A vida não é algo que te acontece, algo que surja de fora para dentro, a vida é quem tu és, tu és a vida e ela começa dentro de ti e expande-se para fora, espelha-se fora.
E a vida é muito mais do que apenas essa ideia que tens de ti, limitada por um corpo e o conjunto de memórias que resultam na personalidade com que te identificas, todas essas crenças e valores que servem de filtro para tudo aquilo que ocorre na tua realidade.
A vida é muito mais vasta, tu és esse espaço ilimitado de consciência onde todas as possibilidades coexistem e enquanto um ser humano tens uma visão limitada dessas possibilidades, sendo a melhor forma de expandires a tua consciência para acederes a essas possibilidades, o sentir,o vivenciar as emoções que perpassam em ti.
E para sentires tens de estar presente em cada momento da tua vida, só no agora te podes vivenciar em pleno.Tudo aquilo que sentes é apenas no agora que podes sentir, mesmo quando te focas em acontecimentos passados, as emoções que essas memórias despoletam em ti, são sentidas no presente.
O mesmo acontece quando te focas no futuro, todas as ânsias e preocupações, são vivenciadas no agora.
Para viveres de facto a tua vida escolhe focar-te no momento presente, aceita as emoções, os sentimentos que surgem no agora, como eles se apresentem, sem limitações, sem julgamentos, apenas observa as emoções que surgem em ti.
Por vezes elas serão agradáveis, por vezes serão dolorosas, mas sejam elas como forem, aceita-as e vive-as em pleno, enquanto duram. Evita resistires, isso aplica-se mais às emoções dolorosas, que procuramos fugir delas, porque dói, mas se dói é preciso deixar doer e aprender o que essa dor nos quer ensinar, aquilo que essa dor nos quer transmitir, porque se nos negarmos a viver essa dor ela voltará com mais força, com mais intensidade, até que lhe demos a devida atenção.
Fugir dos sentimentos, fugir de viver as emoções, é deixar de viver, é escolher desligar da vida.
A boa notícia é que somos o espaço ilimitado onde ocorrem essas emoções e quanto mais presentes estivermos, mais conectados à essência estamos e mais conscientes estamos para nos colocarmos na posição de observadores e descobrir que essas emoções, por mais difíceis que possam ser, não definem, nem beliscam, nem um pouco aquilo que é a nossa essência perfeita, plena de puro amor, paz e alegria.
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