sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Self-fulfilling prophecy





Our life is a mirror of our beliefs, of this internal conflict based on the idea of separation. The idea of being a body and the mind that controls it. Seeing ourselves as separate we accept scarcity as a natural thing and that we have to battle with each others in order to get the most.

If we believe in this separation, reality will give us proofs of that. We will seek and find that we are right, that we live in a dangerous world, a big jungle, and we have to fight to survive, where only the bests and fit will overcome and be successful.

But you have the choice to see things differently. By letting go the need to control, the need to understand everything and set the course of life. We are life. It ain't something that happens to us, that is external and we have to try to fit in.

Whatever we hold on to, will hold us apart. 

Concepts are limiting walls that we build in this awareness space that we are and we get stuck in the illusion that we are within those walls. When in fact we are outside of them. We are the space where they appear. And in itself it ain't good or bad, unless we let ourselves believe that we are it, that we are limited by them.

The beliefs we accept for ourselves will be expressed in our human experience, will be this self-fulfilling prophecy that we will believe to be the only truth, because we've created it.

There's nothing we have to do other than being present in the now, living life as it is, as we are.

And we will realize that all is perfect as it is, because it is as it is. Whatever happens is okay to happen, otherwise wouldn't happen. And sometimes, as humans, we will experience events as good, other times as bad, but all will pass. And our essence still perfect and unlimited as it is.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Simplificar escolhendo menos e obtendo mais




De uma forma generalizada as pessoas procuram ser felizes, procuram o melhor para si em cada situação e que isso possa ser o melhor para os outros também. Este processo no entanto encobre a verdadeira essência feliz que reside em cada ser. Sendo já tudo aquilo que procuram, são iludidos por essa procura de o reconhecer.

A felicidade e a paz são na verdade uma e a mesma coisa, poderia dizer-se que a felicidade é a paz em ação e a paz é a felicidade em descanso. Mas isso é um conceito apenas para ajudar à sua compreensão, na realidade é desnecessário, pois aquilo que é é como é e não precisa de ser explicado, de ser entendido para ser experienciado.

Se algo possa ser necessário fazer, enquanto humanos, isso seria simplificar. Quanto mais simplificamos a nossa realidade mais em contacto com a essência ficamos. Aqui de verdade menos é mais. Toda a complicação que surge na nossa realidade resulta desse emaranhado de conceitos que nos sujeitamos a crer.

E simplificar começa por aceitar a realidade como ela é, desde aquilo que somos, todas as ideias que aceitamos como sendo quem somos até ao reflexo dessas ideias na realidade externa a ser vivida.

Quanto mais procuramos controlar a nossa realidade para que ela seja de acordo com aquilo que achamos ser o ideal para nós, mais barreiras construímos em redor daquilo que já somos. Sendo essas barreiras que nos limitam e impedem de ver para lá delas mesmas.

Quebrando as resistências, entregando-nos ao momento presente como ele se apresenta e isso por vezes será experienciado como bom e noutras vezes como mau. Mas seja como for nada disso restringe a nossa essência, que é essa pura presença que é anterior a todas essas experiência e que continua presente durante e após o término dessas experiências.

Essa pura presença é a única constante tudo o resto é uma dança permanente de vivências, de ideias. 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Relacionamentos perfeitos


Os relacionamentos são fundamentais na realidade humana, são centrais naquilo que temos como identitário, como revelador do que somos. Aquilo que acreditamos ser encontra-se espelhado nas nossas relações com as pessoas que fazem parte da nossa realidade, seja por muito ou pouco tempo.

As outras pessoas mostram-nos aquilo que existe em nós, seja pelo seu comportamento connosco, seja pelo nosso comportamento com elas. Aquilo que fazemos aos outros diz mais sobre nós do que sobre eles.

Qualquer relacionamento que exista na sua vida é perfeito. 

E é assim porque é o relacionamento em que está, tenha ele a natureza que tiver. Aquilo que acontece é perfeito que aconteça, porque é o que acontece. Isso não significa que seja, do seu ponto de vista, um relacionamento de puro prazer, de deleite permanente.

