segunda-feira, 29 de abril de 2013

A necessidade de ter razão aprisiona-te


A necessidade de ter razão impede-nos na maioria das vezes de perceber o quão feliz é a nossa essência e que basta uma escolha nossa para que essa felicidade se explane na nossa realidade e na das pessoas que dela fazem parte.

Os conflitos que vamos tendo resultam quase sempre desta necessidade de defender a nossa razão contra as ideias "erradas" dos outros, pois eles não conseguem ver as coisas como nós as vemos e achamos que como nós as vemos é que é o certo. E os outros é que tem a culpa por não conseguirem ver as coisas de acordo com a verdade, a nossa verdade.

E na defesa dessa verdade entramos em desacordo com o outro, fazemos do outro o nosso inimigo, pois se não estás comigo estás contra mim e se te esforçasses um pouco poderias ver as coisas como eu vejo, verias que a razão está do meu lado; e se a outra pessoa não muda o seu ponto de vista é porque é má pessoa, ou está mal intencionada.

Quando há uma troca de argumentos na defesa da sua verdade só prevalece a vontade daquele que tenha uma posição de poder sobre o outro, seja dentro de uma família, seja numa empresa; e isso acontece a um nível aparente, pois interiormente aquele que cede por obrigação de influência, continua a achar que a sua razão é que é a válida.

Um resultado da necessidade de ter razão é que a conversa tida, a troca de argumentos continua muito para lá do seu final factual, ou seja, depois de cada um ir para o seu lado a discussão continua na mente, a troca de argumentos faz-se sentir e novos argumentos e ideias que se gostaria de ter dito e não se disse, por não poder ser sincero ou por não se ter lembrado, fazem com que essa discussão se perpetue.

E nessa necessidade de defender a razão que continua na nossa mente para lá do fim da discussão aquela que é a nossa vida vai passando sem a nossa presença, continuando nós agarrados a esse momento passado e deixamos de percecionar a nossa essência feliz, que vale pelo que é, não precisa de ter razão para ser como é e nada a pode beliscar, nenhuma ideia a pode diminuir ou aprisionar.

Quando te apanhares no meio de uma discussão faz uma pausa, respira fundo e pergunta-te a ti mesmo se preferes ter razão ou ser feliz. E seja qual for a tua escolha será a certa para ti nesse momento, podendo a cada momento escolher de novo.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A perceção faz a tua realidade



Aquilo que tens como a tua vida é na verdade apenas a tua perceção da tua vida e não a tua vida como ela é, cada um de nós perceciona a realidade através dos filtros que possui, logo se não gostas da realidade em que estás inserido basta que mudes os filtros com que a percecionas e a tua realidade muda para ti.

Os filtros que usamos foram criados ao longo dos anos, mas a sua base estrutural foi criada nos primeiros seis anos de vida, é neste período que as nossas principais crenças se formam, ainda que a um nível inconsciente e que irão influenciar o decorrer da nossa vida até ao momento em que tomemos a decisão de tornar essas crenças conscientes e se for caso disso muda-las.

Normalmente tudo aquilo que mexe connosco, resulta não da situação que ocorre em si,mas na maioria das vezes dessas crenças enraizadas; é a estas que reagimos e não ao que acontece no momento em concreto.
Deve-se a essas crenças o facto de muitas situações serem recorrentes e nós não entendermos porque acontecem.

Podemos pois usar essas situações que mais mexem connosco como sinais de situações que precisamos de lidar dentro de nós, é ai que as podemos resolver, possuímos em nós todos os recursos para superar esses desafios e elevar o nosso nível de consciência. E isso requer treino da tua parte, pois estás tão acostumado a reagir automaticamente que não tens consciência das crenças, desses filtros que de imediato condicionam aquilo que tens como real para ti.

E para tomar consciência das situações mais desafiadoras só estando presentes em cada momento da nossa vida, é vivendo no agora em atenção plena, focados em cada tarefa, em cada situação como ela se nos apresenta, sem julgamentos que ganhamos mais consciência da nossa essência e como tudo é pleno e perfeito em si mesmo.

A realidade em que vives é apenas uma perceção tua e como tal o que quer que aconteça na tua realidade não é contra ti, não põe em causa aquilo que tu és de verdade, aquela que é a tua essência, quando muito pode por em causa a ideia que tens sobre ti e sobre o que ocorre na tua vida.


