sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Lidando com as imperfeições





O ser humano é imperfeito, por si só isto nada tem de errado, aquilo que o pode fazer parecer errado é a perceção de cada um de nós. A perceção que tem de ser perfeito e desse modo rejeita aquilo que considera como imperfeito, enquanto deseja se tornar perfeito.

É precisamente o que rejeita em si que mais o irá condicionar na sua vida, pois aquilo que rejeita não desaparece, quando muito pode empurrar para o fundo do baú e fazer de conta que não existe, mas isso não impede que continue a influenciar aquilo que considera a sua vida.

E será assim até que por iniciativa própria ou por força das circunstâncias tenha que lidar de frente como tudo aquilo que tem rejeitado, que tem preferido ignorar, esperando que passe.

O ser humano não é perfeito, nem é suposto que seja, é na relação como essas imperfeições e com aquilo que lhe agrada que se irá conhecer melhor e descobrir quem é de verdade. As imperfeições que tem preferido ignorar podem lhe ser dadas a lidar, não só diretamente, mas também através das atitudes das pessoas que surgem e fazem parte da sua vida, seja por muito ou pouco tempo.

Como lidar com as suas imperfeições?

Em primeiro lugar reconheça-as, tudo aquilo que considera como imperfeito em si, seja ao nível físico, seja ao nível comportamental, reconheça que existem em si, que fazem parte da sua vida.

Em segundo lugar, veja de que modo elas se manifestam, como é que são essas imperfeições e como impactam a sua vida.

Em terceiro lugar, fique disponível para aprender com elas, aquilo que essas imperfeições lhe querem comunicar, aquilo que lhe ensinam sobre si e da sua postura no mundo.

Em quarto lugar permita-se ver essas imperfeições de uma perspetiva diferente, podem elas ser vistas de outro modo? Podem elas afinal não serem imperfeitas?

Em quinto lugar se continuar a desejar mudar essas imperfeições, faça-o se puder, se não puder simplesmente aceite-as como são, aprenda a ama-las , pois na verdade elas também são parte de ti, são aquilo que o fazem único.

Verdadeiramente aquilo que lhe parece imperfeito resulta apenas da sua perceção, resulta de um pensamento que surge em si, mas você não é aquilo que pensa que é. Os pensamentos surgem em si, mas não o definem, enquanto acreditar ser aquilo que pensa, está a escolher limitar-se. E no entanto a sua essência continua sendo plena e perfeita como é, a essência nada exclui, seja isso percecionado como perfeito ou imperfeito.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Preciso que me ames do meu jeito




Enquanto humanos encaramos o amor como uma necessidade, cremos precisar do amor para nos sentir completos e esse amor terá de nos ser dado por alguém que surge na nossa vida com essa missão. E fazemos mais, pois idealizamos de que forma deve de ser esse amor, que tipo de comportamento esperamos que essa pessoa tenha connosco, criamos expectativas que essa pessoa deve de cumprir para que esse amor seja completo, quando isso não acontece, então parte-se para outra pessoa em busca de alguém que cumpra esses ideais.

Essa forma de encarar o amor está condenada à frustração, ao insucesso, mesmo quando os relacionamentos continuam, pois desiste-se da ideia de amor e há uma entrega à rotina, acreditando que é assim que deve de ser.

O amor não pode ser encontrado, ele pode apenas ser reconhecido, pois o amor, o verdadeiro amor, aquele que é da essência, ele já existe em nós, ele é quem nós somos. Nós somos amor, logo não podemos completar algo que nunca esteve incompleto.

É através do autoconhecimento que descobrimos a plenitude do nosso ser, que relembramos que já somos tudo aquilo que julgávamos necessitar. 

Significa isto que somos autossuficientes? Que não necessitamos de mais ninguém na nossa vida? 

A resposta é não, o que esta consciência nos dá é uma maior liberdade para desfrutar da realidade como ela é, sem achar que somos colocados em causa pelo quer que aconteça nela. Esta consciência de que somos plenos tal como somos, permite-nos uma mudança de perspetiva, passando de uma relação de exigência do outro, procurando o que o outro nos pode dar. Para uma perspetiva de partilha com o outro, passamos a dar aquilo que somos, pois sabemos que sendo completos podemos dar o nosso amor e fazer com que cresça através dessa partilha.