Enquanto humanos teremos sempre aquilo que precisamos em cada momento, aquilo que nos permita conhecer de verdade, ir ao encontro da nossa essência através das experiências que passamos.

Por vezes elas revestem-se de dor,por vezes, revestem-se de alegria e toda a paleta de emoções entre as duas. Mas todas elas acontecem em nós, mas não definem quem somos, não condicionam a nossa essência.

E qualquer relacionamento tem origem no relacionamento primário, e que é aquele que tens contigo mesmo. Através do autoconhecimento vais libertando o peso da limitação, do medo do desconhecido. Ficando mais desperto para lidar em pleno com todas as dúvidas e desafios que a realidade te presenteie.

No fundo todos os relacionamentos são uma relação contigo mesmo.

Não uma relação com a ideia que tens de ti, mas sim de uma relação da consciência consigo própria. E tendo ciente que és perfeito assim como és e que nada colocará em causa a natureza da essência.

Percebendo que és pleno assim como és, que possuis em ti tudo o que poderias necessitar, ficas livre para te relacionar com os outros tal como eles são e não como fornecedores daquilo que julgas te faltar.

Deixas de procurar receber e realizas-te através da partilha, porque quanto mais dás mais tens para dar e assim a prova de que nada te falta.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

EU MAIOR



O Eu Maior é essa presença pura que tudo observa, que tudo abarca, é esse lugar onde todas as manifestações ocorrem e nenhuma delas belisca o que quer que seja, essa presença. A vida que somos é simples e perfeita, seja ela vista de que ângulo for, sendo como é. 

O caminho trilhado por cada ser humano é uma peça desse imensa engrenagem que é a existência, tudo é perfeito sendo como é. 

Tudo acontece permitindo a cada ser elevar o seu nível de consciência, elevar o seu autoconhecimento e quanto mais sabe sobre quem é, mais percebe que tudo aquilo que sabe nada é comparado a sua essência, à sua natureza.

É a necessidade de saber mais que leva ao recordar da verdade suprema, que leva ao encontro com o Eu Maior, até que seja possível acontecer o momento de reconhecer que era a dúvida que impedia de relembrar que já somos tudo aquilo que poderíamos ser, que todas as dúvidas eram um véu sobre a verdade que somos.

A boa notícia é que o que quer que ocorra é perfeito porque é o que ocorre. Todas as experiências que passamos para concluir - aqueles que forem mais persistentes na vontade de autoconhecimento - que nada precisamos de fazer, nada precisamos de acrescentar aquilo que já somos. Basta permitir que aquilo que somos se revele na sua plenitude e isso acontece em todas as coisas da nossa vida.

Nós somos vida, tudo está ligado, nada é excluído. Mesmo aquilo que julgamos como mau, como errado, serve de contrabalanço ao que julgamos como bom, como certo. E este bailado de altos e baixos, de ritmos diversos acontece em nós, mas não nos limita. Somos o salão de baile desse bailado, mas não somos o bailado em si.

 De seguida podem observar o documentário brasileiro EU Maior onde alguns destes bailados, atrás referidos, se manifestam. Diferentes visões ocorrendo sob uma mesma essência.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Fazer as pazes com a realidade




Fazendo as pazes com a realidade encontras tudo aquilo que tens procurado, encontras paz, encontras amor, encontras alegria. Pois tudo isso reside em ti, é quem tu és. Essa é a tua essência, aquilo que te impede de realizares isso, é a tua luta contra aquilo que é. 

Essa luta resulta de estares embrenhado totalmente no jogo do ego "de busca e não encontres" e assim será até que possas despertar para a realidade. 

O despertar pode ocorrer de múltiplas formas, e será diferente de pessoa para pessoa, quando acontecer será de uma forma que a pessoa esteja preparada para lidar, de forma que tenha em si todos os recursos para lidar com a situação. 

Isso pode ser através de algo, aparentemente, mais simples, como uma conversa, a leitura de um livro, um filme que veja. Ou através de algo mais complexo e difícil, como uma doença, um acidente, uma separação, um despedimento.

