segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

New book - Novo livro


Acabadinho de chegar a prova do meu novo livro "O Medo quer amor". Em breve disponível para entrega direta ou via amazon.

Feliz agora.

Just arrived the proof of my new book. Soon you can order it on amazon.

Happy now.

10 Dicas para um excelente ano


Estando prestes a iniciar um novo ano e sendo um tempo de balanço olhando para trás, para o inicio deste ano, dos desejos que colocáste, quais os que conseguiste atingir? Por muitos planos que faças a vida irá sempre surpreender-te. Assim em vez de te focares em fazer muitos planos, escolhe confiar e seguir os planos que a vida tem para ti. Deixo-te de seguida algumas dicas para um excelente ano e que são as mesmas para o momento presente, pois apenas o agora existe.

1 Estar presente
Esta é a dica mais importante pois só podes viver em pleno estando presente no agora, todos os outros momentos existem apenas na forma de pensamento, na forma de ideias. 

2 Confia na vida
A confiança é essencial para relembrares quem és de verdade, confiando na vida, ela cuida de ti. Ela só quer o melhor para ti, ainda que por vezes não o pareça na tua perceção limitada do que és.

3 Tu és vida
A vida não é algo exterior a ti, algo que te acontece e que ao sabor da sorte poderá ser bom ou mau para ti. A vida é aquilo que és, tu és vida em todo o seu esplendor, em toda a sua dimensão, nas suas múltiplas formas.

4 Dualidade
Enquanto humanos vivênciamos a vida num plano de dualidade, é através das diferenças que podemos valorizar tudo aquilo que somos de verdade e experiência a nossa essência, ainda que numa versão limitada. Só conhecendo a escuridão valorizaremos a luz, sendo masculino conhecemos o feminino, conhecendo o medo valorizamos o amor.

5 Apenas o amor é real
Apenas o amor é real, pois este é a nossa essência, é como fomos criados. O medo existe nesta dimensão humana dual por forma a valorizar o amor, por forma a ser suplantada no reconhecimento do amor que somos.

6 Unicidade
Em essência somos todos unos, enquanto humanos e até despertarmos para a realidade da nossa essência, acreditamos ser apenas um corpo e a mente que o controla. Acreditamos que aquilo que pensamos apenas a nós diz respeito e no entanto influência tudo ao nosso redor.

7 A utilidade do tempo
O tempo como o conhecemos enquanto humanos é linear, ou seja, passado, presente e futuro. E este serve apenas com um instrumento de preparação para que possamos vivenciar em pleno as experiências de limitação ao encontro da nossa essência. Em essência apenas o agora existe.

8 Partilhar
Através da partilha reconhecemos a riqueza da nossa essência e que está muito para lá dos bens materiais. A abundânica é ilimitada e dando reconhecemos que nada nos falta, pois só pode dar quem tem para dar.

9 Preparados
Aconteça o que acontecer na tua realidade só acontece porque estás preparado para lidar com isso, porque possuis em ti os recursos suficiente para lidar com a situação, pois de outro modo não ocorreria. Mesmo aqueles situações que julgamos de limite, de insuperáveis, se acontecem é porque podemos lidar com elas.

10 Aceitação
Aceitação é estar presentes para a realidade como ela é sem apegos. O que quer que aconteça é perfeito que aconteça, porque de outra forma não aconteceria. E se acontece é porque em essência já concordamos com ela. A aceitação não é algo que tenhas que fazer enquanto humano, apenas basta reconhecer que ela já ocorreu.

Estas são algumas dicas para que tenhas um feliz agora. Para que momento a momento estejas bem, vivênciando o que quer que surja na tua realidade. E sim, por vezes poderás julgar isso como mau, mas se acontece é perfeito e podes aprender com isso e evoluir. A tua essência é perfeita e nada a pode beliscar.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O que é a aceitação





A aceitação é uma escolha de paz contigo mesmo. É uma escolha de te permitires conhecer de verdade tal como és neste momento. E este momento é tudo o que existe. Fora dele nada há a não ser uma ilusão de existir.

Aceitando aquilo que é, tornas ciente a perfeição e simplicidade daquilo que é, sendo como é. Assim como tu és. Nada acontece fora daquilo que é. Deixando de lutar contra aquilo que é, permites que a paz que reside em ti se torne consciente em ti e através de ti, naquilo que consideras a tua realidade.

Aceitação não significa resignação, um cruzar de braços e desistir de viver. Acreditando que nada podemos fazer. Que se tudo é perfeito assim como é, nada podes fazer, que tudo está predestinado.

Bem pelo contrário. Aceitando aquilo que é ficas livre para desfrutar em pleno daquilo que és e que se nota na tua realidade. Sabendo que faças o que fizeres a tua essência continua sendo perfeita e ilimitada, assim como é. Nada de errado poderás fazer, pois se ocorre, é perfeito que ocorra. Mesmo quando te parece que foi mau, que foi errado.

Aceitação é sobre tudo, nada é excluído. Se para aquilo que consideras como bom, o conceito de aceitação é pacífico. Já no que concerne aquilo que julgas como mau, este conceito já não parece praticável. Mas é precisamente estes últimos que mais atenção, mais espaço libertam em ti para desfrutares em pleno tudo aquilo que és. Tudo aquilo que é a tua essência.

