em que estejamos sintonizados.

Por isso ao elevar a tua frequência vibracional estarás a tomar as rédeas da tua vida e de tudo o que experienciarás. Tudo aquilo que desejas está a uma distância de sintonização da frequência adequada à mesma situação desejada.

Se desejas o bem, faz o bem. Se desejas mais amor, partilha o teu amor incondicionalmente. Se desejas ser mais próspero começa por tomar consciência das tuas crenças sobre o dinheiro e o trabalho, alterando as que sejam limitantes e isso terá reflexos na tua realidade. Isto envolve da tua parte persistência para fazer acontecer, nem tudo muda por um simples passe de mágica, sendo possível, não é o mais comum acontecer.

Tomas ainda as rédeas da tua vida através do modo como permites que a realidade mexa contigo, através da forma como escolhes reagir ao que te acontece. As coisas são como são e muitas delas não as podes mudar, no entanto podes sempre controlar a forma como reages ao que acontece e a forma como escolhes agir para que as coisas possam acontecer.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Lidar com a ansiedade



O que é a ansiedade senão uma sensação de desconforto, variando de intensidade, perante aquilo que está a acontecer na nossa mente. A ansiedade é relativa a algo que não está a ocorrer no presente, ela resulta de uma suposição mental, um julgamento sobre algo que poderá ocorrer ou não do modo que estamos a pensar que irá ocorrer. 

A ansiedade é sofrer por antecipação algo que quanto acontecer poderá ser, normalmente é, diferente daquilo que pensávamos que iria ser. A ansiedade é resultado de uma estória criada na nossa mente que apenas tolda a nossa ação. 

No entanto ressalvo que a ansiedade não é culpa da pessoa que a sente, não se trata de culpar as pessoas pelo facto de sentirem ansiedade, nem é culpa de mais ninguém porque isso seria encontrar um bode expiatório para nada fazer e ceder aos efeitos da ansiedade. 

A ansiedade é variável de pessoa para pessoa e mesmo no tempo para uma mesma pessoa. Logo não existe uma formulação mágica para colocar término à ansiedade, no entanto através de um aumento de consciência vai-se libertando do poder da mesma e tomando algum controlo até que poderá colocar um fim a essas situações que espoletam a ansiedade.

Nalguns casos é útil a ajuda de alguém externo para nos orientar a essa maior consciência e ganho de ferramentas para lidar com os efeitos da ansiedade e como identificar os sinais potenciadores da mesma por forma a lidar com ela o mais cedo possível e desse modo impedir que tenha um maior controlo sobre nós.

Desde logo um passo útil para lidar com a ansiedade é o reconhecimento que ela existe e que está a acontecer em nós quando está a acontecer, pois a sua rejeição e tentativa de a evitar só lhe concede mais poder sobre nós e menor discernimento para lidar adequadamente com a situação. Aceitando quando acontece, sem subjugação à mesma, através do tomada do consciência de que está a ocorrer.

Depois observar o caudal de pensamentos associados a esses episódios de ansiedade, que tipo de pensamentos surgem para de seguida se permitir questionar esses pensamentos, colocando-se a questão será verdade o que dizem estes pensamentos, será mesmo verdade? Se a resposta for sim, no momento parece-lhe que sim é verdade o que lhe dizem os pensamentos. 

Então questione-se se poderia ser diferente, se haverá alternativa ou versões que sejam igualmente verdadeiras e se sim, permitir-se escolher uma dessas versões que sejam menos perniciosa para si. Isto pode à primeira vista parecer um pouco complicado e de início poderá ser, à medida que for praticando vai-se simplificando e tornando mais natural e automático.

Outra prática associada ao questionamento dos pensamentos é a meditação, esta ajudará a focar a sua atenção no momento presente e quanto mais pratica menor será o espaço deixado livre para que pensamentos de ansiedade se possam expressar. Porque na realidade a ansiedade é sempre sobre algo que poderá acontecer no futuro, mais ou menos distante, e no entanto o futuro não existe  a não ser sob a forma de pensamento.