Mas seja de que forma for, será a mais adequada à pessoa, será perfeito como for, porque será aquilo que ocorre. A realidade é simples e perfeita, porque é aquilo que acontece. O que a pode complicar, ou melhor dito, iludir de a complicar é a nossa perceção da realidade.

Apenas a nossa perceção pode ser complicada, é a nossa interpretação que cria conceitos que procuram delimitar aquilo que acontece. Que procura restringir a realidade a caber nesses conceitos, como uma forma de lidar com eles, procurando que se encaixem em conceitos que nos sejam conhecidos, que façam parte da nossa zona de conforto.

No entanto este processo de conceptualizar todo o que ocorre na realidade não altera esta. A realidade é como é e assim será sempre, independentemente daquilo que façamos, a única coisa que pode mudar é a nossa perceção da realidade, é a nossa relação com ela.

Aceitando aquilo que é, pelo que é, sem querer condicionar, sem querer controlar, torna a nossa vida muito mais simples, tal como ela já é. Fazendo as pazes com a realidade a paz que reside em nós vem à superfície e reflete-se em todas as coisas.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Salão de baile




Aquilo que julgamos ser está relacionado com os nossos pensamentos, são esses pensamentos que aceitamos plenamente sem os questionar, que nos dizem quem somos, como nos relacionamos com o nosso entorno, que interpretam aquilo que percecionamos como sendo a nossa realidade.

Imergimos nesse bailado de pensamentos, vivemos a nossa realidade ao sabor desse baile e acreditamos piamente que somos esse bailarino e no entanto iludimos a realidade daquilo que somos de facto, iludimos o facto de ser o salão de baile onde todas as danças acontecem, mas não comprometem em nada o salão onde ocorrem.

No salão de baile as danças, os diferentes tipos de bailados vão ocorrendo mas a plenitude do salão permanece essa presença serena que tudo observa, mas que não se apega a nenhum baile que ai ocorra. 

Nós somos o salão de baile, ou seja, nós somos a vida, somos perfeitos, somos plenos e em nós diferentes manifestações de vida vão acontecendo, mas a nossa essência é imutável, é intemporal. Sendo esse espaço de possibilidade infinitas onde tudo ocorre.

Todas as experiências que enquanto seres dormentes, seres mergulhados na ilusão de limitação vamos tendo servem para que através dessas limitações possamos conhecer quem somos de verdade, descobrir que tudo aquilo que procuramos já existe em nós, já somos tudo aquilo que poderíamos ser.

Isto, de que já somos tudo aquilo que procuramos, é em si mesmo mais um conceito, mas é um conceito que serve como um apontador para a essência, para a verdade que somos. E que através da aceitação daquilo que é como é, desfrutando da realidade como ela se nos apresenta, pois esta é uma projeção, um espelho do nosso interior, desfrutando-a como ela é, estaremos a conhecer o ser iluminado, amoroso e inteiro que somos.

É através destas vivências  de limitação que podemos experienciar e descobrir, tornar ciente aquilo que somos na sua plenitude.

Logo a única receita que precisamos para viver bem a nossa vida, para sermos felizes é através do desfrutar da realidade como ela é sem apego, fluindo com a vida que somos, sem a tentar controlar, sem tentar que seja outra coisas qualquer que ela não é. Mas mesmo isso essa tentativa de controle está bem, faz parte da experiência até que deixe de ser útil.

Tudo é como é e nenhum pensamento pode alterar aquilo que é.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

The end of seeking







Seeking is part of the ego's game, that is seek but don't find. Until you realize the illusion of it, you will still be in this game in order to achieve somewhere in the future the reward for your effort.
But this reward will never come, when you're almost reaching your goal a new one arises, to keep you going in this endless game.
It's time for you to wake up, to realize that you're not a separate entity, that what you are seeking is the disillusion of this game of separation. Whatever you can get outside of yourself, be it a relationship, a perfect job, a lot of money, good health, all of this things can't be compared to what you already are. To what is your essence.
Enlightenment is the enjoyment of reality as it is, without attachment.
So whatever happens in your life, be it judged by you, as good or bad, when you´re tuned with your essence, you don't attach to it. Because you know that no matter what, you still as perfect as you are.
And what you are is not this personality identified with a body, but this pure presence that is prior to all experiencing.
It is with the end of seeking that you will find what you've been looking for. It is the seeking that prevents you from realizing what you already are.
So let go and just be present here and now, simply as you are, seizing every moment of it as it present's to you.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

És iluminado?