Se existe algo que te é muito difícil aceitar na tua vida, que te parece impossível admitires em ti. Então começa por aceitar isso mesmo, que não consegues aceitar. E repara nas reações que esses eventos, ou situações geram em ti. Coloca a atenção nos pensamentos que se originam devido a essas situações. Apenas observa e aceita todas essas sensações e pensamentos. Não significa que concordes com eles, apenas que os reconheces.

No final a tua aceitação não é necessária, porque o que quer que ocorra na tua realidade, naquilo que tens como sendo a tua vida, significa que já a aceitaste. Num nível mais elevado de consciência, já aceitaste que ocorresse, pois de outro modo não ocorreria.

Ao aceitar neste nível de consciência aquilo que é, simplificas a tua realidade e encontras tudo aquilo que julgavas te faltar.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A melhor prenda





A época de natal é, se assim o permitirmos, uma chamada de atenção para a oportunidade de nascer de novo para a essência amorosa que de facto nos constitui. Celebrar junto daqueles que amamos a vida que habita em nós, em cada pedaço do Ser.

Sem se deixar afogar no espírito comercial festivo, onde apenas a troca de prendas motiva o convívio. As prendas por si só não são nem boas, nem más. Serão uma ou outra de acordo com a intenção que colocarmos nelas. 

Quando as prendas surgem como um simbólico gesto da lembrança do amor que desejamos partilhar com aqueles que nos são próximos, aí a intenção está no outro e não no objeto. Por outro lado se forem meramente um meio para obtermos aquilo que desejamos, estamos centrados em receber em vez da partilha. Desvirtuamos a intenção de amor associado à época.

O natal é uma oportunidade de encontro connosco mesmo através do afecto que dispensamos aos que nos rodeiam. É uma oportunidade de relembrarmos que somos abundantes em amor, na realidade que somos esse amor. E a maior prova que assim é, encontra-se na partilha. Pois só pode dar quem tem para dar.

Quanto mais se dá, mais se tem para dar. Fazendo-o de uma forma desinteressada criamos espaço na nossa atenção para a perfeição da vida. Mesmo nos momentos difíceis que a vida nos coloca como desafios, a superação dos mesmos resulta de uma maior partilha. Ninguém fica para trás, ninguém vive sozinho. Somos todos  um só em essência. 

Todos sem exceção são imprescindíveis ao equilíbrio da existência. Sendo solidários com aqueles que mais precisam neste momento, recordamos a abundância infinita do universo e que se substancia não nos bens materiais, mas naquilo que não é reconhecível senão aos olhos da alma. E que não tem preço. Falo do amor da paz e felicidade que é a matéria de que somos feitos. 

Assim a melhor prenda que cada um de nós tem para dar, é aquilo que somos. Dando o melhor de nós em cada interação com o outro. Vendo-o como ele é, sem filtros. Olhar com os olhos da alma. De coração aberto para partilhar o nosso amor. 

Feliz natal.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Afonso Cruz


Partilho com vocês a imagem do último livro de Afonso Cruz, um dos meus autores preferidos. Quem gostar de ler aconselho a descobrirem os livros dele, desde a literatura infantil, com textos e ilustração do mesmo. Este "Para onde vão os guarda-chuvas" pode ser uma boa prenda de natal, para oferecer ou receber de alguém. Divulgo o livro porque gosto, uma vez que não conheço pessoalmente o autor, nem tenho algum contacto com a editora.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Escravo do mundo emocional


O mundo emocional aprisiona-te sempre que te identificas totalmente com o teu estado emocional. Quando aceitas que és aquilo que são as emoções que surgem em ti, tornas-te escravo das mesmas. Elas condicionam-te e enquanto te permitires limitar por essas emoções não experiências a liberdade que de facto é o teu estado natural.

Tu és livre, nada te limita, mesmo quando acreditas que és limitado, em essência não o és. Nem podes ser, aquilo que pode ocorrer é acreditares numa ideia de limitação e enquanto assim é, limitas a tua atenção dentro dessa ideia.

No entanto ideia alguma pode condicionar a verdade de ti. Tu és o espaço ilimitado onde todas essas ideias se manifestam. Elas no entanto vão e vem e tu continuas sendo como és. Simplesmente perfeito. Aconteça o que acontecer é perfeito que aconteça, pois de outro modo não aconteceria. A única diferença resulta daquilo que fazes com o que te acontece.

Tudo acontece primeiro dentro de ti e depois projeta-se fora. 

Parecendo por vezes que nada tens a ver com isso, que outros são a fonte daquilo que ocorre na tua realidade. No entanto a única fonte da tua realidade és tu e ao assumires a responsabilidade pela tua realidade permites-te deixar de ser escravo do teu mundo emocional. 

Contemplas as emoções que surgem, aprendes aquilo que elas tem para te ensinar, para te relembrar, mas de forma alguma permites que elas te condicionem a ser algo que não és, nem podes ser. O teu maior valor recai na tua atenção. Onde colocas a tua atenção, enquanto humano, reforças o poder que essa situação ou objeto tem em ti.