Com esta nova perspetiva estaremos de corpo e alma em qualquer tipo de relação, procurando conhecer a outra pessoa pelo que ela é e não num exame constante para saber se nos dá aquilo que idealizamos que deveria nos dar. Quando deixamos de idealizar o papel dos outros ficamos livres para viver em pleno o papel principal na nossa vida, pois a nossa vida apenas nós a podemos viver, mais ninguém a pode viver por nós.

Assim e voltando ao titulo deste post, o preciso que me ames do meu jeito, só será verdade enquanto acreditarmos que somos seres limitados e que desse modo estaremos dependentes das vontades alheias, da sorte, para encontrar quem nos complete, quem nos traga a possibilidade de realização e quando isso não acontece, é porque tivemos azar, ou o universo conspira contra nós.

Seja qual for a tua situação atual, não importa isso também irá passar, já aquilo que és em essência permanece igual, não importando o que pensas sobre isso. Os pensamentos são complexos, já a vida é simples e tu és vida.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Como te relacionas com o desejo?



O desejo é o motor da realidade humana, é o que faz movimentar as pessoas, mas o grau de satisfação com a tua realidade depende da tua relação com o desejo. Quando te condicionas totalmente pelo desejo quando deixas que este delimite todos os teus passos e ações, estás a limitar-te. Nenhum ser humano é isento de desejo, o querer mais e mais é intrínseco e não tens como evitá-lo, mas aquilo que depende apenas de ti, é a forma como te relacionas com o desejo.



O desejo é o que te leva a saber mais sobre ti, a procurar conhecer-te melhor e terás uma relação saudável com o desejo quando não te limitas nele, quando o reconheces como acontecendo em ti, mas sabes que ele não te define, que na verdade nada te falta em essência e que enquanto vivendo esta experiência humana naturalmente o desejo vem. Quando usas o desejo como um impulsionador para agires na tua realidade, mas sem uma necessidade de preencher alguma lacuna que crês ter.

Juntamente com o desejo surge a ansiedade, que é mais evidente quando tens uma relação nociva com o desejo, a ansiedade é uma sensação de falta, é o preocupares por ainda não teres algo que pensas necessitar. Esta ansiedade afasta a tua atenção do momento presente e coloca-a algures no futuro onde esperas que tudo seja perfeito, que tudo esteja resolvido como acreditas que deve de estar.

O desejo também está relacionado com algo que acreditas que não possuis no momento presente, a diferença resulta de o usares como algo de orientador para agires no presente, desfrutando do processo plenamente e não apenas pensando numa possível resultado futuro. Assim resulta uma relação saudável com o desejo, que é inerente à condição humana. 

A realidade humana é feita de experiência, é da soma dessas experiências que vais construindo a tua história, até que estejas preparado para relembrar que não és essa história, que ela acontece em ti, mas não define quem és em essência.  Na medida em que vais ficando mais ciente de quem és de verdade, na medida em que vais elevando o teu nível de consciência, sabes que a realidade é um espelho do teu interior, que não existe separação entre aquilo que pensavas que eras e aquilo que é a tua vida.

A vida não é algo que te acontece, algo exterior a ti e que por vezes corre bem e outras menos bem, sendo tu uma vítima das circunstâncias.

Tu tens o poder de escolher em cada momento a forma como queres lidar com a vida e fazes isso escolhendo-te em primeiro lugar, não de uma forma egoísta que resulta de te veres como separado de tudo o resto, mas sim sabendo que tudo está ligado, que tudo é parte de ti e que cuidando de ti estarás a cuidar de quem faça parte da tua realidade.

Quando te escolhes em primeiro lugar descobres que te podes dar incondicionalmente aos outros, pois és pleno sendo como és, deixas de desejar completar algo que acreditavas incompleto e passas a partilhar aquilo que és, onde quer que vás, pois sabes que é através da partilha que relembras o quão pleno és. Pois só pode dar quem tem para dar.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Deus existe?




Esta questão já surgiu há quase totalidade das pessoas, sejam crentes ou não crentes. E de verdade não existe uma resposta absoluta. Existem tantas respostas quanto o número de pessoas, cada um terá a sua resposta a esta questão, seja ela tida por si mesma, seja assimilada através de alguma religião ou outras crenças existenciais e filosóficas. Mas mesmo pessoas que professam a mesma religião tem uma relação diferente com a noção da existência de Deus.