Esta pergunta será interpretada por ti de acordo com o teu nível de consciência, se não estiveres familiarizado com as questões de desenvolvimento pessoal, de espiritualidade ou mesmo de religiosidade, esta questão não fará muito sentido a não ser que se fale da quantidade de luminosidade que exista no local onde estás.

Se por outro lado estiveres familiarizado com as temáticas referidas acharás que é algo quase inalcançável. que exige muito esforço e dedicação só ao alcance de alguns, só possível aos mestres com muitos anos de prática. 

A iluminação será algo visto como um objetivo longínquo, mas que irás perseguir, pois é essa a natureza do ego, do seu jogo de busca mas não encontres. E enquanto acreditares ser apenas essa personalidade a iluminação será sempre algo distante para ti.

Podes no entanto sair desse estado dormente, despertar para a realidade da tua essência e realizar que de facto já és iluminado, já és tudo isso que poderias desejar ser. Tudo isso está disponível para ti neste momento presente, que basta uma escolha tua para experienciares isso mesmo agora.

Serás assim tão fácil?

O fácil ou difícil depende de ti, aquilo que é seguro é que é assim tão simples, é muito simples e por ser tão simples o ego faz-te duvidar da veracidade da sua existência, da sua realidade. O ego quer-te fazer crer que nada é assim tão simples, que tens de batalhar bastante para puderes ser alguém relevante, que algo assim sublime só está ao alcance de alguns seres muito especiais e o ego diz-te que não és um desses.

Então o que é isso da iluminação?

A iluminação é desfrutar da realidade como ela é, sem apego.

Tudo o que ocorre na vida é perfeito assim como é, aquilo que te distrai dessa realidade é que estás focado naquilo que desejas ser e não naquilo que és, estás de tal maneira embrenhado no jogo do ego, de busca e não encontres, que não reparas, não libertas a tua atenção para aquilo que já existe em ti neste momento. Para aquilo que és neste momento, quando o fizeres verás que tudo o que poderias desejar fica muito aquém daquilo que já és,  daquilo que é a tua essência.

Ao aceitares a realidade como ela é aqui e agora, com tudo aquilo que consideras como bom ou mau, sem apego, percebes que já és iluminado, pois em si mesmo este estado de iluminação é apenas mais um conceito do ego, pois aquilo que é a tua essência não pode ser nomeado, não pode ser descrito em palavras, pois o que quer que seja descrito em palavras não é a tua essência.

A iluminação é no entanto uma aproximação à tua essência, é o despertar do estado de dormência e o desfrutar pleno do presente como ele se apresenta. 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ao encontro de ti



Estamos permanentemente a encontrar-nos em tudo o que fazemos e em todas as pessoas que contactamos.Quando estamos a lidar com outras pessoas elas meramente estão a representar um papel "atribuído" por nós, ou seja, elas espalham situações nossas que precisamos lidar para despertar para a nossa essência.

Como essas pessoas são um reflexo do nosso interior, na verdade raramente conhecemos alguém como é de verdade, pois conhecemos apenas aquilo que projetamos nela e que ela espelha para nós. Dai que aquilo que fazemos aos outros, o modo como os tratamos diz mais sobre nós do que sobre eles.

Isso serve como uma chamada de atenção para procuramos de facto onde residem as respostas que temos procurado e esse lugar é dentro de nós. É ai que tudo o que julgamos necessitar se pode encontrar, pois já somos tudo aquilo que poderíamos ser. A única diferença reside na consciência que temos disso ou não e o nosso nível de consciência vai ditar a realidade que experienciamos enquanto humanos.