O futuro é uma estória criada no presente sobre algo que poderá ocorrer algures mais à frente na linha do tempo logo ao praticar meditação levará a que esteja mais presente no agora e desse modo mais consciente de si e das suas capacidades, fazendo desse modo melhores opções face ao que ocorre no presente, deixando assim menos espaço de manobra para que surjam situações potenciadoras de ansiedade.

A ansiedade tem também associado manifestações físicas, desde pulsações mais aceleradas, alterações respiratórias, de humor, etc. Podendo em casos mais extremos originar ataques de pânico. Aqui mais uma vez a observação é relevante pois permite criar um distanciamento entre aquilo que são os sintomas e aquilo que é a pessoa que os experiencia.

Desse modo consegue ganhar um maior controlo sobre os efeitos que permite que tenha sobre si. Deixando de estar totalmente identificado com os pensamentos que surgem em si e tendo ciente que é o espaço onde ocorrem esses pensamentos e não os pensamentos por si só, isso permite-lhe estar menos dependente e uma maior capacidade de agir sobre essas situações.  

Algo que também ajuda é deixar de assumir algo que acontece em si como algo que o defina, ou seja, a pessoa pode experienciar sensações de ansiedade e não assumir por isso que é ansioso, pois ao assumir como sendo ansioso assume isso como se fosse uma característica sua e quanto mais o faz mais tenderá a originar situações que o confirmem tornando assim numa profecia auto-realizada. Em vez de dizer sou ansioso diga eu estou ansioso e isso é algo que é temporário e não permanente.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A culpa é das redes sociais?




Na atualidade onde predominam as redes sociais é cada vez mais importante perceber, ver, para lá das aparências. Sendo também relevante haver coerência entre aquilo que somos e fazemos na realidade e no mundo virtual. O que se passa por vezes é que nas redes sociais as pessoas tem comportamentos que não tem nas suas realidades. 

Por se estar num mundo virtual crê-se estar protegido por um anonimato perante os demais e esses mesmos demais são vistos apenas como imagens que surgem nos nossos ecrãs e esquece-se que do outro lado estão também seres humanos, com sentimentos, com as suas histórias de vida e que não são indiferentes aos nossos comportamentos.

Devemos por isso nunca esquecer a regra de ouro e que é "tratar os outros como gostamos de ser tratados". Hoje em dia é muito fácil emitir opiniões, é muito fácil criticar o que nos desagrada e também se resvala rapidamente para o insulto fácil a coberto do teclado e do ecrã.

No entanto quero ressalvar que as redes sociais especificamente, e a internet em geral, não são nocivas por si só, elas não são o nosso inimigo, aquilo que pode fazer com que isso aconteça é o uso que fazemos delas, o modo como nos colocamos nesses espaços virtuais. Elas terão os efeitos produzidos pelo bom ou mau uso delas.

Por exemplo na vida real a maioria das pessoas não se expõe fisicamente como algumas pessoas fazem na redes sociais postando fotos intimas e que depois de colocadas online poderão ser descarregadas em qualquer ponto do globo e desse modo não mais serão apagadas da net, ainda que se arrependa mais tarde e tente apagar.

Outra situação tem a ver com saber filtrar o que se vê nas redes sociais, pois não é pelo facto de se ver publicado na net que passa a ser verdade, veja-se o exemplo das "fake news" e a influência que tiveram nas últimas eleições americanas, entre outros exemplos. 

Chamo a atenção também para o facto de que normalmente as pessoas tendem a publicar sobre si aquilo que consideram ser o seu melhor, procurando dar uma boa imagem delas próprias, muita das vezes uma versão "cor-de-rosa" que não encontra correspondência na realidade em que vivem e por vezes outras pessoas passando por situações mais complicadas nas suas vidas comparando-se com essas realidades podem-se afundar mais nas suas depressões e tendendo a alimentar ainda mais a sua vitimização perante o mundo.

Mais uma vez não há nada errado nisso, pois cada um publica o que entende, no entanto devemos estar cientes de que tudo o que fazemos tem consequências e que em vez de olhar para fora e culpar os demais ou a realidade pelo que nos acontece, a solução passa por olhar para dentro e procurar saber porque é que tais eventos originam em nós tais reações, sejam as adversas, sejam as boas, ainda que estas últimas sejam fáceis de lidar, já as primeiras tornam-se mais complicadas e complicantes.