A tua atenção serve de filtro para aquilo que experiencias na tua realidade, mudando a tua atenção, o teu foco, aquilo em que te focas muda para ti.

Tu és o lider da tua realidade através da atenção que dispensas a cada momento que ocorre em ti e para ti.E seja qual for a escolha que faças podes sempre escolher de novo. Nada é definitivo para ti, tudo é temporário, apenas a tua essência é eterna, é intemporal.

Torna-te mestre das tua emoções, observa-as quando surgem, experiencia tudo aquilo que elas te trazem e que te querem comunicar. E depois deixa que partam, sem apego e essa paz e amor que é anterior a qualquer manifestação continuam ai, garantindo que tudo está bem assim como é.





segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Trying to control life



The most of what we consider problems comes from trying to control the way our life unfolds. But we cannot control how life is, we can control how we deal with life, with the assumptions we make about what we are and the way things happens in our life experience.

Whatever we think we are and everything else is, in reality that's not it. We are far from realizing the all truth, as humans we cannot grasp the whole, we cannot understand the full dimension of life and ens the full dimension of who we are.

And it is okay to be like that. In fact that's the point of this human experience, being limited by a body and a limited awareness of our true essence and within those limitations overcome them fully present to whatever comes, fully aware of life as it is. As we are, we are life, we are it. It ain't something that casually happens to us, but we are it.

Life is perfect as it is, we are perfect as we are. And no idea of limitation can reduce whatsoever what is our essence. We become more aware of that by embracing totally, moment by moment, what we are and what unfolds as life to us.

Life is as it is and not as we think it should be, because the one who is thinking is not aware of its true essence, of the truth about Self. In order to be aware of truth we just have to do less, much less and just get in touch with life as it is, go with the flow. 

Letting go control we will realize that was the idea of control that was stopping us to realize how perfect and simple everything is. What we can control is how we relate to life and all things within it. We just have to choose between being right or being happy.

 When we choose to be right we will have to struggle a lot with reality and loose every time we try it. Choosing to be happy, we choose to be as we are, to be fully connected with our essence, embracing the now. 

It's up to you to make your choices and whatever you choose it will be okay, because you can always choose again. 


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O sentido da vida




O verdadeiro sentido da vida é a vida em si mesma. É viver a vida tal como ela é e como ela é percecionada dentro desta ideia de limitação que temos como a nossa personalidade. A vida não é como pensamos que ela é, mas desfrutando da vida que pensamos viver estaremos mais próximos de a conhecer como ela é de verdade. A vida é simples e perfeita e nós somos vida, nós somos simples e perfeitos. Mesmo quando complicamos. A vida não é algo que nos acontece, mas sim aquilo que somos. 

Tudo o que acontece é experiência, em si mesmo, não é boa ou má. Ela é como é. A nossa interpretação do que acontece é que a julgará como sendo um ou outra. E é esse julgamento que devemos tomar atenção por forma a não permitir que nos aprisione, que nos condicione a viver acreditando que somos menos, do que somos. De que merecemos sofrer por forma a quem sabe um dia podermos ser felizes.

Se dedicarmos a nossa atenção a viver a vida como ela é, sem desejar que ela seja outra coisa qualquer diferente do que aquilo que ela é, iremos conhecer de verdade quem somos. Conheceremos a nossa essência em toda a sua plenitude, sem necessidade de a entender, de a compreender e encaixar nos conceitos que conhecemos.

Pois a mente humana sendo limitada não pode alcançar o absoluto, a totalidade do seu existir. 

Pode no entanto desfrutar em pleno cada momento desta experiência humana e desse modo estará em conexão plena com a essência. Faz parte da natureza humana, do ego, o jogo de procurar e não encontrar, pois iremos sempre querer mais e mais. A insatisfação é a alavanca que nos leva de experiência em experiência, em busca de ser mais, de ter mais. 

O sofrimento só advém quando cremos ser apenas isso, essa personalidade que se limita a colecionar experiências, em busca de algo mais, procurando atingir um objetivo último onde a redenção seja possível. Onde o usufruto do prazer e compensação por todo o sofrimento tido, sejam alcançados. 

E isso não acontece, nem tem de acontecer, porque o propósito não é o final, mas sim todo o processo que leva até esse final. Que no caso dos humanos é a sua morte física. São as experiências momento a momento, as que ocorrem agora, que são o mais importante. 

Estando presentes no agora tomaremos consciência que já somos tudo o que poderíamos desejar ser e que nos podemos permitir desfrutar da realidade como ela é, sem nos apegarmos a ela, pois tudo é momentâneo aqui, tudo nos é emprestado. Porque a nossa essência nada precisa, ela é simplesmente perfeita. 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tu contas


O que te afasta de receberes aquilo que mereces na tua vida é a tua perceção. É a forma como interpretas a tua realidade e acima de tudo aquilo que és. Se quiseres encontras resposta para as tuas dúvidas e fazes isso indo dentro de ti. Permitindo espaço na tua atenção para responderes à única questão que precisas de responder e que é "Quem sou eu?" 

É esta a questão que merece a tua atenção aqui nesta dimensão humana. Se te permitires relembrar quem és de verdade, todas as dúvidas que te assaltam se dissipam.