O Deus mais "comum" não existe, pelo menos na forma que a maioria crê existir, ou seja, um Deus feito à semelhança do homem, que está algures lá em cima velando pelos simples mortais, castigando quem tem de castigar e agraciando quem faz por o merecer. 

Aqui existe uma troca de perspetivas que tem origem nessa ideia de limitação que enquanto humanos acreditamos ser, quando as religiões falam de um ser humano à semelhança de Deus, por vezes procura-se as características humanas em Deus, faz-se uma projeção do Homem em Deus, porque é assim que o ser humano lida com a realidade. 

A realidade é uma projeção do seu interior, das suas crenças que se vêem espelhadas naquilo que tem de experienciar na sua vida. E no entanto ser à semelhança de Deus significa que não somos limitados por ideia alguma, não somos limitados por um corpo e uma mente controladora. Mesmo quando acreditamos cegamente que assim seja, pois essas crenças em nada beliscam a nossa essência.

Deus não existe da forma que cremos que ele existe, seja essa forma qual seja. Nenhum ser humano consegue alcançar a dimensão plena da sua essência, da vida que é. Deus é mais um nome que atribuímos e pode assumir qualquer nome que seja mais confortável, segundo as crenças de cada um. E na verdade Deus é tudo isso e mais alguma coisa, pois ele é pleno, tudo abarca e nada exclui.

Cada um de nós é Deus também, é vida também, plena e sempre presente aqui e agora.

Em nome de Deus cometem-se muitas atrocidades, muitos julgamentos e isso apenas ilude a ideia daquilo que somos, mas não altera o que somos de verdade. A dúvida da existência de Deus surge dessa ideia de separação, desse fosso entre um eu e os outros e quando as coisas não acontecem como achamos que deveriam de acontecer, questionamos a existência de Deus, interrogando como ele permite que ocorram determinados acontecimentos. Isso ocorre da projeção das qualidades humanas nesse Deus.

A dúvida pode existir, ela quando surge é real, mas cada um de nós tem a capacidade de lhe dispensar a atenção que quer. Se quando a dúvida surgir nos permitirmos observá-la, ver como ela se manifesta em nós e sem apego permitirmos que parta, tal como surgiu, veremos que as certezas daquilo que é se tornam mais reconfortantes, pois não podemos deixar de ser o que somos em essência. 





sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

4 Dicas para Viver Destemidamente





A vida é para ti aquilo que fazes dela, momento a momento é a tua perceção que te diz o que ela significa para ti. A boa notícia é que podes mudar a tua perceção da vida quando quiseres, tu decides, tu escolhes a forma como quer vivê-la. Aqui ficam quatro dicas para uma vida destemida.


Acredita que és capaz
Permite-te a oportunidade de acreditares em ti, acreditar que és capaz de alcançar tudo o que desejas, porque de verdade o que quer que desejes, fica muito aquém daquilo que já és neste momento, que já és agora. Tu és capaz de relembrar quem és de verdade, de relembrares a tua essência e esta é perfeita tal como é. O que quer que faças na tua realidade humana não coloca em causa a tua essência e isso permite-te seres livre para viver sem medos, sem rodeios. Experienciando ao máximo cada momento pelo que ele é, sem desejar que seja outra coisas qualquer.

Ser curioso
Ser curioso aqui é no sentido de teres mente aberta para o desconhecido, pois se te limitares ao que conheces não poderás almejar obter diferentes resultados daqueles que tens obtido. Ser curioso em relação à vida, deixar que esta te surpreenda e isso acontece momento a momento.Para o reparares liberta a tua atenção das ideias que tens para a tua vida e desse modo descobrirás o prazer de desfrutar dos planos que a vida tem para ti. O ser curioso é também ter abertura para aceitar o outro como ele é, sem preconceitos e isso não implica que tenhas de concordar com tudo o que fazem ou dizem, mas sim que aceitas as diferenças de visão do mundo, sabendo que cada um faz o seu melhor de acordo com o seu nível de consciência.