Começa por aceitar aquilo que acontece pelo que é e observa as reações que surgem dentro de ti, de que modo se manifesta em ti, que emoções surgem, antes de reagires.Quando reages de imediato a probabilidade de cometeres erros de que te venhas a arrepender aumenta exponencialmente.

Mas se esses erros acontecerem servem como experiências que te permitem despertar e elevar o teu nível de consciência, ou então se deixares que eles te atormentem, que condicionem a tua vida, estarás a limitar-te e a limitar o teu raio de ação sobre a tua vida.




segunda-feira, 22 de abril de 2013

6 Dicas de como utilizar o marketing para promover a tua marca pessoal




Quando definires bem qual é a tua marca pessoal precisas de a promover, e para isso o marketing é uma ajuda preciosa para ti e existem múltiplos meios que podes utilizar como forma de difundir a tua imagem, acima de tudo de difundires a tua proposta de valor.

Cada um de nós é único, mais ninguém é igual a nós, com todos os defeitos e virtudes associadas a cada ser humano, dai que é importante conhecer-se bem e ser coerente e honesto consigo mesmo, quanto melhor estiver consigo mesmo, quanto mais acreditar nas suas capacidades, mais fácil será para os outros percecionarem o valor que está a oferecer e o quão genuína é essa proposta.

Algumas dicas do que pode fazer para divulgar a sua marca pessoal:

1 Criar um blog
Crie um blog onde pode partilhar as suas ideias, aquilo que são as suas convicções, aquilo que é a sua proposta de valor e a utilidade que tem para quem investir o seu tempo a ler aquilo que partilha no seu blog.
Porque de facto tudo aquilo que fazemos, mesmo as atividades ditas gratuitas tem um custo associado e que é o custo de oportunidade, ou seja aquilo que deixamos de fazer e todos os ganhos que dai poderiam advir por fazer aquilo que estamos a fazer num determinado momento.

2 Frequentar eventos 
Assistir a seminários,feiras e eventos semelhantes; dentro da temática ou o mais aproximado daquilo que é a sua proposta de valor, da sua marca. E participar ativamente, procurar conhecer pessoas e dar-se a conhecer e aquilo que tem para oferecer, e como pode ser útil, ser uma mais valia para quem recorrer a si, isto sem uma preocupação imediata de fazer negócio.

3 Influência
A influência tem a ver com a utilidade que gera para os outros, se aquilo que faz gera uma melhoria nas pessoas que usarem aquilo que tem para propor, seja isso um serviço ou produto, seja isso meramente ideias que partilha. A influência resulta da imagem que as pessoas criam sobre si e que faz com que se lembrem de si associado a determinado tema, mesmo que não recorram aos seus serviços, mas faz com que esteja no seu top-of-mind.

4 Redes sociais
Estar presente nas principais redes sociais, sem ter que estar em todas elas, pois existem dezenas e muito variadas e acima de tudo cuidar de ter uma imagem coerente nas que estiver presente, assumindo posições que estejam de acordo com a sua proposta de valor e que sejam genuínas, pois se tentar enganar os outros fazendo passar uma falsa imagem, aquele que mais estará a enganar será você mesmo, pois a realidade é um espelho do nosso interior, por isso seja autêntico.

5 Organizar eventos
Organizar os seus eventos seja sozinho ou em parceria com outros players do mercado é uma das formas de se dar a conhecer e dar a experienciar aos demais aquilo que tem para oferecer. Tenha em conta que recebemos multiplicado aquilo que damos, e isso não se restringe aos bens materiais.

6 Voluntariado
O voluntariado tem a ver com a responsabilidade social individual, com colocar o outro em primeiro lugar, com dar algo de nós de forma incondicional em prole do bem comum e como cada um de nós pode fazer muito quando a isso está disponível. E na realidade estaremos a ajudar a nós mesmos, pois em essência somos todos um.

sábado, 20 de abril de 2013

6 Dicas para cuidares da tua marca pessoal



Todos temos uma marca pessoal que resulta das nossas características físicas, intelectuais e emocionais e da nossa interação  com o meio envolvente em que estamos inseridos, das ideias que temos sobre nós e das ideias que os outros constroem sobre nós. Quanto mais consciente estiveres da tua marca pessoal mais podes assumir a responsabilidade por forma a cuidar da mesma para que esta seja congruente com aquilo que és e aquilo que é percecionado pelos outros.