Despertando para a realidade da tua essência que não é limitada por nenhuma barreira, seja ela um corpo ou a mente que o controla. Ou mesmo qualquer ideia, ou pensamento. Nada pode limitar aquilo que és, nem mesmo quando aceitas para ti a ideia de limitação, na realidade nada te pode condicionar. 

Apenas podes acreditar na ilusão de estar limitado e viver condicionado por esses limites. Por si só isso não tem mal nenhum, acreditares que existes confinado a esses limites associados à personalidade que julgas ser, pois nada pode beliscar a tua essência. 

No entanto descobrindo quem és permites-te desfrutar em pleno a vida como ela é, como tu és, sem apego.

Tu mereces desfrutar em plenitude tudo aquilo que esta experiência humana te permite. E sim por vezes essas experiências serão percecionadas como positivas, e noutras vezes serão percecionadas como negativas. Todas as emoções e sensações que assomam em ti são parte integral da tua experiencia humana e são para ser vividas por completo.

 Se tentares resistir, tentares evitar viver determinadas emoções, elas continuarão a surgir, sob diversas formas e cada vez mais intensas, até que te permitas lidar com elas de frente, até que as vivencies em pleno e aprendas o que tens de aprender com elas.

Tu vales a pena, tu contas, ninguém é passível de ser descartado. Não estás sozinho, tu és vida, tu és o universo. Cada parte contém o todo, é feito da mesma essência. Puro amor, pura luz anterior a toda e qualquer manifestação. 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Go with the flow


The ego's game is "search and not find" and it adapts to your awareness level in order to keep control over what you think you are.
You believe to be this limited idea that inhabits a body and includes all thoughts that come to it. That appear within the mind. While you believe to be this thoughts, you are limiting yourself.
The body is just a tool to experience this human life and the mind is the software that allows to be aware of the experience.
But you are not the body nor the mind. You are the awareness space where it all happens. This limited idea allows awareness to be aware of itself.
Life to experience itself, as it is, perfect and unlimited, it can only be aware of itself by limiting itself in this tiny ideas appearing in a bodily form. 
This experiences, with its highs and lows, allows the awareness of life being lived. 
Each person are in itself a world, a universe projecting, in what it calls reality, what happens within. All happens first within and trough the heart we have a safe return ticket to our essence, our pure essence of love. 
Whatever occurs in this human life can't harm a beat of what is our essence. So it frees us to fully live each moment as it is. To play the ego's game and have fun with it, even in the low moments. 
The pursuit to be someone else different from who you are, is the same thing that stops you to realize how perfect you already are( in essence) living within this human form. Yes, being human means that you are not perfect, that is the point of all this. To experience imperfection trying to achieve perfection, using this limited life form. The goal is to enjoy the ride while trying to perfect yourself.
Life is simple, well balanced. Everything happens in the way we need it to happen, not the way we wish it to happen.Sometimes they may coincide, but other times won't. And it's okay.
Just be here now. Be the witness of all of it. Go with the flow.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Estás sempre a relacionar-te contigo mesmo




A experiência de vida que temos enquanto humanos fundamenta-se nos relacionamentos. Contudo aquilo que é na maior parte das vezes desconhecido, é que os relacionamentos que estabelecemos com os outros tem mais a ver connosco, do que com eles.

As nossas atitudes e judicio sobre os outros diz mais sobre quem somos do que sobre eles. A realidade é uma projeção do nosso interior. E os relacionamentos que vamos criando na nossa vida servem como sinalizadores daquilo que vagueia dentro e que está inconsciente para nós.

Raramente vemos as outras pessoas como elas são, porque estamos constantemente a julgar tudo aquilo que aparentam fazer, fazemos assumpções sobre os que as leva a fazer o que fazem e de que forma isso nos afecta.  Para conhecer o outro de verdade, para o ver como ele é, podemos começar por nos libertar da necessidade de saber que ganho obteremos dessa relação, seja ela breve ou duradoura, sejam os laços existentes entre as pessoas mais ou menos próximos.

O ego, que é essa ideia limitada de nós, essa personalidade que acreditamos ser, baseia as suas relações com o outro de um ponto de vista de separação e assim sendo está sempre em busca daquilo que o outro lhe pode dar.

Seja isso atenção, carinho, amor. Sejam vantagens financeiras, de trabalho ou apenas de prazer.

O ego como se vê como separado e incompleto  procura no outro obter ganhos para aquilo que lhe falta. E esses ganhos não advém necessariamente de uma posição de dominância na relação, existem casos de pessoas que baseiam a sua existência na subserviência ao outro, como forma de se sentirem completas. Assumindo por vezes o papel de coitadinhos para merecem a pena e o cuidado do outro.

E como podemos desfrutar melhor dos nossos relacionamentos?

Tudo passa por cuidarmos no relacionamento base e que tudo influencia. E que é o relacionamento connosco próprios. Conhecer quem somos de verdade. Lidar com o lado sombra, que preferimos esconder para não o enfrentar. Tudo é relevante, nada deve ser excluído.