Sê tu mesmo
Sê quem és, na verdade não tens outra alternativa, podes-te iludir crendo que poderás ser alguém que não és. Mas na verdade não podes deixar de ser quem és. Porque aquilo que és não é o que pensas que és. É muito maior do que pensas que és. Já quem pensas que és, esse sim pode evoluir, pode elevar o seu nível de consciência ao encontro da sua verdadeira essência. Esse pode aprender a conhecer-se melhor e isso passa por aceitar os defeitos que julgas ter e aprender com eles, pois o que quer que rejeites ganha força sobre ti, desvia a tua atenção do essencial para o acessório. Sê tu mesmo, pois apenas tu podes viver a tua vida, mais ninguém o fará por ti. Muitos podem opinar, mas nenhum a viverá por ti.

Viver destemidamente
Viver destemidamente não significa que não sentes medo, mas sim que abraças o medo, ele é parte integrante da condição humana. A ideia não é rejeitá-lo, fazer de conta que não existe, esperando que ele desvaneça, porque na verdade isso será dar-lhe mais força sobre ti, será deixar que te condicione, que limite a tua ação, a tua capacidade de experienciar o que a vida te propõe. Viver destemidamente é integrar o medo sabendo que ele ocorre em ti, mas não te define, ele serve como aprendizagem, como alerta daquilo que requer a tua atenção, mas és tu quem decide o valor que ele tem. Sente o medo quando ele surge, repara como ele se manifesta e segue em frente, vai e faz, se for isso que a tua intuição, o teu coração te diz para fazer. Verás que aquilo que parecia tão temível afinal era ilusório.


terça-feira, 13 de janeiro de 2015

You have the choice to simplify your life





As we are we are perfect in essence, there's nothing lacking, all happens in us. But what we think we are is not what we truly are and hence we do not see ourselves as being perfect. We believe to be limited by a body and a mind controlling it. And this mind for us, as humans, is the thoughts in continuum streaming appearing in our "heads". 

So what to do with it? How can we see ourselves as we really are?

The answer lies not in trying to control the ego or even destroy it, but in accepting it as it is. Becoming aware of the ego as this collection of thoughts, a story built upon the years and that we believe to define who we are. Paying attention to it, you become aware that the ego appears in you, but you are much more than it. 

The ego is also part of you, it is real, and if it happens it is okay for it to happen, otherwise it wouldn't happen, it wouldn't exist. In other words it it okay to be human, there's nothing wrong with it. Right or wrong is the consequence of being attached to this story you believe to be, this personality that you are used to accept as being you, all of you.

But the life that you are, the essence of you, gives you endless opportunities for you to realize who you really are. All that happens in your life as human has the single purpose for you to know your self. It is within the contrasts of human experience that you become more aware, that you evolve your level of awareness.

In itself our essence doesn't need these human experiences, because it is perfect and whole and from the point of view of essence these experiences doesn't exist as separate things. These experiences matters only to each and every one of us, while believing to be these stories, we believe to be.

And we can make of it what we want it to be, by the way we relate to it, by the way we let ourselves be attached and limited to it. Life is simple, but thought is complex. Thought complicates things, elaborating scenarios upon scenarios and in the process keeps us away from now, from the present moment, where we truly live.

You have the choice to simplify your life by being aware of thoughts. Watch them and as they come, they go while you remain the same. When your attention  ain't fully taken by thoughts you can notice the signs that essence gives you to remind yourself of who you really are.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

As coisas são como são. Simplificado.





As coisas são como são, esta afirmação cria alguma resistência para alguns e é passível de diferentes interpretações. Quando interpretada de uma forma restritiva, poderá indiciar resignação, ou seja, sendo as coisas como são nada podemos fazer, tudo está definido e resta-nos cruzar os braços e esperar pelo melhor. 

Já numa interpretação mais ampla, mais ligada à essência, o que esta afirmação significa tem a ver com a perfeição do todo, onde nada falta, onde tudo tem a sua relevância, o seu espaço, nada fica de fora, nada é dispensável. 

As coisas são como são, aquilo que é, é , e nenhuma interpretação pode alterar aquilo que é. Assim és tu também, aquilo que és em essência em nada pode ser diminuído, não pode ser danificado, por nenhuma ação, por nenhuma perceção.

Enquanto humanos o que isto representa é que ficamos livres para nos aceitarmos como somos, com tudo aquilo que julgamos como bom e como mau, pois nada do que façamos irá beliscar a essência do que somos. 

