terça-feira, 22 de março de 2016

Dicas para elevar a auto-estima


A auto-estima ou a falta dela, condiciona a relação que estabeleces em primeiro lugar contigo própria e depois com a realidade em que vives. A boa notícia é que és tu quem decide o que fazer com essa auto-estima, através da atenção que lhe dispensas. 

A auto-estima é dito em palavras simples amar aquilo que és, tal como és e não como desejarias que fosses ou que te dizem que deverias de ser. 

És tu quem pode cuidar da auto-estima e para isso deixo-te algumas dicas que te podem ajudar nesse processo, isto porque, ninguém existe sozinho e recorrer a ajuda é um ato de coragem e de inteligência, quando assim o sentimos necessitar.

Aceita quem és

Aceitar quem és, tal como és, é meio caminho andado para elevares a auto-estima. E isso não significa que gostes de tudo aquilo que és, mas sim que sabes que o primeiro passo para mudar o que desejas mudar passa pelo reconhecimento daquilo que és, sem escamotear nada, sem ignorar nada, sem rejeitar nada. Este aceitar significa estabelecer tréguas com a realidade e agindo com esta, procurar melhorar o que desejas melhorar.

O amor-próprio

O amor-próprio pode ser alimentado por ti, através da tua atenção, através do teu foco naquilo que gostas em ti e que consideras positivo, isto sem ignorar aquilo que não gostas. Pois aquilo que resistes persiste. Procurar esconder o que julgas ter de menos bom, não fará com que desapareça, como que por magia. O que julgas como menos bom em ti, só irás mudar na medida em que mudes a tua perceção disso que julgas como menos bom. É o teu julgamento que o considera como tal, logo mudando o teu julgamento, essa realidade muda para ti. O amor-próprio passa por amar aquilo que à partida julgas como sendo menos bom, pois isso também é parte de ti, também é vida. Através do amor tudo é superado, tudo encontra o seu lugar, nada é rejeitado.

Observa os pensamentos

O diálogo interno que ocorre em ti é importante para a forma como te percecionas, para as ideias que crias sobre ti e sobre o que te rodeia. Esse diálogo interno é esse conjunto de pensamentos que acontecem em permanência em ti. Para a maioria dos seres humanos é muito difícil desligar dos pensamentos, descolar dos pensamentos que acontecem em cada momento nas suas mentes. E isso acontece porque crêem ser aquilo que pensam que são. Mas os pensamentos tem o poder que lhes concedemos, eles acontecem em nós, mas não nos definem. Através da observação dos mesmos recuperamos poder sobre eles, não no sentido de os controlar, mas no sentido de os relativizar face ao que somos em essência. 

Confia na vida

A vida não é algo que seja externo à tua essência, algo que te vai acontecendo de fora para dentro e que possa ser controlada por outras pessoas ou circunstâncias. Estas existem na tua realidade humana, mas não do modo que acreditas existir. A realidade que acreditas ser externa, é-o apenas do ponto de vista humano, que é essa ideia de personalidade que crês ser, centrada no teu corpo e mente. Mas do ponto de vista da tua essência não existe externo e interno, tudo é vida, tudo és tu. A forma de o tornares mais consciente, desde esse ponto de vista limitado humano, é através da confiança, através da fé, se quiseres, que significa acreditar em algo para lá daquilo que é visível aos teus sentidos, para lá daquilo que possa ser provado. A vida cuida de ti, mesmo nos momentos mais difíceis em que tudo aparenta ser mau, a vida que és não te abandona, não se esquece de ti, pois não pode ignorar aquilo que é, não pode deixar de ser o que é, o que és.

Relembra quem és

O autoconhecimento conduz-te às respostas que procuras, porque na realidade nada há a melhorar em ti, pois a tua essência já é perfeita. É o facto de não teres presente aquilo que és em essência que te leva a procurar aquilo que pensas faltar em ti. E no entanto esse processo de busca não tem nada de errado por si só, porque como te disse a tua essência é perfeita, logo nada há a melhorar, nada há a acrescentar ao que já é pleno, tal como é. Apenas relembra quem és e toda a busca termina. É essa procura por respostas que te leva a mais dúvidas, a mais questionamento. A tentativa de tudo racionalizar, de tudo entender leva a uma desconfiança que te desliga da tua essência, ainda que apenas em aparência, pois não podes deixar de ser quem és em essência.

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