Sendo sinceros, sendo verdadeiros connosco isso fará a diferença em todos os relacionamentos da nossa realidade. Pois a única pessoa que podemos enganar somos nós. Os outros que possamos achar que enganamos escondendo quem somos e o que sentimos, esses tem sempre a opção de partir e deixar de lidar connosco. No entanto nós não podemos deixar de ser quem somos, a fuga do que somos não é possível, a opção de partir não é possível.

Para melhor nos conhecermos podemos tomar atenção aos relacionamentos presentes na nossa realidade e indo dentro de nós perceber como cada relação reflete em nós, de que modo mexe connosco. E depois lidar de frente com essas sensações e emoções. Fazendo esse trabalho dentro irá notar-se fora também.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Live simply


Life is simple the perception you make of it tends to complicate it, but only in your mind. Nothing can change that which is perfect and unchangeable.

No matter what happens in your reality, you still as perfect as you were created in the first place. The thing is that what you think you are is not what you really are. You are much more than the limiting body and mind that controls it.

This "I" you think you are is just a thought, is a narrative created in the time line and you believe to be real. Look for it, can you see it anywhere this "I" you think you are. Look in the mirror, is it there to be seen. The body, yes you can see it, you even can feel it, touch it. But this "I" can you touch it?

This "I" is a thought that appears linked with other thoughts that are perceptions of what happens in reality. Yes, emotions are real, feelings are real, actions occur in this dimension, but there's no separate "I" doing it, those things happen for itself. Then comes the thought of an "I" linked to those things that happens.

For instance, when saying, "I" am feeling happy, in reality there's no one feeling happy, happiness is as it is. Only this "I" thought believes to own the experience of being happy. Without it, the limitations, that abides within this unlimited consciousness space, cease to exist.

But what to do now? Should we try to put off this "I" thought?

No, there's no need for it. You just have to realize that you're not it. Just be detached of it and enjoy the ride of this human experience as it is. Embracing whatever comes without feeling threatened  by it.

Live simply what is, love what is, go with the flow without expectation and fully open to what life brings, because you are life being aware of itself. It ain't something external to you, it is you.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O amor chama por nós



O amor chama por nós em todas coisas que existem na nossa realidade. Tudo é amor ou um pedido de amor. Apenas o amor é real. E este amor é incondicional, tudo abrange, tudo inclui. 

Normalmente o amor que é mais considerado é o romântico e este é condicional. Ele exige do outro aquilo que julga lhe faltar, é um amor de dependência.Tudo isso resulta da ideia de separação, da ideia de limitação a um corpo e a mente que o controla.

Essa ideia induz uma busca incessante por algo que não podemos obter, a não ser numa ilusão temporária que terminará em desilusão. Pois ninguém pode nos dar aquilo que já existe plenamente em nós, que na verdade, é quem somos.

Somos amor e logo nada há a acrescentar àquilo que somos. Para tornar ciente que assim é basta terminar a busca, deixar que esta cesse e desse modo se crie uma pausa na nossa atenção para aquilo que é a essência.

A busca por algo que nos complete estabelece ruído, cria barreiras em redor da nossa atenção e deixamos de ver, de sentir que de facto estamos não a encher o nosso recipiente, mas sim a transbordar e a inundar tudo.

Sendo essa inundação um desvirtuar do nosso foco. Tendo isto ciente mudamos o paradigma e em vez de procurar por mais amor, passamos a distribuir o nosso amor. A atenção vira-se para a partilha e é essa partilha que nos prova que somos plenos e quanto mais damos mais cientes dessa plenitude abundante ficamos.

Deixamos assim cair a ilusão de incompletude e podemos desfrutar da realidade como ela é. Entrar em sincronia e fluxo com a nossa essência de puro amor. E o desapego libera-nos de sofrer desnecessariamente, seja por falta de algo, seja por medo de o perder quando achamos que o temos. 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Self-fulfilling prophecy





Our life is a mirror of our beliefs, of this internal conflict based on the idea of separation. The idea of being a body and the mind that controls it. Seeing ourselves as separate we accept scarcity as a natural thing and that we have to battle with each others in order to get the most.

If we believe in this separation, reality will give us proofs of that. We will seek and find that we are right, that we live in a dangerous world, a big jungle, and we have to fight to survive, where only the bests and fit will overcome and be successful.

But you have the choice to see things differently. By letting go the need to control, the need to understand everything and set the course of life. We are life. It ain't something that happens to us, that is external and we have to try to fit in.

Whatever we hold on to, will hold us apart. 

Concepts are limiting walls that we build in this awareness space that we are and we get stuck in the illusion that we are within those walls. When in fact we are outside of them. We are the space where they appear. And in itself it ain't good or bad, unless we let ourselves believe that we are it, that we are limited by them.

The beliefs we accept for ourselves will be expressed in our human experience, will be this self-fulfilling prophecy that we will believe to be the only truth, because we've created it.

There's nothing we have to do other than being present in the now, living life as it is, as we are.

And we will realize that all is perfect as it is, because it is as it is. Whatever happens is okay to happen, otherwise wouldn't happen. And sometimes, as humans, we will experience events as good, other times as bad, but all will pass. And our essence still perfect and unlimited as it is.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Simplificar escolhendo menos e obtendo mais




De uma forma generalizada as pessoas procuram ser felizes, procuram o melhor para si em cada situação e que isso possa ser o melhor para os outros também. Este processo no entanto encobre a verdadeira essência feliz que reside em cada ser. Sendo já tudo aquilo que procuram, são iludidos por essa procura de o reconhecer.