Deixo-te algumas dicas para cuidares da tua marca pessoal:

1 Reconhecimento da situação atual
Reconhecer a situação atual passa por aceitares a tua vida como ela se apresenta neste momento sem julgamentos, seja qual for a tua situação, pois quando julgas desfocas a tua atenção do momento presente e desperdiças as tuas energias que poderiam ser usadas de uma forma mais próativa.

2 Autoconhecimento
Investe no autoconhecimento, depois do reconhecimento da situação atual, procura conhecer-te melhor pois possuis em ti todos os recursos que necessitas em cada momento, foca-te nos teus pontos fortes e procura desenvolve-los, procura exemplos positivos com que te identifiques e extrai aquilo que mais te serve.Identifica oportunidades de crescimento pessoal em todos os domínios e que poderão sinalizar um caminho para ti. 

3 Posicionamento
O posicionamento passa por definires aquilo que é o teu valor acrescentado, aquilo que te propões ser como mais valia e que te diferencia dos demais. Tu és único mais ninguém é como tu no mundo, é fazendo valer o que te distingue e trabalhando na sua melhoria para dar a conhecer o que pretendes contribuir, o que pretendes agregar. 

4 Marketing Pessoal
O marketing pessoal é a divulgação, a promoção da tua marca pessoal, é usando o marketing que te dás a conhecer e difundes a ideia que queres que os outros tenham de ti e daquilo que tu te dispões a contribuir.Através do marketing dás-te a conhecer, pois se ninguém souber que tu existes, e aquilo que fazes,quais os teus atributos e habilidades; não sabendo que existes não serás requisitado. Sê criativo a divulgar quem és e o que te propões fazer, existem múltiplas plataformas ao teu dispor para usares nessa promoção, desde o mundo físico ao mundo digital. 

5 Empreendedorismo Pessoal
O empreendedorismo pessoal começa na tua atitude, é tendo uma atitude empreendedora positiva no sentido de te conheceres melhor, de arriscares a ir mais além, a sair da zona de conforto, pois só saberás até onde podes ir se entrares no desconhecido e ai todas as possibilidades existem. A atitude empreendedora passa pela ação, é agindo com atitude que poderás alcançar o que desejas ou algo que seja melhor para ti; e sim irás errar, falhar ao longo deste processo, mas um verdadeiro empreendedor vê-se ao lidar com os erros, estes servem de experiência, de aprendizagem e só serão definitivos se desistires de ti. Só quem desiste é derrotado, quem tenta uma e outra vez será bem sucedido, pois o erro é um caminho mais longo até ao sucesso

6 Responsabilidade Social Pessoal
A responsabilidade social pessoal é aquilo que estás disposto a dar de ti em prole da melhoria da sociedade sem esperar obter nenhum ganho pessoal, é aquilo que dás de ti de forma desinteressada e incondicional. E se achas que pouco podes fazer para tornar o mundo num local melhor, então faz esse pouco que podes fazer e verás como isso faz toda a diferença. Seja através de voluntariado, seja ajudando o vizinho do lado, há sempre algo que podemos fazer se a isso estivermos disponíveis.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Tens cuidado da tua marca pessoal?



Tens cuidado da tua marca pessoal? E o que é isto da tua marca pessoal?

A marca pessoal é a ideia que tens sobre quem és, normalmente as pessoas, mesmo alguns profissionais do marketing pessoal, associam a marca pessoal à imagem que as pessoas tem sobre nós, aquilo que os outros pensam sobre nós.

Aquilo que defendo é que a nossa marca pessoal nada tem a ver com as outras pessoas, tem a ver apenas connosco, são as crenças que temos sobre nós que condicionam a ideia que as outras pessoas possam criar sobre nós, o foco está sempre dentro de ti.

Quanto melhor cuidares de ti, da tua relação contigo mesmo, melhor será a tua relação com a tua realidade, pois esta é um espelho do teu interior, é uma projeção das crenças que criaste sobre ti e sobre a tua vida.