A boa notícia é que tudo é simples e perfeito assim como é, a vida que julgávamos ser algo exterior a nós e que teríamos de nos sujeitar às condicionantes externas como forma de as superar e procurar singrar através dessa superação. 

A vida não é algo que nos acontece, mas é sim aquilo que nós somos.

Como dizia S. Francisco aquilo que procuramos já existe de onde procuramos, ou seja, tudo o que achamos que nos falta já existe em nós. A questão reside naquilo que julgámos que somos, dai que seja importante conhecer quem somos de verdade. 

Quem achamos que somos é uma mera ilusão, é uma pequena representação, uma ideia limitada e não aquilo que é a nossa essência, aquilo que somos de verdade. 

Para nos conhecermos de verdade só indo dentro de nós conheceremos quem somos, é deixando de tentar ser algo que desejamos ser e aceitando quem somos que perceberemos a perfeição e completude que já somos no momento presente. 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

6 Tips for playing the ego's game





The ego is just this limited idea of yourself, you believe to be a body and the thoughts appearing in your mind.You see yourself as separate from everything and everyone, and doing that, you are playing the ego's game, where the main goal is search but not find. And you do this in all aspects of your human life, you are always searching for something in order to feel complete, be it in your relationships, your work, your spiritual journey or truth seeking. 

In itself this ego's game ain't good or bad, unless it limits you completely. When you awake to the real you you realize that it is a game and that you can have fun playing it, you can seize it as it is. 

Here are just a few tips to play this ego's game: 

1 Be aware. 
No matter what happens your essence is perfect as it is and immutable.You are unlimited and no game can hurt you, the ego can't diminish you in any way.

2 Just be present in each moment for what it is.
Sometimes the emotions that appear are good, are pleasant, and sometimes they are unpleasant, they can make you feel pain, hurt your feelings. And it's okay to be like that, it's part of the experience. It's the contrast of feelings and sensations that give meaning to the whole of it.

  3 Searching ends when you're ready.
This process of the ego to make you search for a lot of things but not getting it, allows you to evolve your awareness, everything is useful to prepare you to wake up to the real you, to your essence. And that will occur whenever you're ready for it.

4 Accept every part of yourself
Embrace the shadow that abides within you, meaning all the things you reject about yourself, all the things you wished to be different. When you reject them you give them power over you, this things will mess with your life, until you deal with them face to face and learn what's suppose to learn from them.

5 What ever you've been looking for you are it.
Your essence is perfect, you lack nothing, only a illusion of lacking exists because you believe in it. The good news is that it's part of the ego's game, you will realize that when you stop the search and let go, when you completely surrender to your Self.

6 Enjoy the ride.
Seize each moment of this human experience, put all in everything you do, don't hold nothing. Just keep reminding yourself that you are love and all it's okay. 

The ego ain't your enemy, unless you make it so.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Como deixar de ser quem não é


Aquilo que somos é perfeito e imutável, nada pode condicionar a "nossa" essência e quanto a isso nada podes fazer, aquilo que te é requerido fazer para relembrares quem és, é que te permitas deixar de ser aquilo que não és, mas que acreditas ser.

Acreditas ser apenas um corpo e a mente que o controla, ou seja, o conjunto de pensamentos que te habituaste a colecionar sobre essa personalidade que chamas de tua e que tem um nome.

Este processo que estabelecemos ao longo desta experiência humana, procurando por respostas, aqueles que as tem procurado, pois muitos de nós, ainda a maioria, continua a viver as suas vidas em piloto automático, adormecidos nessa voragem por conseguirem mais coisas, mais estatuto, e quanto mais procuram ter, mais se afastam do verdadeiro tesouro que repousa dentro delas.

Este processo é um jogo do ego, cuja única regra, ainda que inconsciente para a maioria, é busca mas não encontres. O objetivo do jogo é procurar, apenas procurar e ter a ilusão de esporadicamente encontrar algo até ao próximo objetivo de busca, perpetuando a busca sem nunca encontrar satisfação.