A felicidade e a paz são na verdade uma e a mesma coisa, poderia dizer-se que a felicidade é a paz em ação e a paz é a felicidade em descanso. Mas isso é um conceito apenas para ajudar à sua compreensão, na realidade é desnecessário, pois aquilo que é é como é e não precisa de ser explicado, de ser entendido para ser experienciado.

Se algo possa ser necessário fazer, enquanto humanos, isso seria simplificar. Quanto mais simplificamos a nossa realidade mais em contacto com a essência ficamos. Aqui de verdade menos é mais. Toda a complicação que surge na nossa realidade resulta desse emaranhado de conceitos que nos sujeitamos a crer.

E simplificar começa por aceitar a realidade como ela é, desde aquilo que somos, todas as ideias que aceitamos como sendo quem somos até ao reflexo dessas ideias na realidade externa a ser vivida.

Quanto mais procuramos controlar a nossa realidade para que ela seja de acordo com aquilo que achamos ser o ideal para nós, mais barreiras construímos em redor daquilo que já somos. Sendo essas barreiras que nos limitam e impedem de ver para lá delas mesmas.

Quebrando as resistências, entregando-nos ao momento presente como ele se apresenta e isso por vezes será experienciado como bom e noutras vezes como mau. Mas seja como for nada disso restringe a nossa essência, que é essa pura presença que é anterior a todas essas experiência e que continua presente durante e após o término dessas experiências.

Essa pura presença é a única constante tudo o resto é uma dança permanente de vivências, de ideias. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Relacionamentos perfeitos


Os relacionamentos são fundamentais na realidade humana, são centrais naquilo que temos como identitário, como revelador do que somos. Aquilo que acreditamos ser encontra-se espelhado nas nossas relações com as pessoas que fazem parte da nossa realidade, seja por muito ou pouco tempo.

As outras pessoas mostram-nos aquilo que existe em nós, seja pelo seu comportamento connosco, seja pelo nosso comportamento com elas. Aquilo que fazemos aos outros diz mais sobre nós do que sobre eles.

Qualquer relacionamento que exista na sua vida é perfeito. 

E é assim porque é o relacionamento em que está, tenha ele a natureza que tiver. Aquilo que acontece é perfeito que aconteça, porque é o que acontece. Isso não significa que seja, do seu ponto de vista, um relacionamento de puro prazer, de deleite permanente.

Enquanto humanos teremos sempre aquilo que precisamos em cada momento, aquilo que nos permita conhecer de verdade, ir ao encontro da nossa essência através das experiências que passamos.

Por vezes elas revestem-se de dor,por vezes, revestem-se de alegria e toda a paleta de emoções entre as duas. Mas todas elas acontecem em nós, mas não definem quem somos, não condicionam a nossa essência.

E qualquer relacionamento tem origem no relacionamento primário, e que é aquele que tens contigo mesmo. Através do autoconhecimento vais libertando o peso da limitação, do medo do desconhecido. Ficando mais desperto para lidar em pleno com todas as dúvidas e desafios que a realidade te presenteie.

No fundo todos os relacionamentos são uma relação contigo mesmo.

Não uma relação com a ideia que tens de ti, mas sim de uma relação da consciência consigo própria. E tendo ciente que és perfeito assim como és e que nada colocará em causa a natureza da essência.

Percebendo que és pleno assim como és, que possuis em ti tudo o que poderias necessitar, ficas livre para te relacionar com os outros tal como eles são e não como fornecedores daquilo que julgas te faltar.

Deixas de procurar receber e realizas-te através da partilha, porque quanto mais dás mais tens para dar e assim a prova de que nada te falta.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

EU MAIOR



O Eu Maior é essa presença pura que tudo observa, que tudo abarca, é esse lugar onde todas as manifestações ocorrem e nenhuma delas belisca o que quer que seja, essa presença. A vida que somos é simples e perfeita, seja ela vista de que ângulo for, sendo como é. 

O caminho trilhado por cada ser humano é uma peça desse imensa engrenagem que é a existência, tudo é perfeito sendo como é. 

Tudo acontece permitindo a cada ser elevar o seu nível de consciência, elevar o seu autoconhecimento e quanto mais sabe sobre quem é, mais percebe que tudo aquilo que sabe nada é comparado a sua essência, à sua natureza.

É a necessidade de saber mais que leva ao recordar da verdade suprema, que leva ao encontro com o Eu Maior, até que seja possível acontecer o momento de reconhecer que era a dúvida que impedia de relembrar que já somos tudo aquilo que poderíamos ser, que todas as dúvidas eram um véu sobre a verdade que somos.

A boa notícia é que o que quer que ocorra é perfeito porque é o que ocorre. Todas as experiências que passamos para concluir - aqueles que forem mais persistentes na vontade de autoconhecimento - que nada precisamos de fazer, nada precisamos de acrescentar aquilo que já somos. Basta permitir que aquilo que somos se revele na sua plenitude e isso acontece em todas as coisas da nossa vida.