Assim em vez de te preocupares com o que as outras pessoas pensam sobre ti, sobre a ideia que elas criam em relação a ti, vai dentro de ti e investe no autoconhecimento, quanto melhor te conheceres, melhor será a tua relação com a vida em todas as suas manifestações.

Como definir então a tua marca pessoal? 

Primeiro começa por te colocar a pergunta: "quem sou eu" e não te apresses a responder, reflete bem sobre a pergunta e vai tomando nota das ideias que vão surgindo, como te defines, quais as características que são mais evidentes em ti. E acima de tudo sê honesto contigo mesmo, a única pessoa que podes enganar és tu próprio, isto para te dizer que aquilo que tens ignorado, aquilo que preferes empurrar para o fundo do baú, é importante porque condiciona a tua vida, ainda que de forma inconsciente até que decidas olhar para elas de frente.

É tomando consciência sobre quem és e aceitando-te como és que ficas preparado para potencializar e evoluir a pessoa que és, pois enquanto humanos somos limitados e a realidade em que estamos inseridos serve para que despertemos e possamos elevar o nosso nível de consciência.

Um reflexo de quem és é aquilo que gostas de fazer, aquilo que fazes e que perdes a noção do tempo, reflete sobre isso e toma nota de tudo aquilo que fazes com gosto, com prazer, que fazes sem esforço.Outro aspeto importante é aquilo que és muito bom a fazer, isto pode ser ou não coincidente com o anterior,aquilo que te faz perder a noção do tempo. Por exemplo podes gostar de cozinhar, mas não és muito bom ao nível de um chef.

Para a tua marca pessoal aquilo que és muito bom a fazer é importante, pode ser uma base de sustentação para aquilo que pode ser a tua profissão, a tua carreira. Como complemento neste teu exercício sobre o que és bom a fazer, podes perguntar aos teus familiares e amigos aquilo que eles acham que tu és bom a fazer, isso pode ser uma ajuda para ti, no sentido de perceber se há congruência entre aquilo que achas que és bom e aquilo que transmites às outras pessoas.

Contudo as crenças que tens sobre aquilo em que és bom a fazer não são limitativas, pois através de uma prática deliberada, uma prática intencionada podes te tornar bom numa tarefa,ou atividade que sejas "básico" neste momento. Estudo científicos referem que um treino para te tornares especialista num tema requer cerca de 10000 horas, que a uma média de 20h por semana, leva cerca de oito anos a conseguir, tudo isto são só valores de referencia, valem o que valem, podes com a tua dedicação e empenho atingir um nível elevado em menos tempo.

Concluindo este post para cuidares da tua marca pessoal trata de te conheceres bem, estar recetivo a abandonar as ideias sobre o que achas que desejavas ser e aceitar aquilo que és, com todos os defeitos e virtudes e trabalhar a partir disso. Seja em algo que já sejas muito bom, seja em algo que escolhas tornares-te muito bom. 

Quanto melhor contigo mesmo estiveres melhor será a ideia dos outros sobre ti e melhor será a tua vida, pois como já disse, a realidade é um espelho do nosso interior.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

7 Dicas para aprender com os erros


Enquanto humanos vamos cometendo erros ao longo da vida, a questão não se coloque sobre se iremos cometer erros ou não, mas sim o que fazemos com os erros que cometemos; podemos deixar que os erros nos aprisionem, nos condicionem ou podemos escolher aprender com esses erros e evoluir a partir deles.

Deixo-te algumas dicas para aprenderes com os erros:

1 Os erros acontecem
Os erros acontecem, não tens como os evitar e que eles ocorram é natural e assim os deves encarar e interagir com eles, sem dramas pois nada é irreparável em relação a ti.

2 Os erros não te definem
Os erros que cometes não definem quem és, eles não põem em causa aquilo que és, mas sim o teu comportamento.Por muitos erros que cometas isso não faz de ti uma má pessoa, mostra apenas que desconheces quem és de verdade.

3 Os erros mostram como não fazer
Cada vez que erras aprendes uma forma de como não fazer numa próxima tentativa, são procedimentos que tomas consciência sobre os seus resultados e podes evitar repeti-los de novo.

4 Os erros podem-te aprisionar
Sempre que deixas que os erros te condicionem, que te impeçam de tentar de novo, estás a aprisionar-te, está a limitar o teu raio de ação. Pois só não erra que nada faz, a não ser o erro de nada fazer, mas esses que nada fazem desistem de viver.