Esta afirmação não implica resignação, ainda que se essa for a tua opção, como foi escrito atrás, em nada altera o que és de verdade em essência, mas apenas essa ideia que tens de ti. O que esta afirmação significa para ti, é que continuas a ter a capacidade de escolher em cada momento onde colocas a tua atenção; aquilo a que dás valor e isso refletir-se-à na tua experiência de vida.

E de acordo com as escolhas que fazes momento a momento poderás elevar o teu nível de consciência, conhecendo-te melhor e desse modo tirando maior partido da vida que és. Poderás relembrar que não estás separado da vida, que esta não é algo externo que te acontece e que por vezes trata-te bem e outras vezes trata-te mal.

Tu és parte integrante do todo, és esse todo, mas não da forma como estás habituado a pensar que és, pois aquilo que és é muito mais do que apenas um corpo e a mente que o controla. Os teus pensamentos ocorrem em ti, mas não são aquilo que és. Tu és o espaço onde eles se manifestam, mas estás de tal forma identificado com esses pensamentos que te confundes com eles, pensando que nada mais há para além deles.

Mas se estiveres presente de verdade no agora, o único momento que existe, irás notar que és quem está ciente desses pensamentos, que és quem os observa e com tempo, o necessário para que possas entender, irás verificar que aquilo que és é anterior até a esse observador, é muito mais amplo, mais abrangente.

As coisas sendo como são, sendo como és, significa também, que não podes deixar de ser quem és, deixar de ser pleno como és em essência. Mesmo que escolhesses deixar de ser aquilo que és, que agisses por forma a alterar aquilo que és, isso não seria possível. Nota que aquilo que és não é o que pensas que és, pois esse ser limitado que crês ser, esse sim pode ser modificado, pode ser educado e será através das experiências que vives para que vás relembrando quem és de verdade.

Aquilo que é, é simples, já aquilo que pensas que és é complicado. Os teus problemas tem origem em ti, nessa ideia limitada que crês ser. Por si só isso não é mau, é isso que te leva a viver as experiências que terás de viver. Mudando a tua perceção aquilo que antes era um problema passa a um desafio que te leva ao encontro de ti, da tua essência.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Perfect moment




There is only one perfect moment for you to live your life, and that moment is now. Now is perfect as it is, this moment holds all you could ever need, you could ever wish for. If you don't see it that way, it doesn't mean that something is wrong, it means only that you are not aware of it as it is. The life you think you are living ain't life as it really is, but it is life as you perceive it. This life, that you are living, is just a limited version of real life, of the real you.

There is no gap between you and your life, you are life unfolding itself moment by moment. The you, you think you are is just aware of a tiny part of this unlimited life, of this unlimited essence, that you belong, that you are.

Life as you see it, as you perceive it, is limited, isn't perfect.This life gives you a lot of troubles for you to overcome. It is composed of duality, where the good goes along with bad, light with darkness, male with female, the sun and the moon, and so on. All of that are two sides of the same coin. All is necessary to the perfect balance of life.

Nothing is good or bad in itself, it is your judgment that makes it one or the other. And even this varies along the way, it ain't fixated in time. This is the natural process of being human, it rests upon you to decide moment by moment what you experience, according with your beliefs and judgments. 

Being aware of the present moment as it presents to you, you can handle with whatever comes in your way. Nothing happens by chance, and if it happens it is perfect, because it is what happens. And happens in the perfect moment, no sooner nor later. Your essence has already accepted it, otherwise it wouldn't happen.

When you let yourself dwell into the past or into the future, this also happens now, in the present moment. There's no other time. So if you are waiting for the perfect time to do something, or for some miraculous solution for your life, it will never come. Only now exists, this is the right moment for you to live, it encompasses  all.

In this perfect moment you become aware of the perfect you. You are perfect, as you are, but you are not what you think you are. The you you think you are is just an illusion, it is a story unfolding within the perfect you, this perfect you observes all this stories, without being damaged by any of them.

The good news is that this story of you, can evolve, can become more aware of its true nature and it will take the necessary time for you, limited version, integrate this higher consciousness, until it is ready and have experienced all it could experience, and realize that there's no time, no illusion self.
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