E a questão aqui não se trata de acabar com o jogo, pois este é natural do que é ser humano, e é perfeito que assim seja, a questão aqui, é despertar para a realidade da essência e depois desfrutar em pleno do jogo que é ser humano. 

De tudo aquilo que ele nos permite enquanto vivência de emoções e sensações que apenas neste conjugado de circunstâncias se podem concretizar, apenas nestas roupagens humanas se podem desfrutar, seja nas situações tidas como boas ou más.

A ideia de despertar é saber mais, ter mais conhecimento para que se possa concluir que nada se sabe de verdade, que o conhecimento é como é e não pode ser explicado, ou entendido na sua plena extensão pela mente humana. E nem é isso que se pede, no final, basta estar presente desfrutando de tudo o que ocorre, pelo que ocorre e que tudo é perfeito porque é o que ocorre, de outra forma não aconteceria.

Afinal não há um alguém individual, separado que possa despertar, que possa possuir a iluminação, que possa controlar a vida, pois somos tudo isso, somos vida.



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Superar o jogo do ego


 A natureza do ego é a separação, a ideia de limitação que se perpetua numa busca constante sem encontrar o que se procura, fazendo assim através dessa busca que a dormência seja o "normal".

Quero reforçar que o ego por si só não é bom,nem mau, pois por vezes, existem tendências de fazer do ego o inimigo, culpado-o de todos os infortúnios que passamos enquanto humanos. 

Isto por si só é uma prova de limitação, pois esta é a ação primordial do ego para perpetuar o seu domínio, ou seja, projetar a culpa interna no seu exterior por forma a não lidar com ele, fazendo-se iludir desse modo como sendo inocente e os outros sim é que tem a culpa. Evitando assim de enfrentar as sombras internas.

E quando aceitamos essa limitação, de ser apenas um corpo e a mente que o controla, estamos condenados a sofrer, a perecer, pois o corpo é finito, é limitado; e tem de lidar com outros seres semelhantes que lutam pelas mesmas coisas e estas são escassas, apenas os mais fortes sobrevivem e à custa dos mais fracos.

Tudo isto acontece primeiro ao nível da mente e depois projeta-se na experiência humana, este é o jogo da separação e quanto mais depressa despertares mais depressa passas a apreciar o jogo, a desfrutar do mesmo e entras no jogo divertindo-te.

A vida é simples e perfeita, e tu és vida, ela existe em ti e para ti, não é algo exterior que temporariamente te acontece.

As pessoas começam a despertar para a verdade de quem são e enveredam nessa busca pela iluminação, ou seja, caem mais uma vez na limitação do ego, pois apenas mudam o objetivo da sua busca, em vez de procurarem estatuto social, riqueza, afirmação, sobrepor-se ao seu semelhante, passam a procurar pela iluminação, pela experiência suprema de conexão ao todo, a Deus, ou qualquer outra identidade que lhes dê conforto.

E por vezes consegue essa ilusão de iluminação, de compreensão intelectual da natureza da realidade, da "verdade" profunda e no entanto aquilo que isso lhes dá é apenas um fortalecimento da separação. 

Uma espécie de superioridade sobre os restantes que não percebem a realidade, que andam adormecidos, que não se conhecem de verdade. Tudo isso é mais do mesmo, apenas com diferentes roupagens.

Pois o que quer que se pense ser a iluminação, o despertar, não o é, pois aquilo que é, é e não pode ser descrito, não pode ser nomeado, apenas pode ser experienciado. Quando se cria um conceito sobre o que é ser iluminado, isso é apenas mais uma ilusão. E pode até ser uma boa ilusão, ser prazenteiro de se experienciar, mas não é a essência.

Então, perguntam vocês, "não podemos fazer nada, pois somos  enganados pelo ego" e de facto não precisamos de fazer nada, não pelo motivo de sermos enganados pelo ego, mas sim porque já somos, em essência, tudo aquilo que poderíamos ser, somos simples e perfeitos, tal como somos, quando deixamos de lutar contra o que somos e nos permitimos fluir com a vida em todas as suas manifestações.  

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