5 Os erros aguçam a criatividade
Quando estás a tentar alcançar determinado objetivo e erras obtendo um resultado muito diferente daquele que esperavas, esse mesmo resultado pode ser algo que nunca te havia passado pela cabeça, mas que seja por si só algo de inovador. Muitas invenções resultaram de situações semelhantes como por exemplo os post-it.

6 Os erros ajudam-te a conheceres-te
A forma como lidas com o erro, como deixas que ele impacte em ti, ajuda-te a conheceres-te melhor e quanto mais consciente estiveres do impacto que os erros tem em ti, melhor os poderás usar para evoluir, tomando nota das emoções que surgem em ti, observando-as e deixando-as partir.

7 O erro é um caminho mais longo para o sucesso
É através da tentativa e erro que surge a inovação, é entrando no desconhecido que testas de verdade os teus limites, pois se te limitas apenas ao que conheces os resultados que obtens serão aqueles que já obtiveste. O desconhecido será sempre temido até que seja testado, só fazendo, só experimentando saberemos o que acontece, tudo o resto é mera especulação.


Na verdade o erro não existe tudo é experiência, tudo acontece como tem de acontecer e se acontece é porque estamos preparados para lidar como eles e aprender com eles.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

O que queres ser quando fores grande?


Enquanto crianças a criatividade, a capacidade de sonhar estar sempre presente, está sempre à flor da pele, mas à medida que vamos crescendo, que nos tornamos adultos pensamos que temos de ser muito sérios para sermos respeitados, acomoda-mo-nos a ser apenas mais um, a fazer aquilo que é suposto.

Deixamos de sonhar acordados, e como dizia o poeta o sonho comanda a vida, é a nossa capacidade de sonhar que nos faz ir mais além, que nos faz arriscar, correr riscos e assim fazer surgir a inovação, fazer surgir o novo. Se nos limitarmos ao que sempre foi feito estaremos a erguer muralhas que nos aprisionam, que aprisionam essa criança sonhadora que reside dentro de nós.

Ela está ai, nunca foi embora, só que está adormecida, está colocada lá no fundo do baú, enquanto te lamentas dia após dia da tua realidade.

Assim volta a sonhar, sonha à luz do dia e começa a agir para alcançar os teus sonhos, por que o divertido até nem será concretizar os teus sonhos, mas sim o processo para lá chegar, tudo o que fizeres no alcance dos teus sonhos será um ganho teu e daqueles que te rodeiam.

É um contributo teu para melhorar a vida das pessoas que te são mais próximas, tu podes fazer a diferença no teu mundo, fazendo o pouco que julgas que podes fazer, pois esse pouco somado ao pouco de cada pessoa ao teu redor pode transformar o mundo.

Já a indiferença, a letargia a ninguém serve, a resignação, o cruzar de braços esperando que os outros façam as mudanças que achamos serem necessárias para então nós podermos também fazer algo, leva a uma entrega ao medo, leva a um desperdício da vida e quando acordarmos, poderá ser tarde de mais.

Assim coloca-te esta questão, o que queres ser quando fores grande?O que estás disposto a fazer agora na direção dos teus sonhos?O que quer que seja, faz isso agora, sem mais demoras, começa por pequenos passos, mas faz, faz acontecer e verás como tudo muda para ti e para os que te rodeiam.

terça-feira, 9 de abril de 2013

O Multitasking afasta-te do Ser



Vivemos numa época em que tudo ocorre a uma velocidade estonteante, onde as solicitações são cada vez em maior número, a nossa atenção é requerida para várias coisas ao mesmo tempo e isso só começa a ser um problema para nós quando cedemos à tentação de responder a todas as solicitações, quando tentamos fazer várias coisas ao mesmo tempo.

E se essa capacidade de dedicar a atenção a várias coisas ao mesmo tempo é valorizada e até vangloriada como uma mais valia, na verdade aquilo que ela faz é afastar-te de quem és de verdade, do teu Ser, quanto mais mergulhas no multitasking mais a ilusão de quem és toma conta de ti, o piloto automático passa a dono e senhor do teu tempo, sem no entanto deixar de passar a tua vida,mesmo sem a tua presença.