Nós somos vida, tudo está ligado, nada é excluído. Mesmo aquilo que julgamos como mau, como errado, serve de contrabalanço ao que julgamos como bom, como certo. E este bailado de altos e baixos, de ritmos diversos acontece em nós, mas não nos limita. Somos o salão de baile desse bailado, mas não somos o bailado em si.

 De seguida podem observar o documentário brasileiro EU Maior onde alguns destes bailados, atrás referidos, se manifestam. Diferentes visões ocorrendo sob uma mesma essência.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Fazer as pazes com a realidade




Fazendo as pazes com a realidade encontras tudo aquilo que tens procurado, encontras paz, encontras amor, encontras alegria. Pois tudo isso reside em ti, é quem tu és. Essa é a tua essência, aquilo que te impede de realizares isso, é a tua luta contra aquilo que é. 

Essa luta resulta de estares embrenhado totalmente no jogo do ego "de busca e não encontres" e assim será até que possas despertar para a realidade. 

O despertar pode ocorrer de múltiplas formas, e será diferente de pessoa para pessoa, quando acontecer será de uma forma que a pessoa esteja preparada para lidar, de forma que tenha em si todos os recursos para lidar com a situação. 

Isso pode ser através de algo, aparentemente, mais simples, como uma conversa, a leitura de um livro, um filme que veja. Ou através de algo mais complexo e difícil, como uma doença, um acidente, uma separação, um despedimento.

Mas seja de que forma for, será a mais adequada à pessoa, será perfeito como for, porque será aquilo que ocorre. A realidade é simples e perfeita, porque é aquilo que acontece. O que a pode complicar, ou melhor dito, iludir de a complicar é a nossa perceção da realidade.

Apenas a nossa perceção pode ser complicada, é a nossa interpretação que cria conceitos que procuram delimitar aquilo que acontece. Que procura restringir a realidade a caber nesses conceitos, como uma forma de lidar com eles, procurando que se encaixem em conceitos que nos sejam conhecidos, que façam parte da nossa zona de conforto.

No entanto este processo de conceptualizar todo o que ocorre na realidade não altera esta. A realidade é como é e assim será sempre, independentemente daquilo que façamos, a única coisa que pode mudar é a nossa perceção da realidade, é a nossa relação com ela.

Aceitando aquilo que é, pelo que é, sem querer condicionar, sem querer controlar, torna a nossa vida muito mais simples, tal como ela já é. Fazendo as pazes com a realidade a paz que reside em nós vem à superfície e reflete-se em todas as coisas.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Salão de baile




Aquilo que julgamos ser está relacionado com os nossos pensamentos, são esses pensamentos que aceitamos plenamente sem os questionar, que nos dizem quem somos, como nos relacionamos com o nosso entorno, que interpretam aquilo que percecionamos como sendo a nossa realidade.

Imergimos nesse bailado de pensamentos, vivemos a nossa realidade ao sabor desse baile e acreditamos piamente que somos esse bailarino e no entanto iludimos a realidade daquilo que somos de facto, iludimos o facto de ser o salão de baile onde todas as danças acontecem, mas não comprometem em nada o salão onde ocorrem.

No salão de baile as danças, os diferentes tipos de bailados vão ocorrendo mas a plenitude do salão permanece essa presença serena que tudo observa, mas que não se apega a nenhum baile que ai ocorra. 

Nós somos o salão de baile, ou seja, nós somos a vida, somos perfeitos, somos plenos e em nós diferentes manifestações de vida vão acontecendo, mas a nossa essência é imutável, é intemporal. Sendo esse espaço de possibilidade infinitas onde tudo ocorre.

Todas as experiências que enquanto seres dormentes, seres mergulhados na ilusão de limitação vamos tendo servem para que através dessas limitações possamos conhecer quem somos de verdade, descobrir que tudo aquilo que procuramos já existe em nós, já somos tudo aquilo que poderíamos ser.

Isto, de que já somos tudo aquilo que procuramos, é em si mesmo mais um conceito, mas é um conceito que serve como um apontador para a essência, para a verdade que somos. E que através da aceitação daquilo que é como é, desfrutando da realidade como ela se nos apresenta, pois esta é uma projeção, um espelho do nosso interior, desfrutando-a como ela é, estaremos a conhecer o ser iluminado, amoroso e inteiro que somos.

É através destas vivências  de limitação que podemos experienciar e descobrir, tornar ciente aquilo que somos na sua plenitude.

Logo a única receita que precisamos para viver bem a nossa vida, para sermos felizes é através do desfrutar da realidade como ela é sem apego, fluindo com a vida que somos, sem a tentar controlar, sem tentar que seja outra coisas qualquer que ela não é. Mas mesmo isso essa tentativa de controle está bem, faz parte da experiência até que deixe de ser útil.