Cabe a cada um de nós tomar essa consciência de que temos o poder único de controlar o modo como permitimos que os eventos impactem em nós. Não podemos controlar tudo aquilo que acontece, mas podemos sempre controlar o modo como isso nos afecta, de que modo isso se torna relevante para nós através da atenção que lhe dispensamos e das estórias que criamos em tornos de tais eventos.

É importante investires em ti, no autoconhecimento e fazendo isso verás como isso impacta a tua realidade e filtra aquilo que aparece na tua realidade pois esta é um espelho da nossa realidade interna e como tal podemos usar o que acontece na nossa realidade para nos conhecer-mos melhor e indo dentro de nós mudar a nossa relação connosco mesmos primeiro e depois com os demais.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Este é o momento de colocar um fim à guerra




Aquilo que és não existe separado da realidade em que vives, o que és não existe ao lado da vida, esta não é algo que te acontece e que te pode agradar ou castigar. A vida é aquilo que és de verdade em toda a sua dimensão. No entanto aquilo que tens consciência de ser, é limitado, está condicionado pelo corpo e pela mente. O segredo de seres mais feliz reside na elevação do nível de consciência.

Quanto mais consciente és da tua real natureza mais descobres que de facto nada te falta, a tua essência é plena e perfeita assim como é. E a tua realidade é um reflexo disso mesmo, as dificuldades e limitações que experiencias servem para que vás despertando e relembrando quem és de verdade.

Nada deve ficar de fora, tudo aquilo que rejeitas, na verdade o que estás a rejeitar é partes de ti e na realidade nenhuma parte de ti é melhor ou pior, dispensável ou essencial, é o todo que te faz ser quem és. Para a tua essência não existe diferença, não existe selecção, esta selecção é resultado da visão limitada da tua mente que crê existir separada de tudo o resto e por isso sentindo necessidade de lutar pela sua sobrevivência.

A vida é fluída e está em constante movimento e quando sentes que estás bloqueada, que tudo parece correr mal na tua realidade, isso significa uma chamada de atenção para a tua batalha contra a tua verdade, contra a essência do que és. Quanto mais entras em guerra com a realidade mais distante pareces estar e mais fortes tem de ser os sinais para que despertes e voltes a entrar em fluxo com a vida que és.

Quando estás em fluxo tudo acontece no momento certo e nas condições certas, sem que tenhas de forçar nada, sem que tenhas de controlar tudo o que acontece na tua vida, porque de facto não consegues controlar tudo. O que poderás conseguir é desgastar-te bastante na tentativa de controlar o rumo dos acontecimentos, sem que isso resulte em alteração daquilo que é.

Isso não significa que não tenhas escolhas que possas fazer e que te resignes simplesmente a baixar os braços e o que tiver de ser será pois nada controlas. Nada disso, o que significa de verdade é que tens múltiplas possibilidades de vivenciar esta experiência de ser humano através das escolhas que vais fazendo, sendo que quanto mais elevada for a tua consciência mais fluída é a tua experiência e as escolhas acontecem naturalmente sem que tenhas de forçar nada, sem que tenhas de guerrear com a tua realidade.

Os sinais que te mostram que estás em guerra com a realidade são por exemplo a frustração, o negativismo, a critica permanente, o julgamento constante das atitudes e comportamentos daqueles que fazem parte da tua realidade. O queixume incessante contra as condições ao teu redor, sejam as pessoas que fazem parte da tua vida, sejam as condições atmosféricas ou o fluxo do trânsito.

Essa guerra é desgastante e está perdida à partida sem que isso implique que tu estejas perdida. Tu nunca estás perdida, mesmo quando te parece que não há solução para ti. Pois aquilo que és em essência permanece sempre perfeito e a tua essência nunca te abandona porque ela não pode deixar de ser aquilo que é, nada o pode fazer.

Por isso vais muito a tempo de colocar um fim a essa guerra e desfrutar da paz e do amor que tanto anseias e que vai contigo onde tu fores, onde quer que estejas, sejam quais forem as circunstâncias, o amor que és e essa paz estão contigo, são parte de ti. Permite-te descansar e simplesmente ser como és e isso é tudo.
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