Dispersando a tua atenção deixas de fazer em pleno aquilo que serias capaz de fazer dedicando a tua atenção a uma tarefa de cada vez. Há detalhes que deixas de notar e que podem fazer toda a diferença no teu nível de resultados e na qualidade da tua vida.

É uma escolha que podes fazer em qualquer momento, escolher simplificar a tua vida, dedicar a tua atenção plena a cada ato, a cada momento e verás que em vez de fazeres menos acabarás por fazer melhor e acima de tudo estarás mais próxima de ti mesma.

Faz pausas ao longo do dia e apenas centra a tua atenção na respiração, sente o ar a entrar até não haver mais ar para entrar e depois, sente o ar a sair, até não haver mais ar para sair. Nem que seja apenas por um minuto e verás como isso fará a diferença no teu dia-a-dia.

Quanto mais focada em cada momento te permitires estar mais em fluxo com a vida, com o universo estás e a tua realidade será um espelho disso mesmo, verás como tudo flui melhor para ti e começas a reparar nas sincronicidades que ocorrem e que te tem escapado até aqui.

Sincronicidades essas que te permitem reconhecer a perfeição da vida e como tudo acontece quando tem de acontecer e como tem de acontecer. A vida é simples, se deixarmos de a complicar perceberemos isso em cada momento, em cada situação, mesmo naquelas que à primeira vista nos parecem menos boas para nós.

Assim tomas consciência que fazendo menos, muito menos, terás mais, muito mais. Experimenta.

sábado, 6 de abril de 2013

Realização pessoal


Realização pessoal resulta daquilo que é real e da tua ação, como vem na própria palavra RealizAção;  o real passa pela aceitação daquilo que é cada momento e tudo o que ocorre nele, seja percecionado dentro ou fora de ti, sem julgamento, sem preconceitos, pois estes limitam-te e afastam-te daquilo que é.

O real, enquanto ser humano, acontece apenas no agora, tudo o resto é mero pensamento e terá o poder que lhe permitas ter.Tudo o que ocorre na tua vida são lições em que podes aprender a conhecer-te melhor, principalmente naquelas situações, ou pessoas que consideres menos boas para ti, pois são as que sinalizam os aspectos teus que precisas de lidar e que tens negligenciado.

Tudo aquilo que preferes evitar, que preferes enviar  para o mais recôndito lugar em ti, terá mais força sobre ti na medida em que deixes de lidar de frente com essas situações e recorrentemente surgirá na tua realidade, sob diferentes formas e com crescente intensidade até que resolvas lidar com elas de frente.

Surgem assim as doenças, os acidentes, os retrocessos, que servem precisamente para cativar a tua atenção, são um despertador do sonambulismo da vida "normal" que levas.

E por isso precisas de agir, de tomar as rédeas da tua vida e isso significa que deixas de te ver como uma vítima das circunstâncias, que deixas de achar que pouco podes fazer para mudar a tua situação, porque é começando a fazer o pouco que podes fazer que as mudanças que desejas ocorrem. 

Essas mudanças não serão necessariamente aquelas que esperas que aconteçam serão aquelas que precisas que aconteçam, no momento em que ocorrerem. Todas as mudanças que acontecem, acontecem primeiro dentro de ti, acontecem pela mudança da tua perceção sobre ti e sobre a tua realidade.

A solução para as tuas duvidas resulta de um maior autoconhecimento, quanto mais te conheces mais percebes que tudo aquilo que desejavas para ti, já fazem parte de ti, que possuis todos os recursos em ti para fazer face a qualquer desafio que a vida te presentei.

Fazendo-o a realização pessoal dá-se, pois percebes que tudo ocorre como tem de ocorrer e quando tem de ocorrer, deixas de batalhar contra ti próprio e contra a tua realidade e permites-te ser essa testemunha silenciosa que tudo observa, essa serena presença que está sempre presente e que nada, nem ninguém pode importunar.

Na medida em que te conheces de verdade encontras um significado para a tua vida, dás-lhe um sentido e este não tem necessariamente a ver,sem os excluir no entanto, com alcançar objetivos específicos, com realizar determinados feitos, pode ser algo tão simples como apenas existir.