Tudo é como é e nenhum pensamento pode alterar aquilo que é.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

The end of seeking







Seeking is part of the ego's game, that is seek but don't find. Until you realize the illusion of it, you will still be in this game in order to achieve somewhere in the future the reward for your effort.
But this reward will never come, when you're almost reaching your goal a new one arises, to keep you going in this endless game.
It's time for you to wake up, to realize that you're not a separate entity, that what you are seeking is the disillusion of this game of separation. Whatever you can get outside of yourself, be it a relationship, a perfect job, a lot of money, good health, all of this things can't be compared to what you already are. To what is your essence.
Enlightenment is the enjoyment of reality as it is, without attachment.
So whatever happens in your life, be it judged by you, as good or bad, when you´re tuned with your essence, you don't attach to it. Because you know that no matter what, you still as perfect as you are.
And what you are is not this personality identified with a body, but this pure presence that is prior to all experiencing.
It is with the end of seeking that you will find what you've been looking for. It is the seeking that prevents you from realizing what you already are.
So let go and just be present here and now, simply as you are, seizing every moment of it as it present's to you.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

És iluminado?



Esta pergunta será interpretada por ti de acordo com o teu nível de consciência, se não estiveres familiarizado com as questões de desenvolvimento pessoal, de espiritualidade ou mesmo de religiosidade, esta questão não fará muito sentido a não ser que se fale da quantidade de luminosidade que exista no local onde estás.

Se por outro lado estiveres familiarizado com as temáticas referidas acharás que é algo quase inalcançável. que exige muito esforço e dedicação só ao alcance de alguns, só possível aos mestres com muitos anos de prática. 

A iluminação será algo visto como um objetivo longínquo, mas que irás perseguir, pois é essa a natureza do ego, do seu jogo de busca mas não encontres. E enquanto acreditares ser apenas essa personalidade a iluminação será sempre algo distante para ti.

Podes no entanto sair desse estado dormente, despertar para a realidade da tua essência e realizar que de facto já és iluminado, já és tudo isso que poderias desejar ser. Tudo isso está disponível para ti neste momento presente, que basta uma escolha tua para experienciares isso mesmo agora.

Serás assim tão fácil?

O fácil ou difícil depende de ti, aquilo que é seguro é que é assim tão simples, é muito simples e por ser tão simples o ego faz-te duvidar da veracidade da sua existência, da sua realidade. O ego quer-te fazer crer que nada é assim tão simples, que tens de batalhar bastante para puderes ser alguém relevante, que algo assim sublime só está ao alcance de alguns seres muito especiais e o ego diz-te que não és um desses.

Então o que é isso da iluminação?

A iluminação é desfrutar da realidade como ela é, sem apego.

Tudo o que ocorre na vida é perfeito assim como é, aquilo que te distrai dessa realidade é que estás focado naquilo que desejas ser e não naquilo que és, estás de tal maneira embrenhado no jogo do ego, de busca e não encontres, que não reparas, não libertas a tua atenção para aquilo que já existe em ti neste momento. Para aquilo que és neste momento, quando o fizeres verás que tudo o que poderias desejar fica muito aquém daquilo que já és,  daquilo que é a tua essência.

Ao aceitares a realidade como ela é aqui e agora, com tudo aquilo que consideras como bom ou mau, sem apego, percebes que já és iluminado, pois em si mesmo este estado de iluminação é apenas mais um conceito do ego, pois aquilo que é a tua essência não pode ser nomeado, não pode ser descrito em palavras, pois o que quer que seja descrito em palavras não é a tua essência.

A iluminação é no entanto uma aproximação à tua essência, é o despertar do estado de dormência e o desfrutar pleno do presente como ele se apresenta. 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ao encontro de ti



Estamos permanentemente a encontrar-nos em tudo o que fazemos e em todas as pessoas que contactamos.Quando estamos a lidar com outras pessoas elas meramente estão a representar um papel "atribuído" por nós, ou seja, elas espalham situações nossas que precisamos lidar para despertar para a nossa essência.

Como essas pessoas são um reflexo do nosso interior, na verdade raramente conhecemos alguém como é de verdade, pois conhecemos apenas aquilo que projetamos nela e que ela espelha para nós. Dai que aquilo que fazemos aos outros, o modo como os tratamos diz mais sobre nós do que sobre eles.

Isso serve como uma chamada de atenção para procuramos de facto onde residem as respostas que temos procurado e esse lugar é dentro de nós. É ai que tudo o que julgamos necessitar se pode encontrar, pois já somos tudo aquilo que poderíamos ser. A única diferença reside na consciência que temos disso ou não e o nosso nível de consciência vai ditar a realidade que experienciamos enquanto humanos.

A boa notícia é que tudo é simples e perfeito assim como é, a vida que julgávamos ser algo exterior a nós e que teríamos de nos sujeitar às condicionantes externas como forma de as superar e procurar singrar através dessa superação. 

A vida não é algo que nos acontece, mas é sim aquilo que nós somos.

Como dizia S. Francisco aquilo que procuramos já existe de onde procuramos, ou seja, tudo o que achamos que nos falta já existe em nós. A questão reside naquilo que julgámos que somos, dai que seja importante conhecer quem somos de verdade. 

Quem achamos que somos é uma mera ilusão, é uma pequena representação, uma ideia limitada e não aquilo que é a nossa essência, aquilo que somos de verdade. 

Para nos conhecermos de verdade só indo dentro de nós conheceremos quem somos, é deixando de tentar ser algo que desejamos ser e aceitando quem somos que perceberemos a perfeição e completude que já somos no momento presente. 
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