Assim em vez de procurar por todo lado as soluções para a tua vida, investe em ti, permite-te conhecer de verdade e verás como a realização pessoal surge e entras em fluxo com o universo, com o todo.



terça-feira, 2 de abril de 2013

Learning by teaching




We are learning every day with all that happens in our life, every situations are lessons that teach us who we are and what we are doing in this human experience.
The way we treat others tells much more about ourselves than about the other person, because every person that we encounter in our life, be it for long or short time, are mirroring aspects of our self, they are projections of our energetic frequency.
We are all one, we are all connected in essence, but as we believe to be this body and the mind that controls it, we just see others as their bodies and their actions. And that makes us focusing in what separates us, we see only the differences between them and us, not realizing what makes us one.
This is just a fest on limited ideas, a encounter of egos, trying to be the best and overcoming the one next to us, not realizing that we are not competing with each other, but only with ourselves, it happens all inside of our mind and then it is projected in our reality.
Most of what we consider problems result from the difference between what we wish life to be and what is is in fact, and from this fight arise all the confusion in what we perceive as our life, but is only our perception of it. If we allow ourselves to be present in the present moment, totally focused in the now, we would experience the perfection of our essence, the perfection of life as it is, with its well balanced events.
Nothing happens for no reason,if we could get the big picture we would see the perfection of life and our role in it

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Tu mereces ser infeliz


O título deste post é provocativo e sem mais explicação, será até para alguns insultuoso, tudo isso na verdade resulta apenas da perceção, da interpretação de quem o lê, contudo aquilo que eu quero dar a entender com este post é o seguinte, para se ser infeliz temos que o merecer, no sentido que resulta da nossa ação.

A nossa essência é feliz, se quiseres  e usando um termo automobilístico  vimos equipados de série com felicidade, é o nosso estado natural. E chamo a atenção que felicidade não é um estado permanente de prazer, de euforia, a felicidade é muito mais que isso, é uma presença permanente de serenidade, de plenitude, que independentemente das circunstâncias em que se esteja, nada pode abalar essa plenitude,essa serenidade.

Logo para estar infeliz é necessária a nossa ação, a infelicidade resulta apenas da nossa perceção da realidade, ela não é a realidade em si; essa infelicidade emerge muita das vezes daquilo que desejámos que aconteça não acontece e é desta comparação permanente entre aquilo que acontece e aquilo que achamos que deveria de acontecer que resulta a insatisfação e quanto mais nos focamos nestas diferenças, mais nos afastamos do momento presente onde nos conectamos com a nossa essência.

Para sermos infelizes resulta num esforço continuado, é necessária a nossa ação para que a infelicidade se possa fazer sentir em nós, crias várias estórias sobre quem és e sobre o que os outros, que fazem parte da tua vida, são e aquilo que eles contribuem para a tua infelicidade, fazes deles os bodes expiatórios para aquilo que te acontece.

E neste processo esqueceste que está tudo na tua mente, tudo ocorre em ti e depois como és tu que crias, procuras e encontras as provas que sustentem aquilo em que acreditas e quanto mais crias, mais provas encontras e num ciclo sem fim, aprisionas-te nesse enredo; e isso pode ser assim pela tua vida fora ou pode ocorrer que despertes desse torpor e te dês conta da ilusão em que tens vivido.

O bom disto tudo é que aconteça o que acontecer nada pode condicionar, pode beliscar a tua essência, esta é perfeita assim como é e nada exige de ti a não ser a tua presença.

E podes pensar, "pois dizes isso porque não és tu que vives os meus problemas,senão não falavas assim."

Ao que eu te respondo, tens razão, se acreditas nisso tens razão e será real para ti enquanto quiseres que assim seja, no entanto a partir deste momento tomas consciência que tens alternativa, que podes escolher acreditar em algo de diferente; indo mais longe podes escolher deixar de acreditar no que quer que seja e apenas entregares-te ao Ser, ele sabe o que é o melhor para ti.

Todas as ideias que tens sobre ti são apenas estórias que surgem na tua mente e que as alimentas com a tua atenção e emoção e atrais até ti os "atores" que fazem parte do teu filme e que irão atuar de acordo com o papel que lhes atribuis, eles espelham situações tuas por forma a que lides com elas de frente e as possas superar; todos os desafios da vida servem para que aprendas, para que te conheças de verdade.





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